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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: CARBOIDRATOS

Por:   •  18/10/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  2.860 Visualizações

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: CARBOIDRATOS

JEQUIÉ

OUTUBRO 2017

        INTRODUÇÃO

Os carboidratos constituem a mais abundante classe de biomoléculas presentes no planeta terra, além de encerrarem uma gama de funções biológicas, sendo a principal fonte energética da maioria das células não fotossintéticas. Além do fornecimento de energia, os carboidratos atuam como elementos estruturais da parede celular e também são sinalizadores no organismo. São substâncias que liberam compostos por hidrólise (poliidroxialdeídos ou

poliidroxicetonas), sendo o termo carboidrato indicador de hidratos de carbono, hidrogênio e oxigênio, sendo sua fórmula geral (CH2O)n. (FRANCISCO JÚNIOR, 2008).

Os carboidratos podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número de ligações glicosídicas, ou seja, ligações covalentes que se formam quando açúcares simples se ligam formando moléculas maiores, podem ser monossacarídeos, oligossacarídeos ou dissacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos são de constituição mais simples, possuindo a fórmula geral (CH2O)n sendo “n” o número de átomos de carbono, consistem somente em uma unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas, as quais podem ter de três a sete átomos de carbono, devido à alta polaridade são sólidos cristalinos em temperatura ambiente, solúveis em água e insolúveis em solventes não polares. As estruturas são configuradas por uma cadeia carbônica não ramificada, na qual um dos átomos de carbono é unido por meio de uma

dupla ligação a um átomo de oxigênio, constituindo assim um grupo carbonila. Os dois monossacarídeos mais abundantes na natureza são a glicose e a frutose, sendo os principais açúcares de muitas frutas, como uva, maçã, pêssego, dentre outros. (ARAGUAIA, 2017).

Os oligossacarídeos são formados por cadeias curtas de dois monossacarídeos, sendo os mais comuns os dissacarídeos, os dissacarídeos têm em sua composição dois monossacarídeos

unidos por uma ligação chamada glicosídica, as quais são hidrolisadas facilmente pelo aquecimento como ácido diluído, essa ligação ocorre pela condensação entre o grupo hidroxila de um monossacarídeo com o carbono anomérico de outro mo

nossacarídeo. Se destacam nos dissacarídeos a maltose (glicose + glicose), lactose (galactose + glicose) e sacarose (glicose + frutose) tendo como principais funções o transporte de açúcar, estruturais ou moléculas de reconhecimento e adesão entre as células. (FRANCISCO JÚNIOR, 2008).

Por sua vez, os polissacarídeos são açúcares contendo mais de vinte unidades, os quais podem possuir milhares de monossacarídeos e é a forma que prevalece os carboidratos na natureza. A diferenciação é dada pela unidade monomérica, comprimento e ramificação das cadeias, podem apresentar moléculas de nitrogênio ou enxofre e não são solúveis em água. Quando os polissacarídeos contêm apenas um tipo de monossacarídeo, ele é denominado de homopolissacarídeo e se estiverem presentes dois ou mais tipos de monossacarídeos, o resultado é um heteropolissacarídeo, sendo a celulose, amido e glicogênio os mais conhecidos e de maior importância biológica.

OBJETIVO:

Identificar a presença de açúcares redutores através dos testes propostos

    MATERIAL:

Providenciamos;

  • 01 batata média (descascamos e cortamos em cubo)
  • Açúcar;
  • Gaze;
  • Faca

Providenciado pelo laboratório:

  • Liquidificador
  • Banho maria
  • 2 béqueres (1 e 2) 200 mL
  • 1 bastão de vidro
  • Tubos de ensaio
  • Água fervente e água fria
  • Pipetas
  • Lugol
  • Reagente de Benedict

    MÉTODO: 

Os testes de lugol e Benedict, são utilizados na identificação de açúcares redutos por serem de fácil preparação e apresentar resultados quase que instantaneamente, realizamos nesse procedimento experimental os dois reagentes.

Métodos

Parte 1 – Extração do amido de batata;

Homogeneizou-se 50g de batata descascada no liquidificador com 50mL de água;

 Filtro-se em gaze dobrada, recolhendo a suspensão de amido em um béquer;

Filtragem da solução de batata homogeneizada com água;

Esperou-se o amido depositar-se no fundo do béquer por volta de 30 minutos sem mexer;

 Sem nenhuma precipitação nota-se o surgimento de um precipitado Amido da batata depositado no fundo do béquer;

Separou-se cuidadosamente o sobrenadante do precipitado com o auxilio da pipeta;

Em seguida foi adicionado 10 mL de água fervente ao precipitado, misturando até obter a solução com aparência leitosa e (opalescente);

Adicionou-se o açúcar em 20 mL de água, dissolvendo-o;

Separou-se na grade a solução em três tubos de ensaio e os identificou numerando-os de 1 a 3;

Tudo 1: 1 mL da solução do amido com o 3 gotas de Lugol

Tudo 2: 1 mL da solução do Amido

Tudo 3: 2 mL da solução do açucar;

 

Adicionou-se 2mL da solução de amido do item 3.2.2 em dois tubos de ensaio numerados(1 e 2) sem tampa. Ferveu-se em bico de Bunsen um dos tubos até que a solução ficasse opalescente, sempre agitando (Figura X). Pingou-se uma gota de cada soluções, um em cada lâmina e cobriu-se com uma lamínula. Colocou-se no microscópio para observação. Pingou-se uma gota de lugol em cada lâmina e observou-se novamente no microscópio.

6. Fervura dos tubos de ensaio no banho Maria contendo 1mL de solução de amido e açúcar.

7. Reação de caracterização com iodo

Em seguida adicionou-se 3 gotas de Lugol à cada tubo e observou-se o resultado.

Preparou-se 6 tubos de ensaio:

· 1,5mL de água e 1,0 mL de Benedict;

· 1,0 mL da amostra 1, 0,5mL de água e 1,0 mL de Benedict;

· 1,0 mL da amostra 2, 0,5mL de água e 1,0 mL de Benedict;

· 1,0 mL da amostra 3, 0,5mL de água e 1,0 mL de Benedict;

Colocou-se os tubos em banho-maria por 5 minutos e observou-se.

...

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