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O Desafio Profissional

Por:   •  30/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.339 Palavras (18 Páginas)  •  236 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

Aqui fazer uma breve introdução sobre a matéria estudada.

Ex:

A formação de professores, nas últimas décadas, tem sido influenciada pela complexidade atual. As transformações ocorridas no mundo da ciência, a incorporação da tecnologia da informação e da comunicação aos processos de formação e qualificação humanas, a globalização econômica, a mudança das relações familiares tradicionais, entre outros fatores complexos da nossa sociedade têm levantado novas dúvidas e diálogos sobre a formação de professores e pedagogos. Assim, este Desafio Profissional procura abordar algumas questões centrais a respeito da Docência hoje, sua complexidade e possíveis rumos para o futuro.            

2- DESENVOLVIMENTO

PASSO - 01

Assim como Lorena, realize uma pesquisa que apresente um breve panorama da história da educação no Brasil, pontuando claramente o momento em que as mulheres passam a compor hegemonicamente o quadro de profissionais da educação. Construa em até duas páginas o breve histórico da profissionalização docente.

Em 1500 chegam ao Brasil os padres jesuítas, com eles tem-se o início da história da educação em nosso país; durante dois séculos – XVI e XVII – eles foram praticamente os nossos únicos educadores.                                                                         Através da obra da educação popular, nos pátios de colégios ou em aldeias, eles formaram e organizaram os fundamentos do nosso sistema de ensino, os jesuítas exerceram uma poderosa influência que se registrou na formação da sociedade brasileira e se constituíram nos principais, senão os únicos, mentores intelectuais e espirituais da colônia. A educação feminina nesta época era restrita às boas maneiras e às prendas domésticas à elite cabia a preparação para o trabalho intelectual segundo o modelo religioso.
          Na primeira metade do século XVIII, o trabalho educacional e de catequese da Companhia de Jesus entra em decadência, devido á acusação de ser um empecilho à conservação da unidade cristã e da sociedade civil, educava a serviço da ordem religiosa, e não dos interesses do país.                                                                                 A expulsão da companhia de Jesus dos domínios portugueses, da inicio a um processo de substituição de um corpo de professores religiosos (sob o controle da igreja) por um corpo de professores laicos (sob o controle do estado).
A Lei de 15/ 10/ 1827, que mandava criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do império, também estabelecia exames de seleção para mestres. A primeira forma de preparação de professores deu-se nas primeiras escolas de ensino mútuo instaladas a partir de 1820 no Brasil, pois havia a preocupação não somente de ensinar mas de formar docentes. Surgia um movimento de renovação pedagógica conhecido como escalovinismo, discutia a educação pré-escola, porém os estudos da época eram voltados para crianças das camadas sociais mais favorecidas.
Lei (4024 61) Lei das diretrizes e Bases da Educação Nacional, que incluiu os maternais, jardins de infância e pré-escolas no sistema de ensino. Com o interesse cada vez maior das mães de classe média, não somente das mães de classe popular por atendimento as crianças, levou algumas instituições se preocuparem com o caráter pedagógico no atendimento às crianças.                                                                                        Enfim a educação brasileira passou por vario períodos de mudança. E varias mãos de vários políticos, para que chegássemos à educação de hoje. Considerando todas as mudanças foram feitas na educação, podemos observar que a cada reforma que ocorria, eles faziam mudanças na educação em favor dos interesses de cada um.

INSERÇÃO DA MULHER NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

A presença da mulher na educação brasileira apresenta uma trajetória crescente, sendo bem visível. No período colonial sua educação era no lar, voltada para as atividades domesticas e corriqueiras, mãe, esposa e dona de casa. Eram uma participação tímida nas escolas publicas e ao longo do tempo uma presença significativa na docência do ensino primário, seguida de uma presença hoje majoritária na docência da educação superior. E assim vemos que o desenrolar da trajetória da mulher foi muito rápida, ao ponto de, os mesmo afazeres dos homens as mulheres também eram capazes de fazer. Lutaram muito por isso até que conseguiram o mesmo nível de igualdade.                                                        A educação feminina teve inicio no Brasil nos colégios particulares, temos o exemplo do colégio Florence que fica em Campinas, onde foi fundado no ano de 1863 pela imigrante alemã Carolina Krug Florence e seu marido Hércules Florence, onde foi destinado para as mulheres. Os ensinamentos desse colégio, em especial, transcendiam a preocupação com os conteúdos das disciplinas, mesmo porque as que envolviam cálculos eram permitidas somente para homens. A maior preocupação da escola era que as alunas aprendessem a se comportar na sociedade e a respeitar o outro, como companheiro de conhecimento.                                 A entrada do sexo feminino na escola ocorreu após a fundação da escola normal (1ª à 4ª série), em 1880, na Corte do Rio de Janeiro. As professoras formadas pela Escola Normal (geralmente filhas dos fazendeiros) passaram a lecionar em instruções primária, atualmente chamada de Anos Iniciais do ensino fundamental as crianças e aos adolescentes do sexo feminino, das camadas populares. Com relação às províncias, somente após Reforma Constitucional descentralizadora, que garantiu a gratuidade da instrução primária tanto para meninos quanto para meninas, as escolas normais abriram suas portas à população escolar feminina.                                                                                                 O interesse de educar as mulheres estava ligada à modernização da sociedade e ao
processo de higienização da família, juntamente com a idéia da criação de um sentimento
nacional vinculando a ordem e progresso. Convém destacar as condições e circunstâncias que levaram as mulheres a ocuparem as salas de aula, refletindo sobre as posturas femininas que foram construídas historicamente sendo que a escola representa uma das instâncias ideológicas, que irá contribuir quanto a postura em que a mulher preenche no mundo do trabalho, ajudando a reforçar ou transformar os papéis a elas estabelecidos socialmente.
          As formas da educação na sociedade brasileira de fins do século XIX eram variadas,
mas sobre essas várias formas um discurso imperava, o de que as mulheres deveriam ser mais educadas do que instruídas, sendo priorizadas a formação moral e do caráter em detrimento à instrução.                                                                                                 O acesso das mulheres ao ensino ainda era um campo restrito, embora existisse intelectuais que apoiavam o ingresso das mulheres a educação, defendendo instrução para formar as boas esposas e mães da nação, pois educar as meninas significava educar os homens da nação.                                                                                        Analisando por outra perspectiva o processo de feminização do magistério
representou para as mulheres uma forma de avanço no que se refere a possibilidade de
conquistar um espaço público não ficando confinada apenas aos ambientes domésticos. O
contato com a instrução, no ambiente escolar, mesmo que carregada da dominação sexista
possibilitou as mulheres o desenvolvimento das formas de expressão, dando oportunidade das mulheres adquirirem outros instrumentos que lhes permitam uma participação mais ativa no mundo produtivo, o que possibilita uma condição para a construção de uma identidade profissional.

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