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Universidade Anhanguera – Uniderp\Taguatinga-DF
Curso: Educação Física
Disciplinas: Introdução à Educação Física; Crescimento e Desenvolvimento Humano; Jogos, Brinquedos e Brincadeiras; Ciências Morfofuncionais e Fundamentos da Educação Física Escolar.
Alunos (as): Guilherme Silva Braga – 0152545764
Lucas Costa Marques – 2871914412
Murilo Samuel Alves Silva – 2843280438
Natália Ivana de Freitas Ferreira – 0151537197
Walyson Nunes de Souza – 0159550521
DESAFIO PROFISSIONAL
Tutora EAD: Roberta Aparecida da Silva
Brasília-DF, 31 de maio de 2016.
Contribuições dos autores
- Gallahue/Ozmun
Autor | Obra de referência | Temas ou conceitos a serem relacionados com a prática |
Gallahue/Ozmun | Compreendendo o desenvolvimento motor | - A educação física não apenas como um momento de lazer e descontração nas escolas, mas uma disciplina essencial no currículo escolar, já que é responsável pelo desenvolvimento motor das crianças.
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| - O desenvolvimento motor está relacionado com o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento afetivo, sendo parte de todo o comportamento humano.
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| | - O exercício físico, por sua capacidade de combater diversas doenças relacionadas ao sedentarismo, como obesidade, diabetes e problemas cardíacos, deve ser praticado sempre, tanto na escola como em casa.
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| | - O desenvolvimento motor nas crianças de 3 a 7 anos consiste em aprender as habilidades básicas, como correr, pular, jogar, segurar, torcer, entre outras. Tais habilidades não se desenvolvem se a criança não for incentivada a colocá-las em prática.
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| | - O grupo dos 7 aos 12 anos deve começar a ser apresentado aos esportes e atividades culturais. Para que experimentem algum sucesso nessas atividades, é necessário que essas crianças tenham as habilidades básicas. Nesse período de transição, elas devem experimentar diversos esportes e atividades para que mais tarde possam escolher uma, duas ou três, que podem se transformar em uma paixão.
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| | - A escola é o local em que todas as crianças terão um tempo dedicado à instrução, ao ensino de como elas podem mover o corpo. O ideal seriam aulas de Educação Física três vezes na semana, para que o exercício físico se torne parte da vida das crianças.
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| | - As instruções com base no desenvolvimento envolvem experiências de aprendizado que são não apenas adequadas à idade, mas também apropriadas e divertidas em termos de desenvolvimento.
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| | - O fornecimento de instruções é um aspecto importante do processo ensino-aprendizado, no entanto, as instruções não explicam o aprendizado; o desenvolvimento, sim.
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| | - O desenvolvimento está relacionado à idade, mas não depende dela.
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- Mauro Betti
Autor | Obra de referência | Temas ou conceitos a serem relacionados com a prática |
Mauro Betti | Educação Física escolar: ensino e pesquisa-ação | - A prática configurando-se como possibilidade de mediação entre a ‘matriz científica’ e a ‘matriz pedagógica’ que se apresentam no debate sobre a identidade epistemológica da Educação Física, entre a ‘teoria’ e a ‘prática’, entre o ‘fazer corporal’ e o ‘saber sobre esse fazer’.
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| - Perspectiva da transformação social, rumo a uma sociedade igualitária e justa através da prática pedagógica.
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| | - Prática da experiência dos cursos de especialização em Educação Física escolar.
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| | - Resultados positivos da metodologia da pesquisa-ação, cujo objetivo é operar mudanças na prática pedagógica em Educação Física.
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| | - Identificar no processo os elementos de ordem socioestrutural e psicossocial que se colocam como obstáculos para a mudança, permitindo colher informações para pensar estratégias mais eficientes.
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| | - Produzir relatos de experiência e material didático-pedagógico para ser utilizado em outros programas de formação continuada de professores, bem como fornecer subsídios para o próprio desenvolvimento das propostas pedagógicas progressistas em EF.
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| | - Busca de uma maior inserção nos espaços da escola onde se discute o seu projeto pedagógico, fundamentando a importância de se considerar a EF como elemento deste projeto; fazer-se presente nas reuniões, discussões e debates pedagógicos da escola; criar e aproveitar oportunidades para discutir sobre o papel da EF com os colegas professores da escola, com os pais dos alunos e com estes próprios e realizar uma prática que valorize o espaço da EF.
