ESTADOS DE ATIVIDADE CEREBRAL – SONO, ONDAS CEREBRAIS E EPILEPSIA
Por: Marcelo Riddle • 5/12/2016 • Trabalho acadêmico • 6.271 Palavras (26 Páginas) • 818 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
CAMPUS MÉDIO SOLIMÕES
INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ESTADOS DE ATIVIDADE CEREBRAL – SONO, ONDAS CEREBRAIS E EPILEPSIA
COARI
2014
LIDIA ARAÚJO SILVA
LUCAS DA SILVA ALMEIDA
MARCELO BRENDEW SOUSA DE OLIVEIRA
ESTADOS DE ATIVIDADE CEREBRAL – SONO, ONDAS CEREBRAIS E EPILEPSIA
Projeto solicitado pela Professora Dra. Grasiely F. Borges, para obtenção de nota parcial na disciplina de Fisiologia Humana.
Monitora: Juliberta Alves de Macêdo
COARI
2014
LISTAS DE IMAGENS
FIGURA 1. Diferentes tipos de ondas cerebrais no eletroencefalograma normal.........8
FIGURA 2. Substituição do ritmo alfa por ritmo beta assincrônico e de baixa voltagem quando os olhos são abertos........................................................................................9
FIGURA 3. Efeitos dos diferentes graus de atividade cerebral no ritmo básico do eletroencefalograma...................................................................................................12
FIGURA 4. Mudanças progressivas nas características das ondas cerebrais durante os diferentes estágios de vigília e sono......................................................................13
FIGURA 5. Eletroencefalograma em diferentes tipos de epilepsia.............................20
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................5
- JUSTIFICATIVA.....................................................................................................6
- OBJETIVO..............................................................................................................7
- OBJETIVOS GERAIS......................................................................................7
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................7
- CONTEÚDO............................................................................................................8
- ONDAS CEREBRAIS.......................................................................................8
- ORIGEM DA ONDAS CEREBRAIS...............................................................10
- O EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE ATIVIDADE CEREBRAL NA FREQUÊNCIA DO EEG.................................................................................11
- MUDANÇAS NO EEG NOS DIFERENTES ESTÁGIOS DE VIGÍLIA E SONO.............................................................................................................12
- SONO.............................................................................................................13
- DOIS TIPOS DE SONO – SONO DE ONDAS LENTAS E COM MOVIMENTOS RÁPIDOS DOS OLHOS (REM)......................................13
- SONO DE ONDAS LENTAS......................................................14
- SONO REM (SONO PARADOXAL, SONO DESSINCRONIZADO) ....................................................................14
- TEORIAS BÁSICAS DO SONO............................................................15
- ACREDITA-SE QUE O SONO SEJA CAUSADO POR PROCESSO INIBITÓRIO ATIVO.....................................................15
- CENTROS NEURONAIS, SUBSTÂNCIAS NEURO-HUMORAIS E MECANISMOS QUE PODEM CAUSAR O SONO – POSSÍVEL PAPEL ESPECÍFICO PARA SEROTONINA...................................16
- LESÕES EM CENTROS PROMOTORES DE SONO PODEM CAUSAR VIGÍLIA INTENSA............................................................16
- OUTRAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS POSSIVELMENTE RELACIONADAS AO SONO............................17
- POSSÍVEIS CAUSAS DO SONO REM......................................17
- CICLAGEM ENTRE OS ESTADOS DE SONO E VIGÍLIA...................17
- EFEITOS FISIOLÓGICOS DO SONO...................................................18
- EPILEPSIA.....................................................................................................19
- EPILEPSIA TIPO GRANDE MAL.........................................................19
- EPILEPSIA TIPO PEQUENO MAL.......................................................21
- EPILEPSIA FOCAL..............................................................................21
- METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS...............................................................23
- DIVULGAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO.......................................................................24
RESULTADOS ESPERADOS...................................................................................25
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26
INTRODUÇÃO
O conhecimento da composição de frequências da atividade elétrica cerebral é elemento fundamental tanto em pesquisa quanto em aplicações clínicas do eletroencefalograma (EEG) (KELMANN, et al, 2012). Um dos aspectos que será destacado pelo grupo com base nos conhecimentos sobre EEG para os alunos do 2º período do curso de Fisioterapia, é a medição da atividade cerebral durante o período de vigília-sono, enfatizando os testes de polissonografia, e transmitir os conceitos básicos relacionados à epilepsia.
A questão acerca das atividades cerebrais com relação as ondas de vigília-sono tem intrigado neurocientistas desde sempre, e ainda não está resolvida. E tem também levado a um grande interesse científico, não só pelas razões do sono, que é uma necessidade diária, mas também devido aos mecanismos utilizados pelo sistema nervoso para produzi-lo infalivelmente dia após dia (LENT, 2005).
A polissonografia é uma técnica que faz o registro gráfico de múltiplas variáveis fisiológicas ao longo do tempo de sono, e este registro pode ser feito tanto no período noturno quanto diurno. As variáveis a serem registradas pelo exame devem ser escolhidas conforme a suspeita clínica relacionada aos sintomas do paciente. Os exames polissonográficos geralmente são feitos em laboratórios especializados, já que os exames são acompanhados durante todo o tempo por um técnico treinado. Um especialista ou técnico treinado em polissonografia irá analisar visualmente todos os dados e marcar os eventos pertinentes para que estes sejam colocados em tabelas e/ou gráficos pelo software de análise (BUSTAMANTE, 2006).
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