A trama obras da Natureza do Tempo

A Obra A Natureza do Tempo escrita pelo biólogo Humberto Maturana nascido em 1928, crítico do Realismo Matemático e criador da teoria da autopoiese e da Biologia do Conhecer. O autor relata em sua obra A Natureza do Tempo, aborda uma refleção construtiva do se traduz o tempo, em sua linguagem, e percepção, uma abordagem elaborada como se a palavra tempo se referisse a um aspecto óbvio do mundo ou mundos que nós humanos vivemos. O tempo pode ser tornado uma questão de reflexão mostrando-nos que o tempo muda com as circunstâncias sob as quais é usada.

Maturana ainda deixa evidente que para ele a palavra tempo é adequada porque implica desde o ponto de partida a visão de que o tempo pode ser apropriadamente tratado como uma espécie de entidade independente ou dimensão da natureza. Ele considera que tal visão é plenamente adequada porque pensa que tudo quanto nós seres humanos falamos a respeito são relações que surgem em nossa operação na linguagem como um domínio fechado de coordenações consensuais recursivas de comportamentos. “Permitam-me explicar o que estou dizendo, com algumas palavras sobre a vida, linguagem e cognição e, então, responder à questão que distinções fazemos ou conotamos quando falamos de tempo?”

Vida: onde ele menciona que a vida pode aparecer e desaparecer diante de nós sem percebermos, como se o passado, presente e futuro fosse invenções diante de nossos olhos, inventado como um fundamento no qual o passado, o presente e o futuro podem acontecer. Mas a vida, o viver, acontece como agora, como um fluxo de processos de mudança. Dizer isto, portanto, é uma maneira de explicar a experiência que está sendo agora em que nos encontramos quando pedimos explicação de nosso viver, do tempo.

Linguagem: Quando se fala em linguagem Maturana usa que a linguagem é a maneira de fluir na vida juntos em coordenações consensuais recursivas de comportamento. O modo pelo qual participamos no fluxo da linguagem em qualquer instante acontece como um resultado de nossas interações naquele instante de acordo com nossa estrutura naquele mesmo instante, sendo assim tudo o que dizemos ou podemos dizer, tudo o que podemos distinguir quando fazemos o que fazemos como observadores como seres de linguagem humana, acontece como uma operação em coordenações consensuais de comportamentos.