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RELATÓRIO AULA PRÁTICA: Nitrato e nitrito redutase de plantas

Por:   •  12/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.991 Palavras (8 Páginas)  •  1.099 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ  - UNIVALI

ESCOLA DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - EMCT

HELENNA CRISTHYNA SCHNEIDER ALVES

ISADORA LUERSEN CADORE

        

RELATÓRIO AULA PRÁTICA:

Nitrato e nitrito redutase de plantas

Itajaí

2018

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ  - UNIVALI

ESCOLA DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - EMCT

HELENNA CRISTHYNA SCHNEIDER ALVES

ISADORA LUERSEN CADORE

        

RELATÓRIO AULA PRÁTICA:

Nitrato e nitrito redutase de plantas

[pic 1]

Itajaí

2018

RESUMO

A maioria das plantas estudadas até os dias atuais, apresentam atividade da enzima redutase do nitrato (RN) nas folhas. As folhas obtêm a maior parte do seu nitrogênio do nitrato. A primeira fase na assimilação do nitrato é a sua diminuição a nitrito pela redutase assimilatória (NAR), a próxima fase por ação da nitrito redutase (NIR), a nitrito é reduzida a amônia, e com isso consegue-se ser incorporada em aminoácidos, proteínas, etc. O presente relatório consta como foi determinado a quantidade de nitrito reduzida a amônia nas folhas de capim-cidreira.

Palavras-chave: Nitrato. Nitrito. Redutase. Folhas.         


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        5

2. OBJETIVOS        7

2.1 Objetivo Geral        7

2.2 Objetivos específicos        7

3. PARTE EXPERIMENTAL        8

3.1 Materiais utilizados        8

3.2 Reagentes utilizados        8

3.3 Procedimento experimental        9

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES        11

4.1 Curva padrão de nitrito        11

4.2 Determinação da atividade da nitrato redutase de folhas de capim-cidreira        12

4.3 Determinação da atividade da nitrito redutase das folhas de capim-cidreira        13

5. CONCLUSÃO        14

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15

  1. INTRODUÇÃO

O nitrato (NO3) para redução nas plantas, são encontrados principalmente nas folhas e raízes. Grande parte das espécies estudadas até hoje apresentam atividade da enzima redutase do nitrato (RN) nas folhas. No entanto, a importância da raíz e folha na absorção do nitrato depende de dois fatores: a atividade da redutase de NO3 na raiz e a disponibilidade de NO3 no meio. As espécies que apresentam capacidade muito baixa de assimilar o NO3, enviam todo o íon absorvido (via xilema) para a assimilação nas folhas. Já as espécies que tem alta capacidade de assimilar NO3, dificilmente tem essa capacidade superada pelo NO3 e consequentemente a importância da folha é pequena.

Entretanto, quase todas as espécies são intermediárias em termos de capacidade de assimilar o NO3– nas raízes. Mas, grande parte das espécies são intermediárias em termos de capacidade de assimilar o nitrato nas raízes. Nestes casos, a folha só será importante quando o NO3 no meio estiver em concentração suficiente para superar a capacidade de redução da raíz. Porém há exceções a essa regra, algumas leguminosas transportam parte significativa do NO3 para a folha mesmo quando a capacidade da raíz não é superada.

Os organismos fotossintéticos eucarióticos (vegetais superiores, algas verdes) adquire a maior parte do seu nitrogênio do nitrato. A redução a nitrito pela nitrato redutase assimilatório (NAR) é a o primeiro passo na assimilação do nitrato. Logo após, por intermédio da nitrito redutase (NIR), a nitrito é reduzida a amônia, que é incorporada em aminoácidos, proteínas, ácidos nucleicos, etc. Esta sequência de reações pode ser representada por:

[pic 2]

Imagem (1)

Fonte: Roteiro aula prática

O doador de elétrons nas plantas superiores e algas verdes, para a redução de NO3- é a nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzida (NADH), já nas algas cianofíceas o doador é ferrodoxina reduzida (Fd red). Para a redução do nitrito a amônia o doador de elétrons fisiológico é a ferrodoxina reduzida, que se forma na fase luminosa da fotossíntese. Deste modo, a redução de NO2- a NH4+ está diretamente ligada com as reações luminosas da fotossíntese. A atividade da nitrato redutase no teciso foliar é induzida pela luz e pela nitrato e varia em função do estágio de expansão da folha, sendo máxima quando a folha atinge sua total expansão, declinando com a maturação ou envelhecimento da folha. Além disso, variações da atividade da nitrato redutase durante o ciclo vegetativo têm sido demonstrado em plantas de importância agrícola como o feijão. A atividade da nitrato redutase será determinada dosando-se o nitrito pela reação de Griess-llosvay.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

  • Determinar as atividades de nitrato e nitrito redutase nas plantas.

2.2 Objetivos específicos

  • Gerar a curva padrão de nitrito.
  • Determinar a atividade de nitrato redutase nas folhas de capim-cidreira.
  • Determinar a atividade de nitrito redutase nas folhas de capim-cidreira.

 

3. PARTE EXPERIMENTAL

        

3.1 Materiais utilizados

  • Tubos de ensaio;
  • Béqueres;
  • Micropipetas;
  • Suporte para tubos de ensaio;
  • Suporte para micropipetas;
  • Banho-maria;
  • Espectrofotômetro;
  • Balança semi-analítica;
  • Tesoura.

3.2 Reagentes utilizados

  • Solução de nitrito de potássio 100µmol/L (KNO2);
  • Reagente para nitrito;
  • Tampão fosfato 0,2 mol/L;
  • Solução de nitrato de potássio 100 mmol/L;
  • Água destilada;
  • Folhas de capim-cidreira.

3.3 Procedimento experimental

  • Curva padrão de nitrito
  1. Primeiramente foi organizada uma bateria com 6 tubos de ensaio e enumerados de 1 a 6.

2- Em seguida, adicionou-se aos tubos, os seguintes reagentes:

- Tubo 1: 1 ml de água destilada e 4 ml do reagente de nitrito.

- Tubo 2: 0,1 ml de KNO2 100µmol/L, 0,9 ml de água destilada e 4 ml do reagente de nitrito.

- Tubo 3: 0,2 ml de KNO2 100µmol/L, 0,8 ml de água destilada e 4 ml do reagente de nitrito.

- Tubo 4: 0,3 ml de KNO2 100µmol/L. 0,7 ml de água destilada e 4 ml do reagente de nitrito.

- Tubo 5: 0,4 ml de KNO2 100µmol/L, 0,6 ml de água destilada e 4 ml do reagente de nitrito.

- Tubo 6: 0,5 ml de KNO2 100µmol/L, 0,5 ml de água destilada e 4 ml do reagente de nitrito.

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