PRÁTICA DE ENSINO : TRAJETÓRIA DA PRÁXIS ( PE:TP )
Por: PP UEMG 2019 • 3/4/2020 • Trabalho acadêmico • 1.228 Palavras (5 Páginas) • 354 Visualizações
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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
PRÁTICA DE ENSINO : TRAJETÓRIA DA PRÁXIS
( PE:TP )
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
TEXTO DISSERTATIVO
GABRYEL BORGES ANDRADE 1711340
POLO DE FRANCA -SP
2020
A violência sofrida no ambiente escolar, pelos professores não é coisa difícil de ver nas escolas. Conforme encontramos relatos de alguns professores, ou até mesmo ouvimos falar sobre coisas relacionadas, não é difícil ver ameaças ou até mesmo graves agressões dentro de sala de aula em todo País. Vejo que o excesso de tolerância não seja a forma mais apropriada de lidar com situações de indisciplina, pois nesta situação a escola não estaria desenvolvendo o seu papel na parte da formação do estudante como um membro que respeita as regras da sociedade em que ele está inserido. Aprovar um aluno nesta situação, não resolve o problema, apenas o transfere ao próximo professor. Sobre a existência de subnotificação da violência contra professores em sala de aula, percebemos que é algo real, pois como no caso do André, muitos professores temem em falar sobre o que está acontecendo e das ameaças que recebem, já que receiam pela sua integridade física ou material, pois as ameaças não são somente contra a vida dos professores mas também incluem danos à propriedade e ou familiares. André e seus colegas comentam as suas experiências quando tiveram Carlos como aluno, e também admitem ter sofrido algum tipo de ameaça por parte dele. Os comentários dos colegas fazem com que André perceba que a violência tornou-se algo corriqueiro e que ele não deve dar muita importância para as atitudes de Carlos. Desde o nosso ponto de vista, a violência nas escolas não se tornou, nem deve se tornar algo banal, mas sim está tendo mais repercussão nos meios de comunicação como na imprensa e nas redes sociais. Tal repercussão pode ser positiva em alguns aspectos, já que pode levar a melhoras nos regimentos das escolas e nas políticas públicas do país, prevendo a ocorrência e medidas mais eficazes para lidar com atos como estes. Porém, O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece o conceito de ato infracional, no Artigo 103, sendo este a “conduta descrita como crime ou contravenção penal”. Também estabelece, não só punições para estes atos, mas também oferece apoios e acompanhamento de profissionais (psicólogos, psiquiatras, etc ) . No caso lido no roteiro, podemos ver um amigo de André que é policial, ele afirma que não se tem muito a fazer com casos como o de Carlos pois o ECA protege crianças e adolescentes que cometem esses tipos de ato. Esta Lei pode servir como apoio a professores que sofrem de violência nos seus lugares de trabalho, pois oferece ferramentas como o apoio de profissionais e instituições, como mencionado anteriormente. Isto só poderá ser efetivo se os diretores das escolas informarem os atos infracionais às autoridades legais competentes. Por esta razão, os professores e funcionários devem estar informados sobre seus direitos, sobre o ECA e sobre como atuar em casos de violência por parte de alunos dentro do ambiente escolar. Na minha opinião, o que deveria existir seriam métodos de prevenção contra a violência por parte dos alunos, criando novas politicas públicas e outras normas que possam impedir que o aluno tenha condutas violentas. Além de informar os professores e funcionários sobre como atuar em estes casos. No caso de Carlos, o seu avô não sabia o que fazer com ele pois não tinha os meios necessários que o apoiassem na formação e educação do seu neto. A família deve ser, então, a base de tudo, oferecendo ajuda quando for necessária, não só para evitar casos de violência, mas também para que a criança ou o adolescente possa se ajustar às normas da sociedade e conviver com os outros cidadãos. A escola possa ser um gerador de mudanças, ajudando na reinserção na sociedade dos alunos que possam ter antecedentes de violência, isto requer comprometimento e apoio não só por parte da escola, mas também do Estado, da comunidade e da família.
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