RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ESTÁBULO LEITEIRO
Por: Thiago Amery • 8/4/2020 • Trabalho acadêmico • 625 Palavras (3 Páginas) • 303 Visualizações
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ESTÁBULO LEITEIRO
1 – Introdução
Estábulos leiteiros são propriedades rurais produtoras de leite denominado Leite Cru Refrigerado tipo B. Entende-se por Leite Cru Refrigerado tipo B o produto integral quanto ao teor de gordura, refrigerado na propriedade rural produtora de leite e que nela permanece por no máximo 48h até o transporte para a industria de beneficiamento.
A Propriedade para ser classificada como estábulo deve apresentar algumas características quanto à localização, estrutura, sanidade do rebanho e forma de produção.
O Estábulo:
A estrutura não deve se localizar próxima a áreas produtoras de mau-cheiro. Todo estábulo necessita de currais de espera bem acabados, cercados de alguma forma, com canaletas para escoamento da água e resíduos orgânicos além de mangueiras com água sobre pressão para higienização.
O estábulo propriamente dito deve ser cercado, ter piso impermeável, possuir cochos de fácil higiene, mangueiras com água sob pressão e rede de esgoto canalizada para não constituir fonte de mau-cheiro.
Também é imprescindível a existência de dependência adequada para o leite denominada sala de leite. Neste local estará o equipamento para refrigeração do leite sendo também o local destinado para a higiene e guarda do material utilizado durante a ordenha.
A ordenha pode ser feita no próprio estábulo desde de que seja realizada por ordenhadeira mecânica. Quando está não é possível torna-se obrigatória a construção de uma dependência específica para ordenha. Esta dependência deve ter piso impermeável, paredes de altura adequada, mangueira com água sob pressão e sala de leite. Neste local a ordenha pode ser tanto mecânica com manual.
O resfriamento pode ser feito através de equipamentos de resfriamento de leite por placas ou por expansão direta.
Sanidade do Rebanho:
Cabe ao Médico Veterinário atestar sobre a sanidade do rebanho. Este deve fazer o controle sistemático de parasitoses, mastites e um controle rígido de brucelose e tuberculose.
É proibida a utilização e envio de leite para industria de animais em fase colostral, positivos para doenças infecto-contagiosas ou que estejam em tratamento com drogas possivelmente eliminadas no leite.
Higiene da Produção:
Devem ser seguidos preceitos básicos contidos em regulamentos técnicos para condições higiênico-sanitárias gerais durante a obtenção da matéria-prima observando-se, por exemplo, a localização e adequação dos currais, controle de pragas, água de qualidade, equipamentos e utensílios, proteção contra a contaminação e acondicionamento, refrigeração, estocagem e transporte da matéria-prima.
As condições higiênico-sanitárias específicas incluem a lavagem prévia das tetas do animal a ser ordenhado com água corrente, seguindo-se secagem com toalhas descartáveis e início imediato da ordenha, com descarte dos jatos iniciais de leite em caneca de fundo escuro ou em outro recipiente específico para essa finalidade.
Nos casos de alta prevalência de mastite recomenda-se adotar o sistema de desinfecção das tetas antes da ordenha,
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