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Conservação dos Testudines

Por:   •  8/11/2015  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  326 Visualizações

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Conservação dos Testudines

        Os quelônios apresentam baixas taxas de crescimento e precisam de longos períodos para atingir a maturidade, levando-os ao risco de extinção.

        Os maiores jabutis são encontrados nas ilhas Galápagos e Aldaba, devido ao isolamento das terras, já que a colonização de ilhas por humanos acaba gerando a predação de ovos e filhotes de jabutis devido aos animais domésticos.

        Um método, eficaz de conservação de espécie de Testudines ameaçados é a reprodução em cativeiro e soltura rigorosamente controlados. Esse método pode ser observado, após os Testudines, em 1985 e 1994, serem deslocados a estação de reprodução na ilha de Santa Cruz, devido a uma queimada na ilha de origem, e em 1960 onde foi encontrado apenas 14 individuo que não se reproduziam há anos, os mesmos foram transferidos para cativeiros e em 2000 já haviam nascido 1000 filhotes.

        Na China os quelônios, devido a servirem como alimentos, estão seriamente ameaçados, pois em apenas dois entrepostos ou alimentos estima-se que 290.000 quelônios sejam consumidos por ano, chegando em torno de 12 milhões de quelônios vendidos por ano em toda a China.

        Os Testudines além de servirem como alimentos também estão ameaçados por outros fatores como: contrabando, perda do seu habitat natural, morte nas estradas e alvos quando estão nos banhos de sol. Isso ocorre, não só na China, mas em Madagascar, Japão, Europa, América do Norte e EUA.

Tartarugas doentes

        O jabuti do deserto é um dos maiores quelônios terrestres da América do Norte. Ele é encontrado no canto sudoeste de Utah, no terço sudoeste do Arizona, partes adjacentes de Nevada e da Califórnia e se estende para o Sul até o México.

        Mas devido à atividade invasiva dos humanos nos desertos, as populações de jabutis do deserto, começaram a cair em 1990 chegando a uma perda de 70% entre 1979 a 1989 nos desertos de Mohave e Colorado. Essa queda nas populações aumentou com o aparecimento da doença das vias respiratórias superiores, nos jabutis do deserto, levando-os a morte. Essa doença começa com apenas um corrimento nasal que após passa a espuma, os animais ofegam para respirar, param de comer, definham e morrem.

        Em 1988, os jabutis do deserto, de Condado de Ken apresentaram pela 1ª vez os sintomas da doença e em apenas um ano 627 jabutis selvagens morreram, restando apenas 43% dos jabutis vivos em seu habitat natural.

        Através de culturas de bactérias das narinas desses indivíduos infectados, encontrou-se como agente patogênico a bactéria Mycoplasma. Essa bactéria talvez tenha chegado aos quelônios selvagens pelos quelônios domésticos, já que os mesmo são criados como estimação, sendo essa infecção acelerado pelo mau estado físico dos jabutis selvagens, devido a degradação do habitat e de seca prolongada.

        A doença foi registrada atualmente em uma população de jabutis-toupeira da ilha Sanibel, ao largo da costa da Flórida, devido à soltura de animais, possivelmente infectados utilizados em corridas até 1978.

        Por isso, ao soltar animais criados em cativeiros em ambientes naturais deve-se ter muito cuidado para que os mesmos não estejam infectados, até mesmo as vestimentas dos tratadores podem carregas os agentes patogênicos, sendo assim, deve ser providenciado um vestiário onde os tratadores possam se lavar e trocar de roupa ao entrar e sair dos cativeiros.  

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