Plantas Tóxicas
Por: kika222 • 15/9/2016 • Projeto de pesquisa • 4.393 Palavras (18 Páginas) • 1.617 Visualizações
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO LOURENÇO[pic 1][pic 2]
PLANTAS TÓXICAS PARA ANIMAIS E SERES HUMANOS
ALEXANDER KROETZ
ANA CAROLINA HEMSING
SAMUEL JUNIOR KLUNK
SUELEN HEMSING
IPORÃ DO OESTE, SC
2016
Nome do Projeto: Plantas Tóxicas para Animais e Seres Humanos | |
Período de Execução: | |
Início: | Término: Treze de agosto de 2016 |
Resumo do ProjetoUma das principais causadoras de mortes de animais herbívoros na região Oeste Catarinense assim como no estado de Santa Catarina e no país, é por meio da ingestão de plantas tóxicas, sendo muitas delas desconhecidas pelos produtores e também pelos técnicos e veterinários, devido a grande variedade de espécies encontradas no nosso meio. Além disso, existem vária plantas ornamentais que precisam de um devido cuidado, pois são portadoras de toxinas e quando ingeridas ocasionalmente por crianças e animais domésticos podem levar até a morte. | |
Objetivo Geral
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Objetivos Específicos
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JustificativaGrande parte da economia de nossa região está voltada a agropecuária, especialmente aos bovinos, onde estes correspondem a 73% da economia no Oeste de nosso estado. Muitos agricultores desconhecem quais plantas podem ser prejudicais a saúde de seu animal, várias vezes por meio do descuido na hora de alimentar o animal ou mesmo da má falta de limpeza das terras acaba fazendo com que o bovino ingira a planta muitas vezes misturada em meio à silagem, e também pode ocorrer que o bovino seja mal alimentado fazendo com que ele se obrigue a comer o que tenha, sendo que cerca de 17% dos bovinos de Santa Catarina é diagnosticado com algum tipo de intoxicação por planta. Além disso, á também inúmeros casos de intoxicação em humanos, que ocorre frequentemente no uso incorreto de plantas medicinais e sendo que 60% das intoxicações ocorrem em crianças. E numerosas pessoas desconhecem que plantas comuns em suas casas podem causar alguma intoxicação. E por meio deste projeto queremos alertar as pessoas, dos impactos e implicações que essas plantas podem lhe causar, além dos prejuízos financeiros com sua intoxicação, que facilmente poderá levar a óbito os animais envolvidos, uma vez que, após intoxicação crônica-aguda, haverá uma chance ou índice de recuperação muito pequena, pois a remoção das toxinas é um processo muito lento, mesmo com a intervenção de medicamentos, pois cada animal apresenta um DL, e uma vez o atingido ou extrapolado, fatalmente acarretando na morte desses animais, criando assim uma serie de transtornos tanto na ordem financeira, afetiva e propriamente ambiental. Com esse conhecimento, os produtores passam se preocuparem mais com o manejo das plantas e das limpezas de terras, potreiros, piquetes e pastagens em geral, para a criação desses herbívoros, além de ter um cuidado maior com as plantas ornamentais potencialmente tóxicas, para prevenir sua própria intoxicação, bem como dos próprios animais domésticos que vivem em seus entornos, além de terem um maior cuidado no manuseio dos mesmos, e também poderem optar por plantas menos toxicas e agressivas, diminuindo assim significativamente os índices de intoxicação e óbitos por plantas. | |
Problema da PesquisaDeixar a população em geral informada dos riscos e problemas que as plantas toxicas podem causar para os animais em geram e ao ser humano. | |
