Isolamento por diluição em série
Por: Luana Marques • 23/11/2018 • Relatório de pesquisa • 1.106 Palavras (5 Páginas) • 413 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS – EQA CURSO DE ENGENHARIA BIOQUÍMICA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA II | [pic 2] |
Isolamento Por Diluições Em Série
Jenyfer Conceição (117844)
Luana Marques (115803)
Rio Grande, 2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Resultado do isolamento da microalga Chlorella......................................................5
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Diluições seriadas da microalga Chlorella................................................................5
SUMÁRIO
RESUMO 3
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVOS 4
3. MATERIAL E MÉTODOS 4
3.1 Material 4
3.3 Procedimento Experimental 4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4
5. CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6
RESUMO
A realização da aula prática foi empregada com o intuito de realizar diluições seriadas para o isolamento microalga Chlorella, vários fatores podem gerar interferência no resultado do experimento, como mau uso de materiais ou alguma contaminação, o método em si é comum sua utilização em laboratórios e eficaz para o isolamento.
Palavras Chaves: Microrganismos, inóculo, reprodução celular.
- INTRODUÇÃO
O mundo microbiano é relativamente uma área nova no meio da ciência que logo se faz parecer a importância de estudar e conhecer mais os microrganismos, com os trabalhos de Pasteur, houve uma explosão de descobertas na microbiologia. O período de 1857 a 1914 foi propriamente chamado de Idade de Ouro da Microbiologia. Durante esse período houveram avanços rápidos, que levaram ao estabelecimento da microbiologia como uma ciência e trouxeram grandes avanços, principalmente na área da saúde, para a humanidade (TORTORA, et al. 2012).
Dentre as diversas formas de isolamento de determinado microrganismos existentes a diluição seriada que é uma técnica que permite o isolamento de microrganismos quando estes estão em uma concentração muito elevada no meio, considerando que cada colônia formada no meio de cultivo é originadora de uma unidade formadora de colônia (UFC.m-1), quando o meio muito concentrado as colônias se sobrepõe é necessário que diluições seriadas sejam feitas afim de que a proporção células/soluto sejam adequadas à separação celular (COELHO, 2015).
As microalgas como por exemplo a Chlorella que é uma alga unicelular de água doce pertencente à classe Chlorophyceae, ordem Chlorococcales e família Oocystaceae (Hoek et al., 1995) são microrganismos fotossintéticos que com o cultivo adequado pode-se obter produtos a partir da sua biomassa como proteínas, carboidratos, corantes, antioxidantes, ácidos graxos, enzimas e polímeros. Essas substâncias bioativas são extraídas a partir de cultivos em grande escala, nas chamadas “biorefinarias”, esse cultivo em grande escala parte de um cultivo menor que pode ser originado até mesmo de uma única célula que antes fora isolada (JUNIOR, 2007).
2. OBJETIVOS
Isolar a microalga Chlorella a partir da técnica de diluições em série.
3. MATERIAL E MÉTODOS
- Material
- Tubo de ensaio; Algodão; Meio de cultivo BG-11; Micro-organismo Chlorella sp.;
Estantes para tubo de ensaio; Placa de Elisa; Pipetas graduadas e automática; Ponteiras;
Estufa para cultivo de microalgas.
3.3 Procedimento Experimental
- Realizou-se a contagem de células presentes no inóculo de microalga com o auxílio de câmara de Neubauer;
- A partir desta contagem recolheu-se 1,0 mL da amostra original e esta alíquota foi colocada em tubo de ensaio contendo 9,0 mL de meio de cultivo.
- Esse tubo que passa a ter 10,0 mL de volume foi homogeneizado. Em seguida transferiu-se 1,0 mL da mistura para um segundo tubo de ensaio contendo 9,0 mL de meio de cultivo.
- Essa diluição foi realizada até que obteve-se determinada concentração de células por mL e que possibilitou a transferência de aproximadamente 0,350 mL para cada poço da placa de Elisa que resultou a quantidade de 1 célula por poço.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Realizou-se na aula prática diluições em série que possibilitaram a concentração de 1 célula a cada 300 µm (0,3 mililitros). As diluições partiram de uma contagem celular por câmara de Neubauer pré-estabelecida e foram devidamente realizadas como demonstra a Tabela 1.
TABELA 1– Diluições seriadas da microalga Chlorella
Diluição | Proporção amostra/meio (mL) | Concentração final (célula/ mL) | |
1 | - | 3,3×106 | |
2 | 1:9 | 3,3×105 | |
3 | 1:9 | 3,3×104 | |
4 | 1:9 | 3.300 | |
5 | 1:9 | 330 | |
6 | 1:9 | 33 | |
7 | 1:9 | 3,3 |
Como resultado obteve-se que a cada 1 ml a concentração estabelecida foi 3,3 células assim a cada 0,3 ml obtemos 1,1 células.
Após o tempo de repouso na estufa a placa de Elise, contendo 1 célula a cada poço, deveria apresentar o resultado aparente de crescimento em todos os poços da placa, o ocorrido foi diferente do esperado como demonstra-se na Figura 1.
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