[pic 1][pic 2] | ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO II OBSERVAÇÃO E CO-PARTICIPAÇÃO EM SALA DE AULA |
Curso | Licenciatura em Ciências Biológicas | Sem. |
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Disciplina | EDCB34 – Estágio Supervisionado II em C. Biológicas | Turno |
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ELEMENTOS ESSENCIAIS |
- CAPA (atender às especificidades da ABNT)
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- FOLHA DE ROSTO
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- SUMÁRIO
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- INTRODUÇÃO: justificar e fundamentar teoricamente a importância da observação e da co-participação nos estágios supervisionados para a formação da identidade docente. Perguntas a serem respondidas nesta parte do texto: 1. O que você pretende estudar no decorrer do desenvolvimento do seu relatório de co-participação? (Objeto de Estudo); 2. Que pergunta você pretende responder no decorrer do desenvolvimento da sua co-participação? (Problema); 3. Por que você escolheu este Objeto de Estudo? De que maneira ele é relevante e quais seus impactos no contexto do campo de estágio? (Justificativa); 4. Como você pretende responder a pergunta que formulou? Quais passos e quais instrumentos pretende utilizar? (Metodologia - pesquisa-ação: recursos, conteúdos mobilizados, materiais utilizados, avaliação dos resultados, etc.); 5. Qual a finalidade do seu relatório de co-participação em estágio?
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- RELATO MEMORIALÍSTICO DE ITINERÂNCIA CURRICULAR FORMATIVA, ARTICULADO AOS OBJETIVOS DA PESQUISA DE CO-PARTICIPAÇÃO: tópico dedicado a uma verdadeira "contação de história" na qual sua itinerância curricular formativa é o enredo. Adote marcadores temporais e espaciais, tentando contextualizar o leitor do seu trabalho. Alguns marcadores podem ser adotados para começar a contar sua história, por exemplo: Eu estudante escolar; Eu estudante universitário de Biologia, Eu estagiário do laboratório; Eu co-participante escolar, etc., marcadores que sejam expressivos das identificações assumidas ao longo da Vida. Esses diferentes momentos/marcadores podem te ajudar a contar um pouco de sua história em cada uma dessas fases de modo mais detalhado. Para iniciar, as seguintes perguntas podem te auxiliar: I – Qual a dimensão temporal de cada momento vivido e narrado? II – Quais as experiências consideradas construtivas nesses períodos? E as que marcaram negativamente? III – Quais as características das instituições presentes nos relatos de cada momento? IV – Quais os aspectos relativos à socialização? (tipos de colegas, ambiente social vivido/percebido etc.). V - Quais as características pedagógicas das instituições vividas em cada um desses momentos? V – Como caracteriza a atuação dos professores em cada um desses períodos? VI – Quais as expectativas em relação à sua atuação profissional? VII - Como as experiências vividas nos mais variados espaços educacionais formais e não formais forjam/forjaram, em você, a identidade de Professor de Biologia? VIII - Quais elementos e aspectos que considera/considerou relevantes na sua formação como professor ao longo destes anos na Universidade? IX - Quais suas expectativas em relação às ressonâncias do projeto de estágio e co-participação na aprendizagem dos estudantes? O objetivo é registrar aquilo que lhe fez/faz sentido ao longo destes anos de estudo, sobretudo, neste momento de co-participação no espaço escolar.
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- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: elaboração de texto argumentativo no qual deverá ser apresentado e discutido os debates teóricos relativos aos seguintes temas: papel da escola e do Ensino de Ciências no cenário sociopolítico contemporâneo; relações entre diferentes formas de conhecimento do/no mundo e produção do conhecimento escolar; importância/conceito do ato pedagógico no espaço escolar, o campo do currículo e sua instituição no espaço escolar; abordagens e técnicas de ensino em Ciências Biológicas; métodos de avaliação e avaliação da aprendizagem escolar de ciências, etc.;
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- CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA UNIDADE ESCOLAR: ver ficha de cadastro /roteiros de investigação; análise crítica das experiências formativas vividas nos espaços e tempos observados; caracterização pedagógica e análise das situações de aprendizagem observadas/vividas;
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- PROJETO DE INTERVENÇÃO/CO-PARTICIPAÇÃO: título/tema do projeto, objetivos, apresentação de proposta de intervenção pedagógica estruturada com base na fundamentação teórica anteriormente trabalhada; apresentação das ações a serem empreendidas ou materiais a serem elaborados e aplicados (sequências didáticas e de ensino, organizadas por encontro; materiais curriculares e avaliativos - testes, textos curriculares, vídeos, etc.), com recursos e materiais a serem utilizados; cronograma de execução da intervenção contendo duração, dias do mês de execução, “conteúdos trabalhados”, objetivos, etc. proposta de acompanhamento e diagnóstico da aprendizagem (referencial teórico e possíveis instrumentos de avaliação) em relação à intervenção feita.
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- CONSIDERAÇÕES FINAIS
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- REFERÊNCIAS
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- APÊNDICES
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O TERMO CONTEÚDOS...
O termo “conteúdos” normalmente é utilizado para expressar aquilo que deve se aprender, mas em relação quase que exclusiva aos conhecimentos das matérias ou disciplinas clássicas e, habitualmente, para aludir àquelas que se expressam no conhecimento de nomes, conceitos, princípios, enunciados e teoremas.
Porém, dentro da concepção de educação como formação integral, os “conteúdos” não se reduzem unicamente às contribuições das disciplinas ou matérias tradicionais. Devemos nos desprender desta leitura restrita do termo “conteúdo”, e entende-lo como tudo quanto se tem para aprender a alcançar determinados objetivos que não apenas abrangem as capacidades cognitivas, mas também ao desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social.
Assim, dentro da constatação da limitação da definição dos objetivos escolares, quando restritos aos “conteúdos” clássicos, vários pesquisadores propuseram novas definições para a parte de formação do aluno não incluída no currículo tradicional. Dentre estas definições, uma de alto poder explicativo é a de Coll (1986), que propõe um agrupamento de “novos conteúdos”, que são os conceituais, procedimentais e atitudinais. Esta classificação corresponde respectivamente às perguntas “o que se deve saber?”, “como se deve fazer?” e “como se deve ser?”, com o fim de alcançar as capacidades propostas nas finalidades educacionais.