PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRAXIS (PE:TP)
Por: Guilherme Aragão Miranda • 20/6/2022 • Trabalho acadêmico • 443 Palavras (2 Páginas) • 133 Visualizações
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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRAXIS (PE:TP)
POSTAGEM 3 (EXAME)
Atividade 1 + Atividade 2
ATIVIDADE 1: TEXTO DISSERTATIVO
O Brasil se destaca no ranking mundial da violência contra professores, liderando a lista. Apesar deste fato elucidar o preocupante problema que o país se encontra, no âmbito da educação, a resolução para tal aparentemente ainda é inexistente.
Infelizmente, situações, como a apresentada no caso de ensino, são comuns no cotidiano dos educadores. Tais situações são mais comuns, ainda, para educadores inseridos nas instituições públicas. É fácil encontrar casos de violência contra professores, expostos na mídia digital e televisiva.
A problemática da violência enfrentada pelos educadores aparenta ter origem na família e comunidade onde o aluno agressor está inserido. A criação desse aluno pelos responsáveis, ambiente ao qual vive seu cotidiano e a realidade a qual ele vive se somam as frustrações de não enxergar um futuro promissor para si. Estes fatores, somados à má influência e frustrações vividas no ambiente escolar, nos levar a crer que o aluno perde sua sensibilidade e crença de que alguém possa acreditar em algum potencial dele.
Muitos educadores, do meio ao qual estou inserido, decidem por ignorar tais estudantes e situações, com a premissa de que, futuramente, o estudante saia da escola e o problema cesse. Mas sempre haverá estudantes com essa conduta, principalmente, em escolas públicas. Os educadores com menos experiência, que acabaram de ingressar na vida acadêmica, ainda temem essas situações e, por muitas vezes, pensam em notificar a polícia, mas não a fazem. Pensam que se, de algum modo, reportarem essas ocorrências, serão ameaçados pelos alunos. Também, não a fazem, por conselho de colegas de trabalho. Estes, aconselham “deixar pra lá” a situação, com o argumento de que o aluno logo sairá da escola. Logo, os casos de violência na escola são subnotificados, apesar de vários educadores relatarem tais situações.
Devemos olhar para a situação não só pelo resultado, mas também para a raiz deste. É deveras preocupante toda agressão com a qual os educadores convivem cotidianamente. Porém, analisando a problemática mais a fundo, podemos perceber que, antes de se tornar um problema na escola, o aluno agressor pode ser um problema no local onde vive. Logo, não devemos generalizar todos os casos, tendo de dar atenção diferenciada em cada um deles, buscando a origem de tal personalidade, para tentar corrigi-la ou tentar persuadir o estudante a alterar tal conduta, demonstrando as oportunidades a ele. De mesmo modo, devemos garantir a saúde física e mental dos educadores, fornecendo meios para que estes sintam-se mais seguros no ambiente em que trabalham.
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