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Plantas Tóxicas

Por:   •  6/4/2015  •  Resenha  •  4.392 Palavras (18 Páginas)  •  731 Visualizações

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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Centro de Ciências Agrarias, Ambientais e Biológicas

Zootecnia

Disciplina CCA 234 – Pastagem e Plantas Forrageiras

Plantas tóxicas de interesse pecuário na região Nordeste

Cruz das Almas – BA

Fevereiro de 2014

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Centro de Ciências Agrarias, Ambientais e Biológicas

Zootecnia

Plantas tóxicas de interesse pecuário na região Nordeste

Revisão de literatura como requisito da avaliação parcial da disciplina Pastagem e Plantas Forrageiras, ministrada pela Profª Drª Daniele Rebouças Santana Loures.

Cruz das Almas – BA

Fevereiro de 2014

Plantas tóxicas de interesse pecuário na região Nordeste

Poisonous plants of livestock interest in Brazilian Northeast region

Mazza¹, Pedro Henrique Soares; Santos², Rodrigo Neiva; Silva², Renata Gama.

¹ Graduando em Zootecnia pela UFRB. Bolsista PET Zootecnia. Cruz das Almas. Bahia. Brasil. E-mail: pedromazza@outlook.com

² Graduando em Zootecnia pela UFRB. Bolsista PET Zootecnia. Cruz das Almas. Bahia. Brasil. E-mail: rodrigo_n.santos@hotmail.com

³ Graduando em Zootecnia pela UFRB. Cruz das Almas. Bahia. Brasil. E-mail: renata.laizy@ hotmail.com

Resumo: A intoxicação causada por plantas tóxicas em animais de produção são conhecidas desde que os animais foram introduzidos nas pastagens naturais brasileiras pelos colonizadores. O grande impacto econômico ocasionado no setor pecuário pelas intoxicações por plantas fundamenta o crescente esforço para diagnosticar e caracterizar estas intoxicações. Impactos estes que alcançam a casa dos bilhões de reais em prejuízos. No entanto poucas plantas são responsáveis pela maioria dos casos de intoxicação identificados e existe escassez de dados sobre os prejuízos que a pecuária sofre. Os fatores epidemiológicos primordiais relacionados às intoxicações por plantas incluem palatabilidade fome, facilitação social, sede, desconhecimento, brotação após as primeiras chuvas, acesso às plantas tóxicas, dose tóxica, período de ingestão, susceptibilidade/resistência dos animais às intoxicações. No Nordeste algumas plantas se destacam como as maiores causadoras de prejuízos, como a Mimosa tenuiflora, a Amorimia (Mascagnia) spp e a Ipomoea asarifolia, que apesar de causar poucos óbitos, é a planta que causa mais intoxicações na região. Em relação às metodologias de profilaxia os principais são o controle biológico, utilização de variedades de forrageiras não tóxicas, uso de indução de resistência nos animais e utilização de animais já resistentes.

Palavras-chave: impactos econômicos, nordeste, plantas tóxicas, produção animal.

Summary: The poisoning caused by toxic plants in animal production are known since the animals were introduced in the Brazilian grasslands by the colonizers. The major economic impact on the livestock sector caused by plant poisoning, move the growing effort to diagnose and characterize these poisonings. These impacts reach billions of dollars in losses. However few plants are responsible the majority of cases of poisoning identified and there is scarcity of data about the losses that livesock suffers. The primary epidemiological factors related to plant poisoning include palatability, hunger, social facilitation, thirst, ignorance, sprout after the first rains, access to toxic plants, toxic dose, ingestion period and the susceptibility / resistance to poisoning of animals. Some plants in the Brazilian Northeast stand out as the biggest causes of damage such as Mimosa tenuiflora, the Amorimia ssp (Mascagnia) and Ipomoea asarifolia, that despite causing few deaths, is the plant that causes the most poisonings in the region. About the prophylatic methods, the main are: biological control, use of non-toxic varieties of forage, use of induced resistance in animals and use of animals already resistant.

Keywords: animal production , Brazilian northeast, economic impacts, toxic plants.

Introdução

Devido a grande extensão territorial brasileira, a produção animal é feita, em sua maioria, extensiva ou semiextensivamente, principalmente na criação de ruminantes e equinos. Desta forma os animais ficam mais susceptíveis ao contato direto com plantas tóxicas presentes nas pastagens. As intoxicações provenientes destes contatos impactam negativamente a economia do setor pecuário, o que estimula e justifica o desenvolvimento de pesquisas científicas para amenizar e solucionar estes efeitos negativos, principalmente na região Nordeste. Com isso este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão sobre plantas tóxicas de interesse pecuário na ragião Nordeste do Brasil.

Revisão de literatura

No Brasil, a intoxicação causada por plantas tóxicas em animais de produção são conhecidas desde que os primeiros portugueses e espanhóis inseriram o gado nas pastagens naturais brasileiras. A intoxicação por plantas podem afetar de forma direta e indireta a produção animal e a sua reprodução e, por consequência, a situação econômica dos produtores. Devido ao grande impacto econômico ocasionado no setor pecuário, que só na bovinocultura é presumido em um milhão de mortes todos os anos, fundamenta o crescente esforço para diagnosticar e caracterizar as intoxicações por plantas em animais de produção com a função de desenvolver técnicas de controle das mesmas para diminuir as perdas econômicas (Riet-Correa et al, 2011)

Segundo Haraguchi 2003 designam-se plantas tóxicas qualquer vegetal que ao ser introduzido em circunstâncias naturais no organismo humano ou de animais domésticos causam danos à saúde e vigor dos mesmos. A toxidez de uma planta deve-se a presença de princípios tóxicos ou substâncias químicas. Estas substâncias podem ser provenientes do metabolismo primário da planta, como toxalbuminas (curcina e ricina), ou do metabolismo secundário, como alcalóides e compostos fenólicos diversos. Além disso, o grau de intoxicação vai variar de acordo com a natureza e a dose da substancia toxica absorvida e da via de introdução.

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