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Estudo sobre a fosfoetanolmina sintética

Por:   •  23/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.046 Palavras (9 Páginas)  •  284 Visualizações

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Universidade Federal da Bahia
Instituto de Ciências da Saúde – ICS
Departamento de Biointeração

Denilson Luis Silva de Souza

Denilson Luis silva de Souza jr

Análise do potencial anticarcinômico da Fosfoetanolamina Sintética – Pho-s no tratamento in vitro e in vivo de animais.

Salvador – BA
2015

Entidade: Universidade Federal da Bahia / ICS – Instituto de Ciências da Saúde /  Departamento de Biointeração

Endereço: Av. Reitor Miguel Calmon, SN, Canela, Salvador, Bahia.

Coordenador: Prof. Gilson Correia de Carvalho

Técnicos:

Denilson Luis Silva de Souza

Denilson Luis silva de Souza jr.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................04

2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................04

3 OBJETIVOS...............................................................................................................05

        3.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................05

        3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO...........................................................................06

4 METODOLOGIA.....................................................................................................06

        4.1 OBTENÇÃO DA SUBSTÂNCIA..............................................................06

4.2 CULTURA DE CÉLULAS DAS LINHAGENS B16F10, HT-29, MCF-7

 e RAW 264.7....................................................................................................06

4.3 IMPLANTAÇÃO DAS CÉLULAS TUMORAIS.....................................07

4.4 TESTE EM ROEDORES (C57BL/6).........................................................07

5 IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO PROJETO...........................08

6 EMBASAMENTO TEÓRICO..............................................................................08

7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO....................................................................09

8 ORÇAMENTO.......................................................................................................10

9 INSTRUMENTOS DE PESQUISA.....................................................................11

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................11

  1. Introdução

Desde o surgimento do primeiro ser vivo em nosso planeta, composto por unidade celular, a oncogênese se processa naturalmente. A oncogênese é um processo biológico resultante de alterações genéticas e é composto por várias etapas de mutações e alterações na integridade cromossômica, conferindo vantagens competitivas em relação a outras células ou desvantagens devido ao seu crescimento demasiado em relação às demais, levando à transformação de células consideradas normais em células malignas (Gourt & hout, 2008).

As células tumorais apresentam defeitos nos mecanismos reguladores da proliferação celular e homeostase, por isso, o desenvolvimento tumoral é a manifestação de seis principais alterações fisiológicas que ocorrem nas células: autossuficiência na sinalização para o crescimento, insensibilidade aos sinais inibitórios de crescimento, evasão da morte celular programada (apoptose), potencial de replicação ilimitado, angiogênese, invasão e metástase (Hanahan & Weinberg, 2000). Além disso, fatores como o álcool, o cigarro, exposição aos raios ultravioleta do sol, exposição a substâncias químicas consideradas como carcinogêneas, como o benzeno, o tolueno e etc., bem como a dieta e hábitos alimentares, contribuem significativamente com o surgimento do câncer e seu desenvolvimento no organismo.

Infelizmente, os métodos para tratamento do câncer mais utilizados ainda são as cirurgias, quimioterapia e radioterapia, que provocam danos aos tecidos afetados e morte das células tumorais, na maioria dos casos, por necrose, uma forma pró-inflamatória de morte celular (Vakkila & Lotze, 2004), induzindo a inflamação local do tecido afetado e matando também as células imunes e as inflamatórias, comprometendo a resposta imune contra o câncer (Grivennikov ET al., 2010).

  1. Justificativa

Nas últimas décadas, a procura por drogas com recursos terapêuticos eficazes contra o câncer tem aumentado exponencialmente. Entre os fatores que motivam esse aumento estão à insatisfação com os resultados obtidos em tratamentos à base de quimioterapia e radiologia, seus os efeitos indesejáveis na qualidade de vida dos pacientes e prejuízos causados pelo uso abusivo dos mesmos.

A cirurgia, a quimioterapia e a radiação têm como objetivo impedir que as células cancerosas se repliquem por meio de vários mecanismos, tais como por quebra de DNA de uma célula ou inibindo a sua capacidade para fabricar os blocos de construção para a síntese de ADN. No lado negativo, terapias padrão, por vezes, tornam as pessoas muito doentes, porque elas possuem efeitos indesejados sobre as células do corpo e atacam normalmente áreas, como, os folículos pilosos, as células epiteliais intestinais e glóbulos brancos - que leva à perda de cabelo, náuseas e imunossupressão, respectivamente. Assim, radiação ou quimioterapia podem causar a redução de tumores, mas também, podem ter efeitos negativos sobre os tecidos ou sistemas saudáveis.

Alguns tipos de câncer são difíceis de erradicar, porque eles são muito bons em duas coisas: esconder-se e adaptar-se. Por exemplo, quando os pacientes passam por uma rodada de quimioterapia, muitas vezes os tumores sofrem um “encolhimento”. O problema é a doença residual. Através de vários mecanismos diferentes, a doença residual pode tornar-se resistente à terapia. Assim, ele pode permanecer latente e depois ressurgir com propriedades que o tornaram resistentes à primeira rodada de terapia.

Os medicamentos utilizados atualmente, quase em sua totalidade, possuem as seguintes características em comparação com a Fosfoetanolamina sintética:

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