Portfolio 6º Semestre Educação física
Por: juliaffran • 5/10/2022 • Projeto de pesquisa • 3.887 Palavras (16 Páginas) • 146 Visualizações
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FISICA
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.2 PERSONAL TRAINER E ATENDIMENTO AO IDOSO DE 66 ANOS 4
2.3 - GINASTICA LABORAL NA EMPRESA DE TELEMARKETING 6
2.4 PERSONAL TRAINER AO CLIENTE DE 45 ANOS. 12
CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
REFERÊNCIAS 16
INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca trazer a importância da atividade física na terceira idade, com a crescente desta faixa etária, mostrando o quão grande é a contribuição da pratica de atividades físicas para ter uma melhor qualidade de vida e uma melhor velhice, e aliado a isso também vamos trazer a importância do profissional de educação física para esta população.
Na presente pesquisa poderemos ver a importância da atividade laboral nas empresas, bem como a melhora do corpo, mente e o aumento de produtividade no trabalho dos indivíduos.
O profissional de educação física precisa conhecer e saber das necessidades de todos os públicos para poder se alinhar e atender a todas as faixas etárias da melhor forma possível, com suas devidas limitações físicas, doenças crônicas entre outros possíveis sintomas.
2 DESENVOLVIMENTO
2.2 PERSONAL TRAINER E ATENDIMENTO AO IDOSO DE 66 ANOS
Envelhecer é um processo inexorável e que envolve alterações físicas e fisiológicas, que se manifestam de forma variável e individual. Pode se referir ainda a um fenômeno de comportamento social, ou ainda cronológico, isto é, a velhice surge com a progressão do tempo, da idade adulta até o fim da vida.
O homem, em desenvolvimento durante o ciclo da vida, é um ser biopsicossocial, passível de ser influenciado pelo ambiente físico, político e cultural em que vive, o qual pode facilitar ou dificultar seu processo de adaptação, acelerando ou retardando o envelhecimento (Rodrigues e col., 1996).
No Brasil, nas últimas décadas, iniciou-se um processo de inversão na característica populacional, tendo havido um decréscimo nas taxas de natalidade e mortalidade, o que ocasionou o aumento da população da faixa etária de 60 anos ou mais. Esse processo vem ocorrendo devido à diminuição relativa do contingente populacional nas faixas etárias mais jovens de zero a 14 anos, à ampliação da população na faixa etária de 15 a 59 anos e ao acréscimo na faixa de 60 anos ou mais.
Nesse sentido, a prática de exercícios físicos regulares pode contribuir consideravelmente para um envelhecimento regido por autonomia, saúde e autoconfiança. Dentre os benefícios do exercício físico na melhor idade, podemos destacar: Prevenção e redução de problemas cardiovasculares, controle da diabetes devido à melhora na sensibilidade insulínica desempenhada pelo exercício físico; fortalecimento ósseo e muscular, melhora do equilíbrio e coordenação, além de aumento da flexibilidade e força muscular.
Em um cenário conforme o descrito, ou seja, em que a população passa por uma transição demográfica na qual prevalece o aumento do número de idosos, o profissional de Educação Física precisa estar preparado para este público e dominar tanto o conhecimento científico, atentando-se para as melhores abordagens no que tange idosos com pressão arterial elevada ou com diabetes ou dislipidêmicos por exemplo, além de inteirar-se sobre as medicações e se existe interação entre os horários em que estas são ingeridas e a prática de exercício físico.
Atualmente, as academias, clubes e grupos especializados têm ofertado aulas em diferentes ambientes, tanto em academias, quanto em praças e ambientes públicos, para quem prefere atividades ao ar livre. Aulas de alongamento, dança livre, ginástica funcional, ginástica postural, pilates e hidroginástica parecem ser as de maior procura pelo público idoso.
No caso aqui apresentado: idoso de 66 anos e sem comorbidades e nem restrições médicas, existe um universo a ser explorado dentro da academia, tanto em termos de desenvolvimento de força, quanto de resistência, coordenação e flexibilidade por exemplo. A abordagem que usaríamos provavelmente iniciaria com um treino de adaptação envolvendo exercícios funcionais com a bola, utilizando o peso do corpo e já introduzindo esse idoso nas máquinas disponíveis na academia, sempre observando suas limitações e os principais pontos a serem trabalhados. Dividiríamos o treino dele em A/B e C, com exercícios aeróbicos nos dias em que não ocorrer o treino. O treino A poderia abranger membros superiores nos aparelhos da academia e exercícios de coordenação e agilidade utilizando-se corda e step. O treino B poderia ser de membros inferiores, utilizando-se leg press, cadeira extensora, mesa flexora e também exercícios com peso do próprio corpo. O treino C poderia ser um treino de membros superiores, contemplando grupos musculares diferentes do treino A, se no A foi trabalhado costas, posterior de ombros e tríceps, no B poderíamos focar em peitoral, anterior de ombros e bíceps por exemplo. E, ao final do treino, sugerimos um HIIT de 10 minutos apenas com exercícios aeróbicos (corrida, bicicleta), abdominais e com o peso do próprio corpo.
Dessa forma, evidencia-se que as sugestões aqui apresentadas devem ser moldáveis e maleáveis de acordo com as individualidades do idoso que está sendo atendido naquele momento. Uma avaliação física e anamnese detalhada são fundamentais antes de iniciar o trabalho. Além disso, em muitos casos a pré-avaliação médica é fundamental. O importante é dominar as técnicas e ter um olhar acurado a ponto de somar as necessidades do aluno ao que ambiente oferece e ter sabedoria para explorar as inúmeras possibilidades que podem ser utilizadas a fim de proporcionar um envelhecimento saudável e repleto de autonomia e vivacidade.
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