A BRINCADEIRA E SUA INSERÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: Natália Rezende • 24/9/2020 • Trabalho acadêmico • 860 Palavras (4 Páginas) • 236 Visualizações
FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
A BRINCADEIRA E SUA INSERÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
A brincadeira escolhida foi pula corda. A atividade será desenvolvida em dois dias com duração de 45 minutos cada.
Aula 1: levar os alunos para a quadra. Sentá-los em círculo. Mostrar-lhes a corda e perguntar se já brincaram com uma. Após as respostas, dizer-lhes que a aula do dia será pular corda, contando-os sua origem e regras.
Dimensão conceitual: explicar aos alunos que a brincadeira pula corda é muito antiga e não se sabe exatamente onde foi criada, entretanto é praticada no mundo todo. O primeiro indício desta atividade foi visto em pinturas medievais e na Roma e Grécia sua prática era para comemorar a chegada de uma nova estação. No Egito e China a brincadeira surgiu para melhorar o método de produção de corda, pois se passava a corda em volta do corpo para traçá-la.
O pula corda pode ser praticado sozinho e em grupo, com músicas ou cruzando os braços e exige muita coordenação da pessoa para realizar vários saltos e acrobacias, esforçando-se pela busca da sincronia dos “puladores” com uma música em execução. A regra da brincadeira é não deixar ser “queimado” pela corda não perdendo o “tempo”.
Dimensão procedimental: pedir as crianças para ficar em fila, amarrar a corda em uma trave de gol e girá-la para que o aluno possa perceber o tempo de seu giro; demonstrar o movimento pedindo a um aluno que já brincou, para pular três vezes e sair para que os colegas possam fazer o mesmo. Todos os alunos deverão pular e de acordo com a desenvoltura, mudar a forma de pular que pode ser com um ou dois pés, de costas.
Mostrá-los outras variações da brincadeira: reloginho (gira-se a corda próxima ao chão para que as crianças possam pulá-la sem serem queimados); cobrinha (próximo ao chão balançar a corda da esquerda para a direita como se fosse uma cobra e deixar as crianças pularem); onda (bater a corda baixinha para cima e para baixo para os alunos passarem por baixo); salto em altura (amarrar a corda no gol e deixá-la em uma altura que as crianças possam pular com os dois pés, com o pé não dominante e de costas, aumentar a dificuldade conforme a necessidade).
Ao final da aula, explicá-los que terão uma tarefa para fazer em casa. Eles deverão perguntar aos familiares se eles já pularam corda e se conhecem alguma música. A letra deverá ser anotada para apresentação na próxima aula.
Dimensão atitudinal: os alunos deverão aprender sobre respeito: aceitar seu lugar na fila (não passando na frente dos colegas), sua vez de brincar e não caçoar do colega caso não consiga pular; desafio e a segurança: pular sem cair; conceito de competição: competir é saudável e não uma disputa, pois alguns colegas conseguem pular mais que os outros; conceito de desistência: lidar com o erro, pelo fato de seu desempenho não ser o almejado; concentração: eles deverão ter atenção e concentração para pular no tempo certo.
Aula 2: levar os alunos novamente para a quadra. Sentá-los em roda perguntando-os se fizerem a tarefa solicitada.
Dimensão conceitual: mediante as respostas, perguntá-los se aprenderam a letra e também a pular conforme a música. Cantá-las para que todos possam aprendê-las. Exemplo: um homem bateu em minha porta; salada saladinha; qual a letra do seu namorado; quantos anos você tem, etc.
Dimensão procedimental: faz-se uma fila, amarra-se a corda e canta-se as músicas variando-as. Exemplo: Salada saladinha – cada jogador deverá pular de 1 a 100, enquanto a corda estiver sendo batida cada vez mais rápida. Os jogadores acompanham as batidas cantando: “salada, saladinha, bem temperadinha, azeite, vinagre, sal, pimenta, querosene e fogo!”. Neste momento as batidas da corda são aceleradas, contando-se 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, até a criança errar e quem conseguir pular mais vezes substituirá um dos batedores da corda.
...