Fundamentação teórica: Uma das principais causas de mortes de animais (bovinos, ovinos, caprinos, equinos) no Brasil e no estado de Santa Catarina é a ingestão de plantas tóxicas. De modo geral, os animais somente ingerem as plantas tóxicas quando estão com fome, pois a maioria delas é pouco palatável. O animal pode ingerir também de forma involuntária, por meio do feno, silagem ou grãos contaminados. […] Planta tóxica, do ponto de vista da pecuária, é toda aquela que, uma vez ingerida pelos animais, sob condições naturais e em doses suficientes, causa danos à saúde deles ou a morte. [...] (MENDONÇA, Patrícia Tristão. CPT – Centro de Produções Técnicas). Existem ainda, algumas plantas forrageiras que são capazes de agrupar toxinas, devido às condições de plantio, metabolismo, clima ou até mesmo as condições de conservação aplicadas às plantas. As plantas tóxicas em geral têm uma reprodução e disseminação acelerada. Segundo uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Patologia Animal do Centro de Ciências Agroveterinárias, nos últimos dezesseis anos no estado de Santa Catarina, 17% das causas de mortes em bovinos é devido às plantas toxicas. Para um plantel de três milhões de cabeças e ponderando que as causas de mortes que são decorrentes de plantas tóxicas simulem 5% bovinos/ano, estima-se que somente no estado de Santa Catarina a uma perda de 150.000 cabeças de bovinos ao ano. As perdas econômicas podem definir-se como diretas e indiretas. As perdas diretas podem ser ocasionadas pelas mortes dos animais, diminuição dos índices reprodutivos (aborto, malformações, infertilidade), redução de produtividade causada pelas toxinas em animais sobreviventes, enfermidades subclínicas com diminuição da produção de leite, lã e carne. Já a perda indireta abrange os custos para controlar as plantas tóxicas nas pastagens, as medidas de manejo para evitar a intoxicação do animal, implantando cercas, gastos com tratamentos para animais afetados, também a redução do valor da terra e a compra de novos animais para substituir os mortos. O controle de intoxicação deve ser rigoroso, e devem-se ter medidas preventivas como evitar o pastoreio excessivo, eliminação das plantas de espécie tóxica, como a utilização de herbicidas, lavrando, carpindo e roçando.
É encontrado em matas, capoeiras ou pastos recém-formados. Tem a aparência de um arbusto, gosta de sombra e terra firme. É uma planta altamente tóxica, causando morte súbita em animais que se movimentam. Possui uma ampla distribuição geográfica e é muito bem aceita pelos animais, pois possui uma boa palatibilidade. Sua toxina é conhecida como ácido monofluoracético.
Consiste em ser um arbusto perene, ereto e não ramificado. Possui uma toxina chamada Glicosídeo Cianogênico (Linamarina) que predomina em todas as partes da planta, sendo mais tóxica em sua fase jovem. Suas raízes ingeridas cruas ou cozidas podem intoxicar até mesmo seres humanos. A secagem pelo sol (volatização) pode eliminar todas as toxinas presente na raiz.
É uma árvore responsável por uma doença denominada de “peste das queimadas”, visto que depois das queimadas no campo, o Alecrim das Campinas é o primeiro a brotar novamente, e seus brotos atraentes, que contém uma toxina chamada Glicosídeo Cianogênico (Prunasina), causa um envenenamento crônico nos bovinos.
Considerada uma árvore de tronco coberta por uma casca acinzentada e áspera, com flores brancas e frutos redondos e pretos. Perigosa aos animais, pois somente um galho ou a árvore derrubada também pode intoxicar. As partes tóxicas da árvore são somente as folhas e a toxina presente é o Glicosídeo Cianogênico.
Planta Muito perigosa e tóxica, pois em 80% dos casos de morte por plantas toxica ela é a responsável. É uma planta baixa, medindo 0,4cm a 0,8cm, tendo todas as suas partes como toxicas. Quando o gado se movimenta, são observados sintomas como de uma picada de cobra. Sua toxina é a Glicosídeos Cardioativos, que afeta principalmente o coração do animal, causando a morte súbita. 1.1.6 Cipó Preto (Mascagnia Pubiflora) É conhecida como uma planta arbustiva como os cipós ou trepadeiras, podendo causar nos animais fibrose cardíaca grave acompanhada de insuficiência cardíaca congestiva. A intoxicação acontece basicamente quando a secas e falta de alimentos, sendo que neste período a planta está na fase de brotação, estando mais palatável.
