O Resgate Aquático

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Fábio Henrique Lugli

AFOGAMENTO: CAUSAS E PREVENÇÕES

CAMPINAS - SP

2018

---

Fábio Henrique Lugli

AFOGAMENTO: CAUSAS E PREVENÇÕES

Relatório apresentado à disciplina de Profilaxia e Socorros de Urgência, ministrada pela Prof.a Dra. Roseane de F. Guimarães Czelusniak

CAMPINAS - SP

2018

---

AFOGAMENTO

O afogamento nada mais é que a dificuldade respiratória causada pela aspiração de líquido não corporal por submersão. O afogamento é uma das causas mais comuns de morte acidental, seja em piscina, mar e até mesmo banheiras.

Podemos classificar um afogamento de seis maneiras diferentes que vai de uma tosse seca até mesmo óbito.

• Afogamento de grau I: A vitima aspira uma quantidade mínima de água, suficiente para produzir tosse. Melhora rapidamente à medida que se acalma, Não há aspiração pulmonar significativa. O tratamento na cena do acidente consiste em repouso, aquecimento da vítima e oferecimento de oxigênio.
• Afogamento de grau II: A vitima aspira uma quantidade de água suficiente para alterar a troca gasosa (02 – Co2) podendo existir uma pequena quantidade de  espuma na boca e no nariz, há tosse e vômito. O tratamento consiste basicamente no mesmo procedimento do afogamento de grau I.
• Afogamento de grau III: A vítima aspira uma quantidade importante de água, apresentando insuficiência respiratória aguda, com dispinéia intensa, cianose e secreção nasal e bucal. Importante ficar atento no caso de vômito deixar a vítima com a cabeça virada para o lado. O tratamento consiste aquecimento corporal, ministrar 02 de 10 a 15 Lpm (devido à dispinéia), tratar o estado de choque e atendimento médico especializado.
• Afogamento de grau IV: Assemelha-se muito com o do grau III, no quesito quantidade de água aspirada, porém o pulso está fraco ou ausente. O tratamento consiste nos mesmo do grau III.
• Afogamento de grau V: A vítima apresenta apneia (parada respiratória), contudo apresenta pulso arterial, indicando atividade cardíaca. O tratamento consiste em nos mesmo do grau III, porém com ventilação na vítima (boca a boca,         AMBU).
• Afogamento de grau VI: Trata-se de parada cardiorrespiratória, representada pela apneia e pela ausência de batimentos cardíacos. O tratamento consiste em reanimação cárdio pulmonar e em caso de sucesso na RCP (reanimação cardiorrespiratória) aquecer a vítima.

PREVENÇÃO E CUIDADOS

Prevenir acidentes aquáticos é fornecer um ambiente seguro, seja ele num parque aquático, academia ou até mesmo praia e não menos importante responder de forma adequada, rápida e eficiente a situações de emergências. Dessa forma sempre sinalizar as zonas de perigo, limites de profundidade, em caso de piscina, e sempre estar auxiliando e corrigindo quando notar algo de errado.

Mesmo tomando os cuidados necessários sempre é possível que alguém esteja em perigo, sendo assim é possível identificar algumas localizações de uma pessoa em perigo. Na superfície, abaixo da superfície a uma distância alcançável pelos braços (meio fundo) e também abaixo da superfície, porém a uma distancia não alcançável pelos braços (fundo), desse modo é mais fácil reconhecer a vítima quando ela está mais próxima da superfície. É possível notar uma pessoa em perigo através de algumas maneiras, sendo elas: a posição de seu corpo (vertical ou diagonal), pouco ou nenhum movimento para frente, através do esforço que a vítima faz para se manter acima da água e na tentativa de respirar, deixando a boca para fora da água com o pescoço para trás. Quanto mais atento você estiver consequentemente mais rápido você ira agir em prol da vítima assim reduzindo e muito a chance de afogamento de grau elevado. E não menos importante, é sempre bom frisar, que se o ambiente ou a vítima não estiver favorável para o resgate não o efetua ou procure condições melhores para o mesmo. NUNCA coloque sua VIDA em RISCO para SALVAR uma vítima.

...