Fitoterapicos E Sua Fucionalidades
Trabalho Escolar: Fitoterapicos E Sua Fucionalidades. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JacksonHenriquee • 28/5/2014 • 1.041 Palavras (5 Páginas) • 367 Visualizações
Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.
Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações elaboradas por técnicas de farmácia, além de serem produtos industrializados.1
Índice [esconder]
1 Vantagens e riscos
2 Exemplos de plantas medicinais
3 Referências
4 Ver também
5 Notas e referências
Vantagens e riscos[editar | editar código-fonte]
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados .
Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico. A variação de concentração do princípio ativo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas nas quais essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a variação na concentração do princípio ativo em cápsulas pode variar até em 100%. Nas ultradiluições, como na homeopatia, não há o princípio ativo na apresentação final, o que elimina os riscos anteriores. Entretanto, não há nada que indique que haja qualquer efeito benéfico.
À medida que os princípios ativos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais.
No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de riscos. Primeiro porque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-científicas que muitas vezes são antagônicas. Segundo, porque a simples ideia de extrair princípios ativos despreza os muitos outros elementos existentes na planta que, em estado natural, mantêm suas exatas proporções. Assim sendo, o uso de fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta.
Exemplos de plantas medicinais[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de plantas medicinais
Abacateiro (Persea americana C Bauh)
Açoita-cavalo (Luehea divaricataMart.)
Amora (Morus alba L.)
Angico-branco (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan)
Angico-do-cerrado (Anadenanthera falcata (Benth.) Speg.)
Araçá (Psidium cattleianum Sabine)
Araçá-roxo (Psidium rufum DC.)
Ariticum (Rollinia sylvatica (St. Hil.) Mart.)
Ariticum-de-porco (Rollinia rugulosa Schlecht.)
Aroeira-salsa (Schinus molle L.)
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddii)
Árvore-do-paraíso (Ailanthus altissima (Mill.) Swingle)
Babosa (Aloe vera)
Bergamoteira (Citrus spp)
Bugreiro (Lithraea brasiliensis Marchand)
Cafeeiro (Coffea arabica L.)
Cambará (Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera)
Cannabis (Cannabis sativa Linneaus)
Canafístula (Cassia leptophylla Vogel)
Canela-guaica (Ocotea puberula (Rich.) Nees)
Canela-imbuia (Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez)
Canela-ramo (Cinnamomum zeilanicum (Breyn.) Bl.)
Canela-sassafrás (Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer)
Cânfora (Cinnamomum camphora (L) J Presl)
Capororocão (Myrsine umbellata Mart.)
Capororoquinha (Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng.)
Carobinha (Jacaranda micrantha Cham.)
Casuarina (Casuarina equisetifolia L.)
Cataia (Drimys brasiliensis Miers)
Cerejeira (Eugenia involucrata DC.)
Cidreira-brava (Lantana fucata Lindl.)
Cocão (Erythroxylum deciduum A. St.-Hil.)
Corticeira (Erythrina falcata Benth.)
Corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli L.)
Cuvatã (Cupania vernalis Cambess.)
Cuvitinga (Solanum mauritianum
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