TABELAS DE ALIMENTOS E REQUISITOS RESTAURAÇÃO NO BRASIL
Seminário: TABELAS DE ALIMENTOS E REQUISITOS RESTAURAÇÃO NO BRASIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: NEILA1234 • 10/2/2014 • Seminário • 10.358 Palavras (42 Páginas) • 533 Visualizações
TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS
NUTRICIONAIS PARA BOVINOS NO BRASIL
1 Sebastião de Campos Valadares Filho, 2 Fabiano Ferreira da Silva,
3 Vicente Ribeiro Rocha Júnior, 4 Edílson Rezende Cappelle
1 Prof. Titular Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2 Prof. Universidade Estadual da
Bahia, Itapetinga-BA, 3 Estudante de Doutorado DZO/UFV, 4 Prof. Escola Agrotécnica de Rio
Pomba, Rio Pomba-MG.
TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS
Considerando que o conhecimento da composição químicobromatológica
dos alimentos é o primeiro passo na avaliação nutricional
dos mesmos e que no Brasil são poucos os trabalhos publicados no
sentido de compilar as informações sobre a composição desses, vem
sendo desenvolvido no DZO-UFV um software, denominado CQBAL
(CAPPELLE, 2000) que apresenta os dados de composição dos alimentos
disponíveis na literatura.
Na primeira etapa foram compilados dados oriundos de teses de
Mestrado ou Doutorado concluídas na região sudeste, CQBAL versão
1.0, (CAPPELLE, 2000). Também um resumo dessas tabelas foi
apresentado na reunião Anual da SBZ (VALADARES FILHO, 2000).
Recentemente, o NRC (2001) sugeriu que o valor energético dos
alimentos pode ser estimado a partir de sua composição, sendo então
necessário o conhecimento dos teores de proteína bruta, extrato etéreo,
fibra em detergente neutro, carboidratos não fibrosos, lignina e
nitrogênio insolúvel em detergente ácido para se estimar o valor
energético dos alimentos.
Dessa forma , observa-se que a elaboração de uma tabela de
composição de alimentos com o maior detalhamento possível torna-se
extremamente importante, sendo então possível predizer o desempenho
animal a partir da composição dos alimentos juntamente com o
conhecimento do consumo de matéria seca.
Na Tabela 1 são mostradas a composição de alguns alimentos
utilizados com maior freqüência nas condições Brasileiras, em termos de
matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria
mineral (MM), carboidratos totais (CHOT), nutrientes digestíveis totais
292 - II Simpósio de Produção de Gado de Corte
(NDT), digestibilidade da MS (DMS), teores de fibra em detergente
neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG), cálcio
(Ca), fósforo (P), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA),
nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio não
protéico (NNP) e as frações, “a” e “b”, e a taxa de degradação (kd, %/h)
da proteína bruta obtidas com o modelo de ORSKOV e McDONALD
(1979).
Essas tabelas apresentam além das médias, o número de
observações e o desvio padrão, para que o usuário possa avaliar a
confiabilidade das médias apresentadas. Os teores de CHOT foram
calculados como: CHOT = 100 – (% PB + %EE + %MM). Observando a
Tabela 1, nota-se que há necessidade de maior número de análises
químicas e principalmente do valor energético dos alimentos. Observase
também que os valores de NDT e DIGMS às vezes são bastante
diferentes o que se explica em virtude do número de observações ser
diferente para essas variáveis.
II Simpósio de Produção de Gado de Corte - 293
Tabelas
Tabela 1 - Alimentos selecionados da tabela CQBAL
Alimentos MS1 PB1 EE1 MM1 CHOT1 NDT1 DMS1 FDN1
FORRAGENS SECAS
1 - Alfafa feno Média 87,35 18,06 2,44 9,13 70,94 56,86 51,97
Medicago sativa L. Obs. 35 38 28 28 26 6 9
Desvio 5,76 2,16 0,87 1,16 3,03 1,06 6,18
2 - Aveia feno Média 85,36 14,01 13,23 55,55 59,09 62,73
Avena sativa Obs. 13 19 1 2 7 9
Desvio 2,49 3,54 0,00 6,86 7,35 8,12
3 - Capim braquiária decumbens Média 88,85 6,35 2,62 7,05 81,80 93,49
Feno Obs. 34 34 15 32 15 1
Brachiaria decumbens Stapf. Desvio 4,25 2,09 0,32 1,73 3,24 0,00
4 - Capim coast -cross feno Média 88,57 7,19 1,17 5,36 86,40 55,75 81,75
Cynodon dactylon L. Obs. 24 24 13 7 5 2 21
Desvio 2,43 1,49 0,61 1,53 2,34 3,54 3,98
5 - Capim colonião feno Média 86,47 7,47 1,72 5,95 85,83 48,30 78,22
Panicum maximum Jacq. Obs. 11 9 3 2 2 2 7
Desvio 5,66 2,70 1,09 0,53 4,66 7,49 3,62
6 - Capim elefante cameroun feno Média 88,30 3,21 7,03 74,42
Pennisetum purpureum Schum. Obs. 1 1 1 1
Desvio 0,00 0,00 0,00 0,00
7 - Capim elefante feno Média
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