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| | - A necessidade de re-planejar ou mesmo interromper a realização do planejamento em função da introdução de atividades da escola, relativas, por exemplo, a datas comemorativas, atividades extras no horário de aula; dificuldade de trabalho conjunto com colegas; a falta de materiais adequados.
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| | - Resistência dos alunos a uma prática pedagógica que pretende ir além do simples jogar, como, por exemplo, que introduza a reflexão sobre o jogar; falta de melhor embasamento teórico para trabalhar os conteúdos numa perspectiva crítica.
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| | - Promover mudanças que implicam desenvolver também novas competências, pressupõe o domínio de novos saberes sobre as diferentes manifestações e dimensões da cultura corporal de movimento, saberes e/ou conhecimentos dos quais se ressentiram os professores.
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| | - A formação continuada, aquisição/desenvolvimento de sempre novos saberes e competências.
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| | - Acabar com o fato de que a escola cristalizou um entendimento do que seja a EF com base no senso comum que não concebe a aula de educação física como momento de aprendizagens significativas e muito menos aprendizagens que requeiram esforço intelectual.
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| | - Elaboração de um projeto pedagógico que seja democraticamente construído, a sobrecarga de tarefas, a integração com todos os professores da escola.
A realização de um trabalho integrado e coletivo na escola; destruir fronteiras ou muros disciplinares que existem e que compartimentam o trabalho pedagógico e se soma a um trabalho pedagógico individualista desenvolvido por professores de uma mesma disciplina. Destaque-se que os professores acabaram desenvolvendo a sensibilidade para identificar nesta característica do trabalho escolar um sério problema pedagógico a ser superado. |
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| - Acabar com a falta de um vínculo empregatício mais estável como um dos fatores que dificultam a inserção e participação do professor na construção da prática pedagógica numa perspectiva coletiva.
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| | - Ser um instrumento de desenvolvimento profissional para o professorado e um instrumento fundamental para a implantação de reformas educacionais ou de transformação da escola em que os professores têm uma presença autônoma.
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- Aplicação dos conhecimentos a partir da perspectiva trazida por Gallahue e Ozmun
Gallahue e Ozmun, relatam que a fase de desenvolvimento de padrões motores fundamentais obedece a uma progressão seqüencial, ou seja, uma criança sem qualquer incapacidade desenvolvimentista, em circunstâncias ideais, vai progredir a partir do estágio inicial, atravessar o elementar e chegar ao maduro de modo seqüencial. Os movimentos voluntários, presentes desde os primeiros meses de vida e amplamente utilizados por crianças, adultos e idosos, exigem o envolvimento de um ou mais elementos da percepção para serem realizados com sucesso. É importante ressaltar que o desenvolvimento das percepções de forma adequada depende tanto da maturação, quanto das experiências vivenciadas. As experiências vivenciadas influenciam positivamente o desenvolvimento das percepções tendo em vista que sofisticam as capacidades perceptivas, enquanto a maturação é relacionada à precisão da percepção. O desenvolvimento da percepção depende de diferentes fatores relacionados ao indivíduo (maturação), ambiente (contexto onde será trabalhado) e tarefa (sua especificidade), os quais podem alterar o ritmo das aquisições perceptivas. Tendo em vista, que o desenvolvimento adequado das funções perceptivas não depende somente da maturação, entender os conceitos perceptivo-motores e a conseqüente utilização deles de maneira coerente torna-se altamente necessária para todos que trabalham com o aprendizado e o desenvolvimento infantil, principalmente quando existem evidências que nos mostram que esta fase é essencial para o desenvolvimento perceptivo. Estímulo, sensação, percepção, processo perceptivo-motor, tipos de percepções, simples, percepção visual, acuidade visual acomodação visual, visão periférica, binocularidade, fixação e acompanhamento, percepção auditiva, percepção tátil, percepção olfativa e gustativa, complexas, percepção espacial, percepção temporal, percepção espaço-temporal, percepção figura-fundo, percepção análise-síntese. Tendo em vista que as habilidades perceptivos motoras dependem também das experiências vivenciadas, as aulas de educação física são um momento oportuno para desenvolver os diferentes componentes da percepção, através de estímulos adequados. Para isso é importante considerar a aplicação de um programa adequado ao desenvolvimento infantil . Alguns fatores importantes que o professor deve verificar são as condições da tarefa e do ambiente (especificidade e local apropriado), adaptação de regras de jogos e utilização de materiais diferenciados com pesos, tamanhos e pesos diferenciados, variação de ritmos e intensidades, velocidades e direções. Todos estes pontos, somados a criatividade do professor, são auxiliadores para aquisição e refinamento das diferentes percepções existentes.