Jogos Cooperativos: Time Unido é Time vencedor.
Por: Thatiane Aquino • 7/10/2015 • Projeto de pesquisa • 3.052 Palavras (13 Páginas) • 1.074 Visualizações
Unidade: | Programa: | Data: | ||||
1. Informações gerais | ||||||
Oficina: | Jogos Cooperativos | |||||
Nome do Projeto (Opcional): | Time Unido É Time Vencedor | Faixa etária: | De 06 à 16 anos | |||
Educador: | Thatiane Dantas De Aquino | Período de: | 01/10/2014 | á | 31/10/2014 | |
2. Justificativa | ||||||
Atualmente, vem sendo fomentado a necessidade de se trabalhar o lado cooperativo nos indivíduos. Surgindo assim a necessidade de incentivar e desenvolver o espírito de cooperação, de participação numa comunidade, para transformar o convívio dentro de um grupo. Percebeu-se que ninguém irá muito longe sozinho. Que sempre precisaremos de um alguém. Baseando-se no objetivo principal do 11º Fórum Internacional dos Soldadinhos de Deus , da LBV. Que visa a valorização da ação solidária nas crianças/ adolescentes, e a conscientização da construção de um mundo melhor para todas as pessoas, este projeto trará para os alunos , jogos e brincadeiras cooperativas, onde principalmente os laços de Amizade, União , Solidariedade e Amor, estarão arraigados diariamente . Visando o despertar de elementos primordiais para socialização do individuo, tais como: Cooperação, aceitação, envolvimento e diversão. Despertando nas crianças/adolescentes através dos jogos cooperativos a existência de uma nova maneira de ver-e-viver o jogo do esporte e da vida, onde possam encontrar um ambiente que favoreça o acolhimento, o respeito e integração das diferenças, a integridade, o saber lidar com os limites pessoais e coletivos e, fundamentalmente, o reconhecimento do outro como um parceiro de jogo e não como um inimigo | ||||||
3. Assinale com um “x” o(s) objetivo(s) do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos que mais se enquadra na Oficina | ||||||
X | Desenvolver relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo. | |||||
X | Ampliar o universo informacional | |||||
Ampliar o universo artístico-cultural | ||||||
X | Desenvolver potencialidades, habilidades e talentos. | |||||
X | Estimular/promover a participação social | |||||
X | Desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo para uma formatação cidadã | |||||
X | Potencializar a condição de escolher e decidir | |||||
X | Resgate de brincadeiras e brinquedos | |||||
4. Objetivos da Oficina |
Trabalhar diversos aspectos psicológicos, sociológicos, afetivos e físicos. Tais como:
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5. Atividades/Estratégias | |
As atividades serão dividas de acordo com períodos , seguindo as etapas do MAPREI. 1ª Etapa – Mobilização
A mobilização será feita através da exibição de um dos filmes:
A mobilização será feita através de:
2ª Etapa – Busca Individual Do Conhecimento
As crianças demonstrarão todos os jogos e brincadeiras cooperativas que elas conhecem. Caso seja necessário será demonstrado novamente as diferenças entre jogos competitivos e cooperativos. Esta etapa será reforçada com demonstrações de alguns jogos cooperativos. 3° Etapa – Socialização do conhecimento: Será feita a socialização através da prática de jogos cooperativos. 1. Passando o BambolêMaterial: vários bambolês 2. Escravos de JóJogavam caxangá As crianças formarão grupos e criarão uma coreografia para esta cantiga, seja em dança, com objetos ou com as mãos e pés. 3 . Dança das Cadeiras Este é o tradicional jogo das cadeiras, em que os jogadores se deslocam à volta de um grupo de cadeiras ao som de uma música e, de repente, quando a música pára, têm de se sentar. Mas aqui, as regras são diferentes. Em lugar de se eliminar o jogador que não se conseguiu sentar numa cadeira, impõe-se a condição de este não ficar com os pés no chão. Resultado, ele terá de se sentar ao colo de outro jogador. Cada vez que pára a música, é retirada uma cadeira. Então, à medida que o número de cadeiras diminui, os jogadores são levados a cooperar entre si, para se poderem equilibrar todos sobre a(s) cadeira(s) respeitando a regra de não ter os pés no chão. Todos saem vencedores e muito divertidos. 4. Pulo Gigante Dois jogadores têm de trazer duas cadeiras até uma linha marcada, que está a vários metros do ponto de partida, sem que coloquem nem as mãos nem os pés no chão. Uma hipótese de resolver a situação é saltitar cada um deles em sua cadeira. Outra, é encontrarem uma estratégia cooperativa, deslocando-se sobre as cadeiras (avançam uma cadeira, passam os dois para cima desta, etc). O jogo pode ser repetido aumentando o número de jogadores e de cadeiras. 5. Levantar balões Depois de encher um conjunto de balões com ar, pede-se aos participantes para formarem um grupo de três elementos. O objetivo é que os jogadores mantenham fora do chão o maior número possível de balões quando soar uma campainha (2 ou 3 minutos depois de o jogo começar). A estratégia pode ser dinâmica, tocando continuamente nos balões para que se mantenham no ar, ou mais estática, encontrando uma forma de os segurar entre os participantes. O jogo pode ser repetido com outros elementos e com maior número de participantes. 