Fitoterapicos

1. INTRODUÇÃO

Os fitoterápicos são obtidos através de matérias primas de plantas medicinais ou mesmo seus princípios ativos. É caracterizado pela sua eficácia e segurança, são validadas através da etnofarmacologia.

Os fitoterápicos ganharam importância mundial, tanto pelo aumento da sua produção quanto pela sua demanda e ocupação. São constituídos por mistura de vários compostos químicos que podem ser responsáveis por diversas ações. Além disso, muitos fitoterápicos têm seus efeitos adversos desconhecidos e cabem estudos para analisar as interações medicamentosas com outros medicamentos. Como qualquer medicamento o mau uso dos fitoterápicos pode ocasionar problema na saúde como, por exemplo, alteração na pressão arterial, problema no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a alterações hospitalares e ate mesmo a morte dependendo da forma que foi administrado, por isso é importante salientar os perigos da automedicação.

A orientação médica, quando persistem os sintomas da doença é absolutamente necessária, assim como os tratamentos indicados pelos médicos, jamais devem ser abandonados para adoção de uma terapia natural. A fitoterapia é uma forma terapêutica utilizada desde o primórdio da história, tendo como mais famoso detentor deste conhecimento a china.

A história da fitoterapia também na medicina e a utilização dos vegetais na prevenção e cura de doenças, estão registradas em toda a história da humanidade, as plantas foram os primeiros medicamentos do homem (Suzuki 199800). O descobrimento das propriedades curativas das plantas foi o inicio meramente intuitivo, passado pela observação de animais que quando doentes buscavam nas ervas a cura.

No antigo Egito, os egípcios registraram em papilhos o uso das plantas medicinais a 3300 a.c. Nos dias atuais os estudos das plantas esta muito difundido, originando o surgimento de diversos centro de pesquisas na área, principalmente nas faculdades de farmácia e a cada dia apresentam-se á existência de uma medicina alternativa e natural, uma opção para tratamento da saúde usando receitas conhecidas, passada de uma geração para outra. Nas origens da história, a noção das plantas terapêuticas e tóxicas passou a serem objetos de interesse. Estudos realizados na Tanzânia com chipanzés verificaram que estes ingeriam, em jejum folhas de certas plantas que os livraram de vermes intestinais. (Ida kolb 1990) Hipócrates (460-377 a.c) Médico grego que descreveu centenas de medicamentos incluindo vegetais. Nestes processos históricos da utilização das plantas medicinais encontra-se Claudius Galeno (130-200 a.c) Médico grego.

A índia, por exemplo, tornou-se um dos maiores exportadores de grandes variedades de plantas medicinais e condimentares. Neste contexto, o Brasil tem exportados itens como o guaraná, as algas medicinais, o cumaru e a arruda, resultando em arrecadação de um milhão de dólares. Segundo a Organização Mundial de saúde (OMS),80% da humanidade não possui acesso ao atendimento primário de saúde. As plantas como medicamentos tem sido utilizados por grande parte da população em diversos países industrializados, estas possuem significativas representações, como afirma Forquiria (1993),dos 173 Bilhões de dólares em fármaco consumidos em 1990, cerca de 25% contém pelo menos um componente de origem vegetal, ou são sintetizados a partir desse. As plantas são utilizadas em quase todo mundo como matéria-prima na forma de extratos de óleos essenciais e substancia químicas puras e semi-sinteticas. Considerando que o nosso país possui cerca de 120.000 espécies das quais somente 10%foram estudadas do ponto de vista químico e farmacológico, Karol Kovas (1983). Uma das vantagens da utilização da fitoterapia é a possibilidade de se utilizar uma única erva para tratar diferentes males ao mesmo tempo. Em relação a ação do medicamento entre si, o fitoterápico e mais benéfico do que o medicamento sintetizado , pois ele é produzido a partir da planta inteira ao invés de ser feito a partir de uma única substancia isolada . Assim ele atua no nosso corpo com ação de várias moléculas diferentes, nas quais o princípio ativo se encontra diluído, resultando em menos efeitos colaterais.

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo do tipo descritivo, retrospectivo, caracterizado por revisão bibliográfica; o mesmo foi realizado entre Agosto e Dezembro de 2013, tendo como fonte a base de dados da Scielo, Conselho Federal de Farmácia, Anvisa e Biblioteca da Universidade Anhanguera Uniderp.

Quanto aos critérios de ilegibilidade, considera-se artigos e livros em português com data e publicação superior ao ano 2008. Após a análise, os dados serão apresentados de forma contextualizados.