São encontradas normalmente em beiras de estradas, pastagens, terrenos baldios ou lavouras abandonadas. Consiste em ser uma planta ereta com aproximadamente 1,20m de comprimento, causando insuficiência respiratória e insuficiência hepática crônica quando consumidos 20 a 80 g/Kg da planta. Sua toxina é conhecida como Alcalóides Pirrolizidínicos.
É uma árvore anual ou arbusto de grande porte, chegando a atingir 3 metros de altura, caracterizada por folhas grandes e frutos rodeados de espinhos. Suas sementes se ingeridas podem causar distúrbios gastrointestinais e as folhas comportam uma neurotoxina.
Na maioria das vezes é encontrada em jardins e calçadas como planta ornamental, mas possui uma toxina fortemente infecciosa para os animais conhecida como Alcalóides Tropânicos em todas as partes da planta. É um arbusto perene, com folhas longas e flores brancas ou amarelas.
São fortemente conhecidas e cultivadas devido a suas flores de aspecto ornamental. Planta arbustiva, com ramificação em até 1,3m, e quando ingerida provoca fraqueza e emagrecimento e se for em excesso pode provocar a morte. Seu princípio ativo é alcaloide, e basicamente todas as suas partes são tóxicas. 1.2 PLANTAS TÓXICAS CONHECIDAS EM SANTA CATARINA 1.2.1 Mio-Mio / Vassourinha / Alecrim do Campo (Bacharis Coridifolia) É considerado um pequeno arbusto, que sobrevém em épocas de seca, onde o animal sente fome e a uma superlotação nas pastagens e falta de alimento. Todas as partes da planta são tóxicas concentrando uma toxina chamada Tricotecenos Macrodíclicos – Roridina A e Roridina B, produzida por um fungo (Myrothecium Verrucaria) presente na planta. 1.2.2 Maria Mole / Flor das Almas (Senecio Brasiliensis) Planta daninha de pequeno porte, que atinge principalmente as pastagens cultivadas nos meses de Maio e Agosto (inverno), período em que ocorre a brotação ocorrendo à diminuição das pastagens. Os animais comem quando estão com fome na época de estiagem, e quando um animal ingere os outros experimentam também sendo fatal. Os sintomas só ocorrem de 6 á 12 meses depois da ingestão. A principal forma de ingestão é por meio da silagem ou feno. Sua toxina ainda não é conhecida. 1.2.3 Flor Roxa (Echium plantagineum) Planta ramificada de médio porte, medindo até 1m de comprimento, possuindo muitos pelos no caule e nas folhas. Pode ser utilizada como planta medicinal, mas se consumida em grande quantidade pelos animais se torna tóxica. O princípio ativo intoxicante é Alcalóides Pirrolizidinicos. 1.2.4 Samambaia (Pteridium Aquilinum) É resistente ao frio, mas seca com a geada e volta a se desenvolver no verão, sendo uma planta muito palatável quando jovem. A samambaia é uma planta inteiramente tóxica que causa a maior parte das mortes. Geralmente os animais ingerem por falta de outros alimentos, e sua toxina é conhecida como Tiaminase e Ptaquilosídeo. 1.2.5 Tanner-Grass (Brachiaria Radicans) Planta de pequeno porte, perene, que se desenvolve facilmente em solos úmidos, somente é toxica para os animais se ingerida em grande quantidade e quando encontrada em solos férteis, causando anemia, diarreia e hemoglobinúria. Contem uma toxina chamada de Nitrato e basicamente suas folhas são toxicas. 1.2.6 Aveia Louca / Aveia de Sangue (Phalaris Augusta) Conhecidas como plantas invasoras das pastagens de inverno, parecem anualmente (inverno), entre as pastagens de aveia ou após a colheita do milho. É uma planta idêntica a aveia, mas possui seu interior avermelhado. Quando ingerida, é possível observar que o animal anda com as orelhas em pé, corre como um canguru e se joga contra as paredes e o chão, não conseguindo passar por valetas. Toxina não identificada. 