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DOENÇAS GENÉTICAS

Por:   •  29/5/2015  •  Seminário  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  883 Visualizações

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DOENÇAS GENÉTICAS

1) Classificação das Doenças Genéticas

        - Monogênicas = um único gene

        - Multifatoriais = vários genes + efeito ambiental

        - Alterações Cromossômicas = grandes alterações no genoma

  • Apresentação das Doenças Genéticas

        - Quadros Clínicos de Apresentação ao Nascimento

        - Quadros Clínicos de Apresentação Pós-Natal (EIM) 

2) Epidemiologia

* 5/1000 crianças morrem no primeiro ano de vida por doenças de causa genética  maior gravidade e investigação mais elaborada

* cerca de 6% óbitos crianças < 1 ano tem etiologia hereditárias

3) Investigação Clínico-Laboratorial

- análise clínica do fenótipo 

         quadro dismórfico 

  • medidas corporais (peso, estatura, proporções e envergadura)
  • pele (discromia, lesões papulares, vesiculosas, bulhosas, cicatriciais e queratinizantes, elasticidade)
  • crânio e couro cabeludo
  • face (geral, olhos/região orbital, pavilhão auditivo, nariz, filtro/boca, pescoço, tórax, abdome, genitália, membros, coluna  

 alteração funcional: atraso do desenvolvimento psicomotor, regressão neurológica, convulsões)

  quadro misto

- história gestacional e familiar (heredograma)

- diagnóstico laboratorial (bioquímica, eletroforese, citogenética, biologia molecular)

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS DOENÇAS GENÉTICAS

a) Métodos bioquímicos

 Ex: teste de Brewer (deficiência de G6PD); Benedict (galactosemia, intolerância à frutose); Cloreto férrico (fenilcetonúria, tirosinemia, hiperglicinemias); Nitrosonaftol (tirosinemia); Teste do Azul de toluidina (mucopolissacaridoses)

b) Eletroforese

Ex: talassemias, anemia falciforme, deficiência de G6PD, ...

[pic 1]

        

        

c) Citogenética        

- estudo do cariótipo do indivíduo

- cultura de células (sangue periférico, do cordão umbilical, pele, líquido aminiótico, ...)

- técnicas de bandeamento: perfil de bandas nos cromossomos

  • Bandeamento G: tripsina e coloração pelo Giemsa  bandas claras e escuras
  • Bandeamento Q: quinacrina-mostarda/ microscopia de fluorescência  bandas brilhantes e opacas (bandas Q)
  • Bandeamento R: calor e coloração Giemsa  bandas claras e escuras (bandas R) = inverso das bandas G ou Q
  • Bandeamento C: cora região centromérica e outras regiões de heterocromatina
  • Bandeamento de alta resolução: análise de cromossomos pró-metafásicos
  • Citogenética molecular (FISH): usa sondas de DNA específicas

[pic 2]

d) Biologia Molecular

- Reação em cadeia da polimerase (PCR)

- amplificação de uma seqüência de DNA específica

[pic 3]

[pic 4]

Alguns distúrbios genéticos que podem ser detectados antes do nascimento

Distúrbio

Incidência

Herança

Fibrose cística

1 em 2.500 indivíduos da raça branca

Recessiva

Hiperplasia adrenal congênita

1 em 10.000

Recessiva

Distrofia muscular de Duchenne

1 em 3.300 nascimentos do sexo masculino

Ligada ao cromossomo X

Hemofilia A

1 em 8.500 nascimentos do sexo masculino

Ligada ao cromossomo X

Alfa e beta-talassemia

Varia amplamente, mas está presente na maioria das populações

Recessiva

Doença de Huntington

de 4 a 7 em 100.000

Dominante

Doença renal policística (tipo adulto)

1 em 3.000 por diagnóstico clínico

Dominante

Anemia falciforme

1 em 400 indivíduos da raça negra nos Estados Unidos

Recessiva

Doença de Tay-Sachs (gangliosidose GM2)

1 em 3.600 judeus Ashkenazi e francocanadenses; 1 em 400.000 em outras populações

Recessiva

Crom

Doença

Crom

Doença

1

Doença de Gaucher

11

Diabettes mellitus, Acatalasemia

3

MPS IV, Alcaptonúria

12

MPS III, Fenilcetonúria

4

MPS I, PKU (dhp redutase), DM facioscapulohumeral

15

Albinismo tipo II

5

MPS VI

16

MPS IV

7

MPS VII, Diabettes mellitus tipo II

20

Diabettes

8

Hipotireoidismo hereditário

X

MPS II

9

Albinismo, Galactosemia

Importância do Diagnóstico Laboratorial

- Auxílio no diagnóstico diferencial

- Auxílio à precisão no diagnóstico

- Melhora na qualidade do acompanhamento e prevenção de complicações

- Possibilidade de determinação da etiologia hereditária ou não

- Possibilidade de redução de procedimentos médicos desnecessários

- Início mais precoce do tratamento

- Aconselhamento genético

Influência da idade materna e probabilidade de ter um filho com anormalia cromossômica

 

Idade da Mãe

Risco de Síndrome de Down

Risco de Anomalia Cromossômica

 

20

1 em 1667

1 em 526

 

21

1 em 1667

1 em 526

 

22

1 em 1429

1 em 500

 

23

1 em 1429

1 em 500

 

24

1 em 1250

1 em 476

 

25

1 em 1250

1 em 476

 

26

1 em 1176

1 em 476

 

27

1 em 1111

1 em 455

 

28

1 em 1053

1 em 435

 

29

1 em 1000

1 em 417

 

30

1 em 952

1 em 384

 

31

1 em 909

1 em 384

 

32

1 em 769

1 em 323

 

33

1 em 625

1 em 286

 

34

1 em 500

1 em 238

 

35

1 em 385

1 em 192

 

36

1 em 294

1 em 156

 

37

1 em 227

1 em 127

 

38

1 em 175

1 em 102

 

39

1 em 137

1 em 83

 

40

1 em 106

1 em 66

 

41

1 em 82

1 em 53

 

42

1 em 64

1 em 42

 

43

1 em 50

1 em 33

 

44

1 em 38

1 em 26

 

45

1 em 30

1 em 21

 

46

1 em 23

1 em 16

 

47

1 em 18

1 em 13

 

48

1 em 14

1 em 10

 

49

1 em 11

1 em 8

Dados baseados em: Hook EB, “Rates of chromosome abnormalities at different maternal ages” Obstetrics and Gynecology 58:282-285, 1981; e Hook EB, Cross PK, Schreinemachers DM, “Chromosomal abnormality rates at amniocentesis and in live-born infants”, Journal of the American Medical Association 249(

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