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Relatorio Biomas Picinguaba

Por:   •  21/7/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.779 Palavras (8 Páginas)  •  104 Visualizações

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RELATORIO DE SAIDA DE CAMPO PARA O PARQUE ESTADUAL SERRA DO MAR, NÚCLEO PICINGUABA.

Vinicius Volpato Lippi Marques (20062300024); Erik Lira (20172103196); Cíntia Faria (20151101824) – Graduação em Ciências Biológicas, UVA – Fisiologia Vegetal / Ecologia Vegetal – Professor Marco.

INTRODUÇÃO

O Brasil é composto por 6 biomas com característica particulares ocupando cerca de 61% do território brasileiro, que equivalem a 516 milhões de hectares; 13% é a parcela referente ao bioma mata atlântica (1,1 milhões de Km²) que em virtude de séculos de degradação sua área florestal foi reduzido a 300 Km² altamente fragmentados. Mesmo sofrendo grande impacto a mata atlântica apresenta uma grande abundância, diversidade e riqueza biológica composta por diversas formações florestais.

O Parque Estadual Serra do Mar, Núcleo Picinguaba está localizado próximo a Ubatuba e ainda apresenta uma parcela da mata atlântica preservada com formações florestais como os manguezais, restingas e floresta ombrófila densa e aberta.

A faculdade Veiga de Almeida junto com seus alunos da graduação de Ciências Biológicas realizou uma saída de campo no Núcleo Picinguaba a fim de aplicarmos técnicas de campo nas áreas de restinga e floresta ombrófila presentes na Serra do Mar.

OBJETIVO

O objetivo do presente estudo é analisar a frequência, abundância e riqueza vegetal de áreas de restinga e floresta ombrófila através do levantamento fitossociológico.

MATERIAL E MÉTODOS

Para realizar as duas atividades proposta pelo Professor Marcos utilizamos um Transect de 50 metros com 5 parcelas de 10 metros, tanto para restinga quanto para a floresta ombrófila.

Nosso grupo ficou responsável por duas parcelas, uma em cada atividade. Para obter os dados necessários para analise realizamos identificações botânicas e a quantificação dos exemplares identificados.

RESULTADOS

Atividade 1: formações florestais ombrófila densa mais afastadas da região da praia (+-1,5 km de distância). Vale resaltar que uma comunidade quilombola com mais de 200 anos de ações antrópicas vivem na região escolhida para realização da atividade. Nosso grupo através do estudo fitossociológico de uma parcela de 10 m² realisou um levantamento florístico. Esse levantamento foi superficial, pois o grupo tinha pouco tempo de luminosidade para observar a parcela e por estarmos numa zona de proteção ambiental, sem autorização para extrair qualquer exemplar, não foi possível coletar para identificação de espécies, nos limitando muita das vezes em nomes populares e sugestões de família taxonômica (tabela 1).

A parcela observada foi à penúltima do transect, que foi traçado ao longo do acesso ao rio local e suas parcelas paralelas à trilha. Às parcelas se encontravam em área de mata ciliar estando a menos de 20 metros da margem do rio que possuía uma largura maior que 5 metros. Nossa parcela se encontrava na porção mais próxima do rio e mais afastada do quilombo; observamos uma mata ciliar com a presença de vários estratos (arbóreo, arbustivo, epífitas, mata rasteira e lianas); presença de serrapilheira; dorsel parcialmente aberto.

                 

Espécie/gênero/ família

nome popular

n

Bromeliaceae sp1

x

5

Bromeliaceae sp2

x

6

Arecaceaea (Palmae)

x

4

ochideaceae ?

x

3

Dicksonia sellowiana

samambaiaçu

5

Marantaceae ?

x

16

Araceae epipremnum sp.

Jiboia

3

Araceae sp2

x

2

liana sp1

x

1

liana sp2

x

2

triplaris sp.

pau-formiga

2

Arboreas sp?

x

6

Tabela 1. Levantamento da flora dentro da parcela.

                                                                                           

[pic 1]

Figura 1. Pode-se observa lianas, epífitas, estratos arbóreos,

arbustivos e um dossel florestal parcialmente aberto facilitando

à entrada de luminosidade.

                                                                                                                           

Atividade 2: A restinga foi o ambiente de analise fitossiciológica escolhida para essa atividade. Assim como na primeira atividade utilizamos o transect de 50 metros com parcelas de 10 m² que dessa vez foi traçada na areia paralelamente a linha do mar e beirando o inicio da formação vegetal. O trabalho de identificação botânica esteve limitado aos registros fotográficos e conhecimentos gerais do grupo que conseguiu reconhecer a “aroeira” (figura 2) “salsa da praia” e a “amendoeira”; plantas conhecidas pela população. O levantamento como na primeira atividade estava dentro de área de proteção ambiental e estávamos sem autorização para coleta o que limitou nossa identificação a famílias ou gêneros taxonômicos (Tabela 2).  Na parcela dava para perceber três  porções bem definidas de estrato vegetativo, um por cima da areia com uma grande abundância de espécies gramíneas halófitas (Figura 3, 4), outra com algumas plantas arbustivas e bromélias rasteiras de grande porte na transição para a terceira porção com uma formação florestal mais fechada e arbórea (Figura 5); Zona halófita, zona de transição e zona arbórea respectivamente.

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