1.2.7 Fungo (Claviceps Paspalli) Fungo que surge na grama forquilha, normalmente em campos nativos. Ocorre entre os meses de fevereiro e março, quando a grama produz uma secreção melosa onde se localiza o fungo, se tornando tóxica. É observado tremores de cabeça, onde o animal começa a ficar assustado caindo no chão. Os sinais aparecem logo depois da primeira ingestão, se agravando a partir da quantidade ingerida. 1.2.8 Guanxuma (Sida Carpinifolia) Reproduz-se em meio às pastagens e só é ingerido quando o animal está com fome. Planta de pequeno porte, com folhas e flores na maioria das vezes amareladas ou esbranquiçadas. Após a ingestão o animal pode apresentar diarreia, tremores de cabeça, postura atípica, inchaço de cabeça e quedas frequentes. O animal pode morrer dentro de alguns meses ou até anos. O princípio ativo é o alcalóide indolizidínico conhecido como swainsonina. 1.2.9 Coção (Erythroxylum Deciduum) A intoxicação pode ocorrer pela ingestão da planta ou do fruto. A brotação ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, e no inverno a toxidade da planta diminui. Quando o fruto cai, ele continua contaminado causando salivação, rigidez e morte súbita. 1.2.10 Cicuta/ Funcho selvagem ( Conium maculatum L. ) Possui folhas três vezes aladas, são folinhas agudas, seu cheiro é desagradável, tem 1 a 2 m de altura. Possui toxidade em suas folhas, caules, raízes, sementes e frutos não maduros. A toxina apresentada é alcalóides (coniina, coniceína). Os sintomas causados pela ingestão e contato com estas plantas causam salivação e morte rápida. 1.3 PLANTAS TÓXICAS PARA SERES HUMANOS CONHECIDAS NO BRASIL Atualmente, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz ocorrem cerca de dois mil envenenamentos através de plantas por ano no brasil. Mais de 60% dos intoxicados são crianças menores de nove anos, pelo fato de serem curiosas e não terem o conhecimento de que certas plantas lhe podem fazer algum mal. E mais que 80% dos casos são acidentais, por não ter conhecimento do manuseio correto da planta e por utilizarem altas quantidades de plantas que são consideradas medicinais. Além disso, existem muitas plantas toxicas, que consumidas em alta quantidade podem causar sérios danos à saúde, podendo ate levar o individuo a morte. Deste modo, é necessário sempre manter cuidado com á erva medicinal que está ingerindo e também com as plantas que você tem no seu quintal ou na sua propriedade. [...] A definição de uma planta ser ou não tóxica deve levar em conta diversas características, como presença/ausência de substância tóxica, concentração, suscetibilidade do organismo à ação da toxina, interação com outros fatores, etc. [...] (HOEHNE, 1978).
Planta herbácea, com caules grossos, folhas alternas, tem marcas brancas ou amareladas formando padrões simétricos em relação à sua linha mediana. Possui veneno por toda planta, que é denominado de cristais de oxalato de cálcio. A ingestão e contato desta planta provocam irritação das mucosas, edema de lábios, língua e palato, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, em contato com os olhos causam lesão e irritação da córnea.
Planta com flor branca em formato de copo é utilizada para ornamentação. Possui toxidades em todo seu corpo, sendo a principais cristais de oxalato de cálcio. A ingestão e o contato deste tipo de planta podem causar sintomas como sensação de queimação, edema de lábios, bocas e língua, vômitos, náuseas, cólicas abdominais, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia.
Arbusto que tem de 3 a 5 m de altura, suas flores são brancas, rosas ou vermelhas. Possui toxidade em todas as suas partes. Suas toxinas são a oleandrina e a neriantina Os sintomas causados pela ingestão ou contato com esta planta causam náuseas, vômitos, cólicas, diarreias com muco e sangue, taquicardia, bradicardia, fraqueza, depressão, cianose, tontura, medirias, sonolência, torpor e pode levar ao coma.