6. Sem Preconceito Este é um jogo que favorece a quebra de barreiras entre as pessoas. Dispõe-se o grupo numa roda onde cada elemento está voltado para as costas do que está à sua frente. Ao sinal, começam todos a cantar e a andar (dançando) ao ritmo de uma canção escolhida. Cada vez que aquela termina (ou chega a um refrão), o animador indica ao grupo uma nova ação que devem realizar em simultâneo com o andar, repetindo-se até nova ordem ser dada. As ordens podem ser, por exemplo, pôr as mãos na cabeça do elemento da frente, agarrar os seus joelhos, os ombros, a cintura, o umbigo, etc. Ao chegar a esta fase o animador manda unir as pontas dos pés com os calcanhares do da frente. Logo, sem mudarem de posição, manda agarrar o umbigo do que está adiante do da frente; o jogo pode continuar dando outra volta sem mãos e, mesmo, se o grupo ainda se mantém de pé, pode ser sugerido que dêem a volta na mesma posição, mas a andar para trás. 7. Cooperação com Letras Os jogadores trabalham aos pares ou em grupos de 3. Pede-se aos jogadores para formarem letras, verticalmente ou horizontalmente, com o corpo de pé, de joelhos ou deitados no chão. Tentar formar palavras com todos os participantes – que tal a palavra "cooperação"? 8.Bandeira da Paz Pode ser feita em papel ou em tecido, conforme for para fixar num painel ou para içar num mastro. Começa-se por pintar um Sol no centro da bandeira. Cada participante pinta o contorno da sua mão à volta desse Sol, de forma que este fique rodeado de mãos (voltadas para fora como se os dedos fossem raios do Sol). O contorno de cada mão deve sobrepor um pouco o contorno da antecedente, para que fiquem todas ligadas. Depois de desenhar a sua mão, cada participante escreve por baixo desta o seu nome.
9. Puzzle da Paz Pedir ao grupo para pintar um grande cartaz em cartão ou cartolina, sobre o tema "Paz", que poderá ter vários metros de comprimento. Cortar este cartaz em pedaços, de forma a criar um puzzle de peças grandes. Colar um pouco de fita adesiva atrás de cada uma destas peças. Depois das peças serem embaralhadas e distribuídas pelos participantes, pede-se para que estes as disponham numa superfície coberta de tecido (onde as peças colem), de modo a completar corretamente o cartaz. 10.Atravessar a Ponte Dispor uma tábua de 25 cm de largura e alguns metros de comprimento a alguns centímetros do chão. Distribuir os jogadores de pé sobre a tábua (o número de jogadores depende do comprimento da tábua). Dividi-los ao meio e atribuir uma t-shirt, um boné ou uma fita de cor que os diferencie em dois grupos: os da metade direita e os da metade esquerda da ponte. Pedir para que, sem pôr o pé no chão, os jogadores se desloquem sobre a ponte de modo a que, os que estão na metade esquerda passem a ocupar a metade direita e vice-versa. 11. Somos Todos Vencedores Marcar uma pequena área no chão com uma cor ou um contorno. Esta área é uma ilha e os participantes são nadadores que precisam alc ançá- la para serem salvos. O objetivo do jogo é encontrar uma solução que permita salvar o maior número possível de nadadores e, para isso, é necessário que nenhuma parte do seu corpo esteja na água. Com um giz pode- se ir reduzindo a área correspondente à ilha e ir repetindo o jogo. 12. Cabo Da Paz Objetivo: Estimular a participação de todos os componentes do grupo de forma cooperativa; desenvolver o autocontrole para atuação em equipe; perceber o que vem a ser "espírito de equipe". Desenvolvimento: Divida o grupo em duas equipes. Demarque um círculo de aproximadamente 60cm de diâmetro e posicione- se no c entro do círculo. Divida as equipes, uma a direita, outra à esquerda. A tarefa das equipe é puxar a corda como em um c abo de guerra até o saco arrebentar e liberar a surpresa no centro do círculo. Se o conteúdo do saco cair fora do círculo, todo o conteúdo do saco será do educador. 13. CAIXA DE SEGREDOS O educador coloca uma caixa fechada, como uma urna com o seguinte cartaz na frente: "Você acha certo uma criança agredir fisicamente a outra ? (ou qualquer outra pergunta dentro do assunto que deseja que seja desenvolvido) Dê sua opinião ou faça uma pergunta." Como os jovens podem ficar envergonhados, além do estímulo por parte do educador, eles já podem ter elaborado algumas perguntas, questões que já estejam dentro da caixa. Após todos escreverem, a urna é aberta e discute- se os comentários e perguntas feitas. Local: silencioso Material: urna, papel, canetas. 