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O Aluno “Docente”: Possibilidades e Desafios do Estágio

Por:   •  29/4/2019  •  Resenha  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  1.994 Visualizações

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Nome: Marilay Jacqueline Zachesky

RGM: 19779208

Atividade Reflexiva - Unidade: O Aluno “Docente”: Possibilidades e Desafios do Estágio  - Unidade I

Polo: Ponta Grossa

A docência é uma atividade complexa, permeada por aprendizagens, rupturas e permanências. Sendo complexa, há aspectos que podem ser facilitados, mas também ocorrem dificuldades. Dessa forma, não há como definir unicamente o ensino de Ciências ou de qualquer disciplina como sendo fácil ou difícil, mas pormenorizando conteúdos, níveis de aprendizagem e ferramentas.

Para Zancul (2008), o ensino de Ciências não deve focar atenção somente na teoria, mas gerar atratividade e aprendizagem por meio da experimentação. A prática, no ensino de ciências, pode ser articulada a aulas-passeio, análises em laboratório ou mesmo outras formas de experimentação, que podem ser usadas no espaço escolar ou na comunidade ao entorno.  Em suas palavras, “os conteúdos da área de Ciências são parte da cultura elaborada para o conhecimento do mundo que nos rodeia” (ZANCUL, 2008, p.64).

Fourez (2016) concorda com essa perspectiva, mas enfatiza que diversos estudos de caso realizados no Brasil apontaram predominância de sistemas tradicionais de ensino, com pouca variabilidade prática. Tal processo seria uma das causalidades da crise do ensino de Ciências, no Brasil. Para o autor, seria necessário aproximar teoria e prática e exercer hábil e criativa transposição didática, respeitando as especificidades de cada aluno ou turma.

Portanto, a dimensão prática da aprendizagem pode corroborar para aulas mais atrativas da disciplina de Ciências. O livro didático não deve ser visto como manual, assim como não deve ser utilizado como mero adereço da aprendizagem. Entretanto, é importante que o docente promova o espírito investigativo dos alunos, utilizando-se de ferramentas variadas, tecnologias direcionadas, diferentes formas didáticas de aprendizagem e uma avaliação coerente com o que foi ensinado.

As aulas-passeio podem ser formas interessantes de estimular ou aprofundar um determinado conhecimento, assim como atividades de vivência direta (experiências, contato com outras realidades) ou indireta (dinâmicas, jogos de conteúdo, dentre outras). Ademais, é importante que o docente busque capacitação constante para que haja especialização de suas atividades, assim como novas ideias possam ser desenvolvidas para aprimoramento prático do saber científico.

Referências

FOUREZ, Gérard. Crise no ensino de ciências?. Investigações em ensino de ciências, v. 8, n. 2, p. 109-123, 2016.

ZANCUL, Maria Cristina de Senzi. O ensino de ciências e a experimentação: algumas reflexões. Quanta ciência há no ensino de ciências, p. 63, 2008.

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