Planta que pode chegar a 2 m de altura, bastante ramificado, seu caule é coberto por espinhos, é semi-herbácea, possui pequenas flores avermelhadas. O veneno está espalhado pela planta, e sua toxina é a ricina. Se ingerido ou ter contato pode levar a queimação, inflamação, irritação, intoxicação da pele e cegueira.
Árvore que pode atingir 20 m de altura, a sua madeira é de cor esbranquiçada, rosa ou avermelhada, com veios castanhos, é cultivada como árvore ornamental, suas flores são aromáticas. Somente suas folhas e frutos são tóxicos. Possui a toxina saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina). Quando ingeridas podem causar aumento da salivação, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia intensa; em casos graves, pode ocorrer depressão do sistema nervoso central.
Planta de pequeno porte que causa dor imediata devido ao efeito irritativo, com inflamação, vermelhidão cutânea, bolhas e coceiras. Sua toxina é a histamina, acetilcolina, serotonina.
Arbusto cheio de flores de cor azul ou rosas ,dependo do pH do solo, é usada como planta ornamental. Sua toxina é o glicosídeo cianogénico hidrangina. Causa cianose, convulsões, dor abdominal, flacidez muscular, letargia, vômitos e coma.
Possui grandes folhas furadas, é usada como ornamentação, suas flores são claras, e muito odoríferas. Sua toxina é oxalato de cálcio. Os sintomas provocados pela ingestão e o contato desta planta causam inflamação da garganta e da boca, edema de lábios, língua e palato, sialorréia, cólicas abdominais, náuseas, vômitos e edemas nos olhos.
É uma planta rasteira. Apresenta oxalato de cálcio como toxina. Os sintomas provocados pela ingestão e o contato desta planta causam inflamação da garganta e da boca, edema de lábios, língua e palato, sialorréia, cólicas abdominais, náuseas, vômitos e edemas nos olhos.
É uma espécie de erva bulbosa, com folhas ensiformes e flores vistosas. A flor é a parte tóxica da planta. Sua toxina são alcalóides. Quando ingeridas causam desordem gastrointestinal, convulsões, calafrios, hipotensão, tremores musculares, arritmias cardíacas e pode levar a morte.
Planta perene, semi-herbácea, pode atingir 1 metro de altura, a folhagem é ornamental, com folhas grandes verdes, a flor do antúrio é a parte amarela. Toda a planta é tóxica e possui oxalato de cálcio como toxina. Ao ser ingerido provoca irritação nas mucosas da boca, vomito, sensação de queimação, salivação abundante, asfixia.
Planta herbácea, folhas ovais, flores amares ou laranjas. Toda a planta é tóxica. Suas toxinas são lactonas sesquiterpenóides (helenalina, diidroxihelenalina), glicosídeos flavonóides, taninos, resinas, cumarinas (umbeliferona, escopoletina), ceras, carotenóides, inulina, arnicacina; fitosterina: ácidos orgânicos (clorogênico, cafeico); óleo essencial: triterpenos (arnidiol, pradiol e amisterina). Ao ser ingerido provoca náuseas, vômitos, irritação gástrica e dores abdominais.