14. JOGO DAS VIRTUDES Com todos sentados em círculo, o educador inicia uma introdução que deve fazer dos participantes refletir sobre o velho hábito de falar mal e reparar sempre nos defeitos dos outros, mesmo nos amigos e parentes: estamos sempre ressaltando o mau- humor da esposa, a avareza do pai, o egoísmo da irmã, a preguiça da namorada, a vaidade... enfim, quase sempre reparamos muito mais nos defeitos do que nas qualidades. Por uma questão de hábito os defeitos aparecem muito mais que as qualidades. Pois bem, nesse momento faremos um "exercício' para começar a mudar esse velho hábito, pois iremos falar apenas de VIRTUDES, e nunc a de defeitos. Cada um recebe papel e caneta, onde anotará a principal virtude ("qualidade") que ac ha do companheiro sentado a sua direita, sem identificar a pessoa, apenas colocará a " qualidade", por exemplo: "honestidade" e não "honesto" / "simpatia" e não "simpática" / "coragem" e não "corajosa", e assim por diante. Os papéis serão dobrados, recolhidos e misturados. O educador então começa a ler as virtudes e os participantes tentarão identificar quem assume melhor aquelas características. O mais votado recebe o papel e guarda até o final do jogo. Detalhe: nessa hora aquele que escreveu não revela o que foi escrito. Quando todos os papéis forem distribuídos cada um deve dizer como se sentiu, sendo identificado por aquela característica: se concorda ou não que ela seja sua característica mais marcante. Aí sim o companheiro do lado revela o que escreveu dele e justifica. Após todos serem identificados, o educador ressalta a importância de nos habituarmos a enxergar as virtudes, aceitar defeitos e viver em harmonia com o mundo. 15. KARA-PINTADA Objetivo do Jogo: Através da visão de sua autoimagem e posteriormente da imagem que os outros percebem de si mesmo, despertar no participante a consciência da diferença entre o seu eu ideal e o seu eu real. Propósito: Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas através de: sensibilização para suas próprias motivações pessoais; integração do grupo através da revelação do eu ideal de cada um; auto percepção através da reflexão sobre as diferenças entre a sua pintura e a complementação do outro; relacionamento interpessoal através da comunicação não verbal. Recursos: música: Kitaro - Mandala. Kits de pintura facial para crianças, um para cada dois participantes. 1 espelho por participante. Lenços umedecidos para limpeza do rosto. Número de Participantes: de 8 a 30 Duração: 30 minutos, c om processamento. Descrição: Sentar os participantes em círculo, cada um c om um espelho e o material de pintura à mão. Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo? Sentem- se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três vezes. A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranquilo e relaxado. Sinta a sua respiração e se sintonize com ela. - - - - 30 s - - - - - Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça. Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade que você já teve na vida. Lembre- se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em sua cabeça. - - - - 30 s - - - - - Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela... Veja o que você expressa, como seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua testa, seu queixo, suas bochechas. E veja que na sua face existe o melhor que você pode dar para o outro... - - - - 30 s - - - - - Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar, você vai imaginar como seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto, você vai abrir os olhos, levantar, e em silêncio fazer essa pintura na sua cara. Lembre- se de ficar em silêncio, concentre- se em si mesmo. - - - 5 min - - - - - - - - Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar, mostrando nossa pintura e observando a dos outros. - - - -1 min - - - - - - Agora, escolha um par e em silêncio sentem- se uns em frente aos outros. Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa felicidade? Ele expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta esconder alguma coisa? Essa felicidade é pacífica ou agressiva? - - - 30 s - - - - - - - Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não pode mostrar? Veja o diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de bom daí? Veja a alma maravilhosa que está na sua frente... E, conforme você perceba o que pode ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a completar a pintura na c ara do seu parceiro. Vocês têm 5 minutos para isso, podem fazer alternadamente, em 2,5 minutos cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o silêncio... - - - 2,5 minutos - - - - - Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora. - - - 2,5 minutos - - - - - Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de vocês... Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados mesmo, se tiver gostado muito. Se forem limpar, limpem agora... - - - 1 minuto - - - - - - Agora, vocês têm 5 minutos para compartilhar c om o seu parceiro o que sentiram. - - - - 2,5 minutos - - - - - Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora. - - - - 2 minutos - - - - - Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande. Dicas: É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na pintura. Tanto na primeira quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos tenham terminado - alguém pode pintar mais alguma coisa. Se o grupo não se sensibilizar o suficiente para viver a experiência em profundidade, explore a questão dos nossos mecanismos de defesa na partilha. | |
6. Materiais
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