RESENHA TEIA DA VIDA
Por: Dawidh Shinju • 2/4/2019 • Resenha • 824 Palavras (4 Páginas) • 314 Visualizações
RESENHA
TEIA DA VIDA (CAP. 10 – O DESDOBRAMENTO DA VIDA)
Uma das características mais recompensadoras da emergente teoria dos sistemas vivos é a nova compreensão da evolução que ela implica. A primeira teoria da evolução foi formulada por Lamarck que observava que animais mudavam sob pressão ambiental, e que eles transferiam essas mudanças para a sua prole, essas características adquiridas era para ele o principal mecanismo da evolução.
Em contrapartida, Darwin publicou sua teoria na qual está a introvisão segundo a qual todos os organismos vivos são apresentados com ancestrais comuns. Supunha-se que as características de um indivíduo representassem uma "mistura" das de seus pais. A solução para o problema de Darwin foi descoberta por Gregor Mendel, deduziu que havia "unidades de hereditariedade" as quais não se misturavam no processo da reprodução, mas eram transmitidas de geração em geração sem mudar de identidade. Na nova visão sistêmica, a evolução é vista como tendência da vida para criar novidade, a qual pode ou não ser acompanhada de adaptação às condições ambientais em mudança.
Sequenciando o processo evolutivo, a teoria da simbiogênese implica uma mudança radical. Enquanto a teoria convencional concebe o desdobramento da vida como um processo no qual as espécies apenas divergem uma da outra, Lynn Margulis alega que a formação de novas entidades compostas por meio da simbiose de organismos antes independentes tem sido a mais poderosa e mais importante das forças da evolução.
Para compreensão é veemente o estudo da formação do planeta terra: o meio ambiente da Terra primitiva favoreceu a formação de moléculas complexas, algumas das quais se tornaram catalisadoras para várias reações químicas. As primeiras células tinham uma existência precária pois tinham de aprisionar energia, água e alimentos a fim de manter sua integridade e permanecer vivas. Devido ao seu enorme número, as bactérias foram capazes, repetidas vezes, de responder criativamente a todas as ameaças, e de desenvolver uma grande variedade de estratégias de adaptação.
A emergência da simbiose ocorreu e levou à evolução de células eucarióticas que se tornaram os componentes fundamentais de plantas e de animais, outra característica, é uma abundância de organelas e a descoberta de que são organismos auto reprodutores distintos levando Lynn Margulis à conclusão de que as células nucleadas evoluíram por meio de simbioses.
Os ancestrais das mitocôndrias e de outras organelas invadiram células maiores e começaram a cooperar com eles. A evolução de plantas e de animais processou-se por meio de uma sucessão de simbioses, combinaram-se até que formas viáveis fossem selecionadas para sobreviver. Esse processo evolutivo é caracterizado por uma crescente especialização.
À medida que a especialização das células prosseguiu em formas de vida maiores e mais complexas, a capacidade de auto restauração e de regeneração diminuiu progressivamente. Como consequência dessa perda todos os organismos grandes envelhecem e finalmente morrem. A resposta criativa das plantas consistiu em encerrar seus embriões em sementes protetoras, resistentes à seca, de modo que pudessem manter latente o seu desenvolvimento até que se encontrassem num ambiente apropriadamente úmido.
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