É um arbusto de flores, folhas canudas e perenes, as flores podem ser de diversas flores e as sementes se localizam nela. A parte tóxica é a folha, as flores e o néctar. Suas toxinas são terpenóides e a andromedotixina. A ingestão causa distúrbios digestivos, hipertensão e arritmias. 1.2.13 Bambu ( Bambusa vulgaris ) São gramíneas perenes. A parte tóxica é o broto. A toxina é de glicídios cianogenicos. Ao ser ingerido provoca distúrbios gastrointestinais e distúrbios neurológicos. 1.3.14 Trevo (Oxalis sp. ) Planta composta geralmente de três folhas, geralmente possui a coloração verde, apresenta pequeno porte, não passa de 30 cm de altura. Toda planta é tóxica, e a sua toxina é o oxalato de cálcio. Ao ser ingerida ocorre irritação das mucosas do estomago, desencadeando vômitos, diarreias e dor abdominal, levando também a hipocalcemia. 1.3.15 Anemona (Anemone Coronaria) Planta herbácea, suas flores são muito finas de diversos tamanhos, floração abundante, pode até atingir altura de 30 cm. A parte toxica é o caule, a folha e as flores. A toxina é ranunculina. Quando ingeridas podem causar diarreia e paralisias. | |
MetodologiaEste trabalho fundamenta-se em pesquisas online. No decorrer destas pesquisas adquirimos um grande conhecimento sobre plantas que podem causar algum dano e até a morte em bovinos e em humanos. E através dela iremos passar o nosso conhecimento a diversas pessoas para que tenham noção do que uma simples planta ornamental ou silvestre é capaz de fazer. | |
ResultadoAo termino da pesquisa, descobrimos várias plantas que nunca imaginamos fazer algum mal à saúde animal e humana, e conhecemos a diversidade de problemas e perdas que podemos ter se não tivermos um pequeno conhecimento sobre essa área. | |
Impactos Sócio Econômicos, Ambientais E Importância Para O Desenvolvimento Regional.Este projeto não traz nenhum impacto econômico e ambiental, só adere a maior desenvolvimento. Pois com a eliminação de plantas prejudicais ao bovino, ele não terá problema como o aborto, na qualidade do leite, no intestino e também diminuirá a ocorrência de mortes, o que será benéfico ao criador de gado, pois sem perdas só terá ganhos. E o homem saberá melhor lidar e apresentara maior conhecimento sobre o que lhe pode fazer mal e ao seu animal. | |
ReferênciasARARIPE, Paulo. Plantas Tóxicas em Pastagens. PROJEPEC, s.d. Arquivo acesso em 21/04/16 Disponível em CÂNOVAS, Raul. As plantas tóxicas e os animais. Jardim Cor, 2013. Arquivo acesso em 21/04/16 Disponível em CORREA, Franklin; MEDEIROS, Rosane. Intoxicações por plantas em ruminantes no Brasil e no Uruguai: importância econômica, controle e riscos para a saúde pública. 2001, SciElo. Arquivo acesso em 21/04/16 Disponível em DITTRICH, João Ricardo. Principais Plantas Tóxicas de Pastagens. S.d. Arquivo acesso em 21/04/16 Disponível em GAVA, Aldo. Plantas Perigosas. Cultivar, 2004. Arquivo acesso em 21/04/16 Disponível em Intoxicação espontânea e experimental por Brachiaria radicans (Tanner-Grass) em bovinos. Rio de Janeiro, 2010. Arquivo acesso em 09/05/16 Disponível em MARTINEZ, Marina. Plantas Venenosas. Info Escola, s.d, s.d. Arquivo acesso em 21/04/2016. Disponivel em < http://www.infoescola.com/plantas/plantas-venenosas/ > OLIVEIRA, Rejane Barbosa. Saia Branca. S.d. Arquivo acesso em 09/05/16 Disponível em Para que serve a mamona? Plantas que curam, s.d. Arquivo acesso em 09/05/16 Disponível em PEREIRA, Aline. Plantas Venenosas: Quais são? Bolsa de Mulher, s.d. Arquivo acesso em: 21/04/2016. Disponivel em < http://www.bolsademulher.com/medicina- alternativa/2253/plantas-venenosas-quais-sao > Plantas Tóxicas. Centro Nacional de Intoxicações, Outubro de 2009. Arquivo acesso em 27/04/2016. Disponível em < http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com.br > Plantas Tóxicas e Toxicologia. S.d, S.ed., Veterinarian Docs. Arquivo acesso em 21/04/16 Disponível em TEIXEIRA, Silvana. Bovinos - principais plantas tóxicas causadoras de mortes no Brasil. Centro de Produções Técnicas, s.d. Arquivo acesso em 21/04/16 Disponível em |
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