Vitaminas A, D e E
Por: Mauro62 • 4/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.569 Palavras (7 Páginas) • 443 Visualizações
Faculdade e Escola Técnica LS[pic 1]
Técnico em Enfermagem
Vitaminas
(A, D e E)
Estudantes: Brenda Fontenele de Jesus Silva
Professor: Fabrício
Disciplina: Nutrição
Brasília
2015
Introdução[pic 2]
O significado das vitaminas para a saúde e nutrição já é conhecido há muito tempo. Porém, só começou a ser aplicado no século 15, quando os cientistas constataram que os nutrientes encontrados em vários alimentos poderiam melhorar a saúde.
As grandes viagens marítimas serviram não só para desenvolver a economia européia, como também de uma forma especifica, para a observação do processo degenerativo dos corpos daquelas pessoas que participavam das longas viagens e que por precária fonte alimentar começaram a apresentar problemas decorrentes da carência de certos alimentos. Assim, os marinheiros permaneciam embarcados durante longos períodos, sem poder renovar seus suprimentos alimentares. Na falta das frutas frescas, alguns marinheiros morriam de escorbuto, uma doença que causa espasmos musculares, tonteiras, falta de apetite, grande sangramento nas gengivas, deterioração da pele, infecções e finalmente a morte. A partir de 1750 vários experimentos foram feitos e passou-se a inserir na dieta dos marinheiros frutas cítricas como suprimento alimentar. Percebeu-se que enquanto era mantida a dieta todos permaneciam saudáveis e quando era retirada eles adoeciam.
Para descobrir o exato benefício que um alimento em particular poderia fornecer, os cientistas simularam condições de deficiência de nutrientes usando animais. Essas experiências foram realizadas alimentando os animais com um tipo específico de alimento por um período de tempo prolongado. Em todos os casos, a saúde dos animais declinou; alguns ficaram seriamente doentes e alguns, inclusive, morreram. Os que ficaram doentes foram alimentados com vários nutrientes, até que sua saúde melhorou.
Nos anos de 1900, o bioquímico britânico Sir Frederick Gowland Hopkins, concluiu através de pesquisas, que o corpo humano necessitava de uma determinada quantidade de substâncias específicas para viver. O bioquímico polonês Kazimierz, mais conhecido pela forma americana do seu nome, Casimir Funk, realizou uma experiência com arroz que conduziu à primeira formulação do conceito de vitaminas, em 1912. Somente depois de 30 anos de suas descobertas, é que os químicos comecem a sintetizar (produzir comercialmente) as vitaminas que conhecemos hoje. Desde a sua descoberta, muitas pesquisas foram realizadas para compreender o valor das vitaminas. Os relatórios dos benefícios das vitaminas são proeminentes, mas indicam que pode haver mais a descobrir sobre vitaminas e seus benefícios na vida humana.
Dentre as várias classes conhecidas, iremos destacar três vitaminas e conhecê-las melhor; as vitaminas: A, D e E.
As Vitaminas[pic 3]
Algumas vitaminas são obtidas da alimentação sob forma de provitaminas, isto é, substancias ainda não ativas, precursoras das vitaminas propriamente ditas. A falta de determinada vitamina no organismo causa distúrbios que caracterizam sempre uma avitaminose ou doença de carência. A melhor maneira de se evitar as avitaminoses é consumir uma alimentação rica em frutos, verduras, leite, ovos, carnes e cereais, cuidando que a dieta seja bem variada. As vitaminas se classificam em: HIDROSSOLÚVEIS e LIPOSSOLÚVEIS. AS primeiras como o nome indica, são solúveis em água, enquanto as ultimas são solúveis em óleos e gordura.
- Vitaminas Hidrossolúveis: B1, B2, B6, PP, B12, H, P, C.
- Vitaminas Lipossolúveis: A, D, E, K.
Vitamina A - Retinol[pic 4]
Em 1913 o bioquímico norte americano Elmer Verner McCollun descobriu a vitamina A na manteiga de vaca e na gema de ovo. Enquanto estudava deficiências dietéticas, descobriu os valores curativos de duas substâncias químicas na comida, depois designados vitamina A e B. A vitamina A foi reconhecida quando esse bioquímico a isolou, revelando sua identidade química, que só seria sintetizada trinta e dois anos depois.
É um lipossolúvel, encontrado no leite, na manteiga, na gema de ovo, nos óleos de fígado de bacalhau e de baleia, bem como na cenoura, na pimenta e em muitos vegetais.
Importante nos processos de cicatrização, e entra na composição da rodopsina ou púrpura visual, substância formada na retina e necessária para o bom funcionamento da visão. A sua carência dificulta a produção de rodopsina e ocasiona maior dificuldade de adaptação da visão em locais pouco iluminados, o que é conhecido como hemeralopia ou cegueira notura. A falta dessa vitamina também provoca a xeroftalmina, que é um processo de ressecamento e ulceração da córnea transparente do olho podendo levar a cegueira parcial ou total.
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