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ATPS Produção II

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Por:   •  20/9/2014  •  1.319 Palavras (6 Páginas)  •  407 Visualizações

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AVICULTURA

No mercado consumidor interno, o brasileiro tem mudado seu hábito de consumo de carnes, passando de um país preponderantemente consumidor de carne bovina para consumidor da carne de frango. A qualidade, a imagem de produto saudável e os preços acessíveis auxiliaram na conquista dessa posição. O aumento do consumo per capitademonstra essa mudança de hábito.

Desde o inicio da produção de frangos de corte no Brasil, a cadeia produtiva do produto modernizou-se, devido à necessidade de redução de custos e aumento de produtividade, tentando com isso não perder competitividade em nível mundial. Como consequência, tem sido uma das mais organizadas do mundo, destacando-se das demais criações pelos resultados alcançados não só em produtividade e volume de abate, como também no desempenho econômico, onde têm contribuído de forma significativa para a economia do Brasil. Outro fator favorável à criação de frango no Brasil é a alta produção interna de grãos como o milho, que servem de alimento para o plantel. A atuação daEmbrapa em pesquisas de melhoramento genético e na instrução de produtores também é bastante relevante.

Em muitos países do Oriente Médio, o consumo de carne congelada de frango está fortemente associado à exploração desse mercado por empresas brasileiras. Em países como a Arábia Saudita e Israel, utilizam a palavra "Sadia" (marca da maior produtora de frangos congelados do Brasil) para designar frango congelado.

Além da Sadia, destacam-se internacionalmente marcas como Perdigão e Seara. Em 2006 teve início uma forte onda de aquisições de empresas menores por outras maiores do mesmo ramo. Em 2009 as duas maiores empresas do país Sadia e Perdigão fizeram uma fusão o que originou a Brasil Foods. Apesar das compras e fusões, a Avicultura no Brasil possui particularidades regionais e grande fragmentação de sua produção que conta com aproximadamente 350 locais de abate espalhados por todo o país, sendo que 81% do volume produzido para o mercado externo e interno se concentra em 50 locais de abate.

SUINOCULTURA

Até o inicio do século XXI, enquanto a produção mundial cresceu a uma taxa de 3,3% ao ano, a produção nacional cresceu 2,6%. Somente a partir da última década do século XX, depois da abertura comercial que possibilitou o crescimento das exportações nacionais através do incremento de tecnologias no setor, é que a suinocultura nacional reverteu esta situação, tendo crescido a uma taxa anual de 5,7%, enquanto no resto do mundo este crescimento foi de somente 2,2%.

Dois fatores são fundamentais para o comportamento negativo na produção suinícola brasileira até os anos 1990. O primeiro está relacionado a nossa baixa inserção no comércio internacional e o segundo ao nosso baixo consumo per capita.

No caso das exportações nacionais, os problemas sanitários como a peste suína clássica (que afetou os rebanhos principalmente em Santa Catarina nos anos 1980), impediu a participação mais efetiva do Brasil no mercado internacional até o ano de 1999.

Outro problema é o pequeno tamanho do comércio internacional de carne suína decorrente do alto protecionismo à produção local feito por diversos países e blocos econômicos (União Europeia e Estados Unidos) e do não consumo de carne suína por questões religiosas pelas populações muçulmana e judia.

Ainda que seja o 5º maior produtor mundial de carne suína, o consumo brasileiro fica abaixo da média mundial (16,5 kg em 2007). De fato, enquanto que o consumo per capita, em 2007, na União Europeia era de 44,3 kg, na China de 33,3 kg, nos Estados Unidos de 29,8 kg e no Japão de 19,4 kg, no Brasil foi de apenas 12,3 kg.

No Brasil, a carne bovina representa 90% do consumo total; a carne de frango, 40%, e a suína, apenas 80%. No total 210 % de carne comsumida

Os porcos foram trazidos ao Brasil por Martim Afonso de Sousa em 1532. No início, os porcos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não havia preocupação alguma com a selecção de matrizes. Com o tempo, criadores brasileiros passaram a desenvolver raças próprias. Uma das melhores raças desenvolvidas no Brasil é o Piau. É branco-creme com manchas pretas, pesa 68 kg aos seis meses, e 160 com 1 ano. Capado e velho, pesa mais de 300 kg. Destina-se à produção de carne e toucinho. O Canastrão é melhor do que a raça lusitana Bizarra, da qual descende. Outras raças desenvolvidas no Brasil incluem o Canastra, o Sorocaba o o Tatu e o Carunchinho.

Nos últimos anos, com a popularização das técnicas de melhoramento genético, o plantel brasileiro se profissionalizou. Também contribuiu a importação de animais das raçasBerkshire, Tamworth e Large Black, da Inglaterra, e posteriormente das raças Duroc e Poland China. A partir da Década de 1930 chegaram as raças Wessex e Hampshire, e depois o Landrace e o Large White.

O Brasil é um grande exportador de carne suína, tendo exportado 60 mil toneladas em 2002. Seus maiores clientes são a Rússia, a Argentina e a África do Sul. Em 2004, o mercado encontrava-se em uma crise de

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