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Educação Física Inclusiva

Por:   •  15/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  100 Visualizações

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EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: REALIDADE, NECESSIDADES E DESAFIOS.

Jaciara Raquel Bloedorn

Anderson Augusto Duarte Severo

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Educação física - Licenciatura (0230/8) – Projeto de Ensino

20/05/2021

1 INTRODUÇÃO

A inclusão é o melhor meio de garantir igualdade de oportunidades e permitir que crianças com necessidades especiais possam relacionar-se com outras crianças e criar trocas para poderem crescer e aprenderem juntas. A integração das pessoas com necessidades especiais na escola e na sociedade é uma das preocupações mundiais. Nos dias de hoje Inclusão educacional é classificada como o ponto mais importante para inclusão social, visto que a educação é o alicerce para a vida. Neste âmbito a Educação Física adaptada vem ganhando espaço no cotidiano escolar. Mas, apesar dos avanços conquistados, o processo de educação inclusiva ainda esta sobre um vasto mar de dúvidas e incertezas.

Nem todas as escolas estão devidamente preparadas para a inclusão de crianças com necessidades especiais, tanto na relação de seu espaço físico, a formação de seus professores e até na preparação dos alunos para como interagirem e acolherem o colega com necessidades especiais.

Por meio da Educação Física o aluno irá aprender formas de socialização com a criança com necessidades especiais, irá contribuir para o aprendizado da atividade física no dia a dia e como lidar com os colegas com necessidades especiais fora do âmbito escolar. É importante que o aluno entenda que a educação física esta voltada também para sociabilização e construção de conceitos e não apenas a pratica de esportes competitivos onde a finalidade é ganhar ou perder.

Incluir não é simplesmente inserir alunos com deficiência em salas regulares sem, haver preocupação em oferecer a todos uma programação de atividades adequadas que permita a cada um deles o desenvolvimento de suas potencialidades. A prática desta disciplina contribui tanto para saúde dos alunos, como para o desenvolvimento, crescimento, características motoras e culturais, questões de afetividade, cooperação e formação do cidadão.

Por fim o presente trabalho tem por objetivo e foco central conhecer e refletir sobre a atividade educativa do professor de Educação Física, como fator influente no seguimento da inclusão, analisar e compreender quais são os problemas, as dificuldades e os desafios para os professores de educação física em relação à prática escolar inclusiva, bem como qual a sua importância no processo abordando, alguns fatos que impedem um bom desenvolvimento da inclusão, verificando as dificuldades e possibilidades para a inclusão dos estudantes com deficiência nas aulas de Educação Física.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Sassaki (1997), a inclusão social vem sendo implementada em países desenvolvidos desde a década de 80. Conforme Aguiar (2002; 2004), no Brasil foi só a partir da Constituição da República Federativa de 1988 que aumentou o número de estudos direcionados para área da inclusão. No ano de 1994, foi elaborada a Declaração de Salamanca, que defendia a escola inclusiva, isto é, uma escola capacitada para de receber e acomodar qualquer criança independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas entre outras.

A Declaração de Salamanca (1994, p.3) aponta que:

O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em que todos os alunos devam aprender juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos, [...]

Depois disto, foram feitas varias discussões buscando sempre melhorar a rotina escolar dos alunos com deficiência.

Com relação às pessoas com necessidades especiais e aos cursos de Educação Física, Cidade e Freitas (2002) afirmam que:

No que diz respeito à área da Educação Física, a Educação Física Adaptada surgiu oficialmente nos cursos de graduação, por meio da Resolução número 03/87, do Conselho Federal de Educação, que prevê a atuação do professor de Educação Física com o portador de deficiência e outras necessidades especiais. A nosso ver, esta é uma das razões pelas quais muitos professores de Educação Física, hoje atuando nas escolas, não receberam em sua formação conteúdos e/ou assuntos pertinentes à Educação Física Adaptada ou à inclusão (p. 27).

No que se refere à palavra “adaptada”, Araújo (1999) diz que as atividades, a metodologia os materiais entre outros pontos têm que ser modificados porque a pessoa tem menos condições de adaptação. Ainda segundo Araújo (1999) “adaptação” conceitua-se à adequações e formas para se executar uma atividade diante da ausência ou impossibilidade de serem  usados os meios comuns. Para Cidade e Freitas (1997), Quando a Educação Física é adaptada ao aluno com necessidades especiais, possibilita ao mesmo a compreender suas limitações e capacidades, contribuindo em uma melhor adaptação.

É de extrema relevância que os professores de Educação física tenham formação continuada após a faculdade, assim ele será mais capacitado para exercer sua função e se aprofundar em áreas especificas.

“A busca pela formação continuada deve ser uma ação constante do profissional, independente da área de atuação. Esta deve estar consolidada na carreira e, por conseguinte, servir como mecanismo de qualificação profissional” (FREITAS et al. 2016, p.10).

Uma problemática que ainda é encontrada por muitos professores é o preparo no desenvolvimento na atuação com crianças com necessidades especiais, como dizia NUNES (2014 p. 24)

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