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OS INVERTEBRADOS EM AUDIOVISUAIS PRODUZIDOS POR ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO

Por:   •  29/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  20.241 Palavras (81 Páginas)  •  140 Visualizações

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RENATO CAMPOS VIEIRA OS INVERTEBRADOS EM AUDIOVISUAIS PRODUZIDOS POR ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Mariana Brasil Ramos Florianópolis 2014

RENATO CAMPOS VIEIRA OS INVERTEBRADOS EM AUDIOVISUAIS PRODUZIDOS POR ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de “Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas” e aprovado em sua forma final pelo Programa Curso de Ciências Biológicas. Florianópolis, fevereiro de 2014. ________________________ Prof.ª Dr.ª Maria Risoleta Freire Marques Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas Banca examinadora: _______________________________ Prof.a Dr.a Mariana Brasil Ramos Presidente _______________________________ Prof.a Ma. Luana Von Linsingen Membro titular _______________________________ Prof.a Marinilde Tadeu Karat Membro titular _______________________________ Prof. Me. Eduardo Silveira Suplente

AGRADECIMENTOS O momento de agradecimento é um daqueles momentos que você para e olha para trás e vê todo o caminho percorrido, todas as experiências, aventuras e aprendizado adquiridos nesses rápidos cinco anos de graduação. Quando entrei no curso de Ciências Biológicas não imaginava o quão rápido iria passar, não imaginava também o quanto de coisas boas passariam pela minha vida. Pode até ser clichê essa frase, mas “a época da faculdade é a melhor época da sua vida” com certeza. Quantos amigos vou levar para o resto da minha vida, quantos professores quero manter contanto sempre, e claro, quanto conhecimento adquirido! É difícil agradecer todo mundo, mas quero agradecer primeiramente aos meus pais, que apesar dos conflitos, estão sempre preocupados com o meu bem-estar e sempre dispostos a ajudar. Quero agradecer ao meu irmão e cunhada, mesmo não tendo tanta proximidade são parte da família e sei que a qualquer momento que eu precisar eles estarão dispostos a me ajudar também. Agora a parte dos amigos! Primeiramente, claro, um agradecimento à Beatriz Pereira, pois sem ela ao meu lado, sempre disposta a ajudar, acho que não chegaria tão longe nesse curso. Um muito obrigado também ao nosso grupo da turma 2009.1, Mime, Gil, Ana, May, Ricardo, Araca e todos os outros amigos dessa turma maravilhosa que entrei. À Mariãn, minha querida, obrigado por me agüentar nas aulas de botânica e por topar pagar mico nas mostras de música da Biologia, ao Thyago pelas parcerias nas festas, me ajudando a rir e descontrair nos momentos tensos do curso, ao Dani pela longa amizade e parceria e Prici, a agregada mais linda. Tantas pessoas que conheci de outras turmas que, mesmo não convivendo diariamente na mesma sala, viraram amigões: Xuxa, Di, Flavinha, Lê, Thami, Camis, Pi, Alceu e todos os outros que não lembro agora, um obrigado especial. Aos calouros Oms, Laís, Gabriel, Rizzo, Mari Bessel que proporcionaram ótimos momentos de risadas nesse final de curso e aos veteranos que desde que entrei no curso se tornaram meus amigões. Jana, não me esqueci de você tá? Um obrigado por você fazer parte disso tudo também.

Agradeço também aos formandos 2013-2, Lari, Jú, Ronda, Lê Zampieri, Japa, Rafa, Rafiusk, Panda, Anas, Thaynara, não imaginava

que iria me formar com uma turma tão legal, esses momentos finais foram ótimos ao lado de vocês.

Quero agradecer a Margherita, a quem eu tenho uma admiração enorme, por ter me ensinando tanta coisa durante boa parte da graduação. Aos colegas de laboratório, Cris, Pri, Peu, Erik e principalmente à Dani, pela paciência e pelos momentos de descontração, e por ter sido minha co-orientadora me ajudando muito na graduação e nos trabalhos no Laboratório. Agradeço ao Paulo Hofmann por finalmente ter feito entrar na minha cabeça a genética, tão temida por mim no ensino médio. A todos os outros professores que me ajudaram a clarear o pensamento em disciplinas antes tão obscuras. À Aninha, nossa paraninfa querida, que além de paraninfa é uma amigona que quero manter contato pra sempre.

Por fim, os últimos agradecimentos, porém não menos importantes, ficam para o pessoal da Educação, com quem trabalhei no último ano da graduação e que me acolheram de forma muito prazerosa. À Carol Moura que me ajudou a realizar todo este trabalho, sendo minha dupla de estágio. A todo o pessoal do grupo OBEDUC, foi muito bom trabalhar com todos vocês. À Mari Brasil, pela paciência em orientar um ex-aluno de laboratório e por ter me ajudado nos assuntos da área da Educação, e por fim, dar vida a esse trabalho. Ao professor do IFSC Marcelo, por ter permitido a realização dessa pesquisa e a todos os alunos que participaram e autorizaram a utilização dos dados nesse trabalho, sem eles nada disso teria acontecido. Agradeço também à Luana, Marinilde e Eduardo por terem topado fazer parte da banca.

RESUMO Grande parte dos invertebrados possui imagem predominantemente pejorativa diante da sociedade. Na perspectiva dos Estudos Culturais, podemos afirmar que tal imagem depreciativa é influenciada pelos meios de comunicação, pela escola, pelo conhecimento popular disseminado nas relações interpessoais. Nesse sentido, todas as instâncias da sociedade podem ser vistas como pedagógicas, pois contribuem para a formação de significados e sujeitos em relação a uma diversidade de temas, dentre eles os invertebrados e estas maneiras depreciativas de compreendê-los. Podemos ver isso em filmes de terror, crenças populares e até mesmo no ensino de biologia. Outros modos de estabelecer relações e significados com/para estes organismos raramente são estudados no ensino formal, como por exemplo, enfatizar a estética desses animais como algo positivo, enfatizar relações benéficas entre ser humano e invertebrado, mostrar a sua importância ecológica, etc., sendo que na maioria das vezes o único interesse para o ser humano é apenas econômico. Colaborando para a manutenção destas visões, muitas escolas ensinam os invertebrados na forma de classificações, nomes difíceis e idéias fragmentadas – modelos que poucas vezes estão relacionados à vida dos estudantes. Nesse sentido, o objetivo do estudo é o de identificar os significados construídos sobre os invertebrados por estudantes do Ensino Médio, após um trabalho pedagógico que busque trazer outros sentidos que não os mais tradicionais, visando ampliar o repertório dos estudantes em relação a esses organismos. A pesquisa baseou-se, sobretudo, na análise de vídeos produzidos pelos próprios estudantes em uma sequência de 10 aulas ministradas pelo pesquisador em um instituto público

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