Portfólio Psicologia
Por: Erickson Henrique • 19/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.928 Palavras (8 Páginas) • 5.317 Visualizações
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OLIMPIO CRISTIANO RODRIGUES MUNIZ -8007010
ATIVIDADE 7ª SEMANA
Centro Universitário Claretiano
Bacharelado em Educação Física
Psicologia Aplicada à Saúde
Tutora: Camila Maria Fernandes Fantacini
BELO HORIZONTE
2017
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Curso: Bacharelado em Educação Física | |
Disciplina: Psicologia Aplicada à Saúde | |
Tutora: Camila Maria Fernandes Fantacini | R.A.: 8007010 |
Aluno: Olimpio Cristiano Rodrigues Muniz | Turma: DGEFB1601BHOA4S |
ORIENTAÇÕES PARA A ATIVIDADE NO PORTIFÓLIO
Data: 14/03/2017 a 21/03/2017 –
2º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA
Atividade no Portfólio |
Straub (2014) afirma que a adesão ao tratamento é definida de forma ampla como a condição de seguir a orientação de um profissional da saúde. Essas orientações estão relacionadas com medicamentos, mudanças no estilo de vida (por exemplo, perder peso, evitar beber em demasia, parar de fumar), ou recomendações preventivas (tais como, evitar alimentos gordurosos, sal, ou começar um programa de exercícios, ou atividades manuais ou lúdicas). A adesão como postura, leva o indivíduo a seguir orientações sobre a saúde. A adesão como comportamento relaciona-se ao cumprimento de determinadas recomendações. Ambos são necessários. No entanto os profissionais da saúde sabem que lidam com hábitos já instalados no indivíduo, e que é necessário o esforço individual para a mudança, mais o manejo do profissional, entre outros. |
Sendo assim, imagine uma situação na sua área (e escreva-a), em que o indivíduo apresenta risco à saúde e dificuldade na adesão ao tratamento, de acordo com as orientações propostas por um profissional de sua área. Pense no caso, e faça sugestões, de acordo com os estudos, para a solução junto ao paciente/cliente. O que você faria como profissional? |
Depois de concluir sua atividade, poste-a no Portfólio. |
Pontuação |
A atividade vale de 0 a 1,5 pontos. |
ATIVIDADE
Caso hipotético:
O educador físico, em sua atividade cotidiana, depara-se, quase sempre, com pessoas saudáveis e em busca de melhor qualidade de vida e corpos ainda mais saudáveis. Apesar dessa constatação, temos, em sentido oposto, uma população que adoece cada vez mais graças a hábitos de vida sedentários, má alimentação e outros fatores que constituem uma verdadeira epidemia contemporânea.
Assim, também passa a ser parte da realidade do Educador Físico pessoas com algumas doenças ou anomalias que passarão a usar a atividade física tanto como medida preventiva quanto como forma de tratamento. Teremos então em nossa prática, a convivência com deficientes físicos e mentais, com pessoas com os mais tipos de doenças como soropositivos e celíacos e principalmente com pessoas com doenças associadas à comportamentos inadequados à uma vida saudável tais como obesos, anoréxicos, diabéticos, hipertensos e outros.
Nesse contexto a Psicologia pode auxiliar muito os profissionais da Educação Física a tratar esses casos e atender bem esses “clientes”. Essa importância se dá porque não se trata apenas de prescrever exercícios/atividades físicas adequadas a cada peculiaridade: temos serem humanos com vontades, níveis de compreensão e contextos que carecerão de apoio que ultrapassam a uma “série adequada de exercícios”. Como explicar, por exemplo, a um obeso a importância de se praticar exercícios e ter uma alimentação saudável para a melhoria da qualidade de vida quando este sempre associou a alimentação apenas ao prazer?
Essa realidade e a necessidade de uma intervenção podem ser exemplificada em um caso hipotético, conforme veremos:
SITUAÇÃO PROPOSTA: Antônio de 38 anos, homem, brasileiro, branco, contador. Recebeu o diagnóstico de diabetes, tipo 2 há 02 anos e faz uso de hipoglicemiantes orais, e precisou começar o tratamento com insulina. Faz uso de insulina diariamente, com aplicações no abdome. Apresenta também sobrepeso e procurou nossos trabalhos, em uma academia de Musculação e Ginástica para praticar atividades físicas, visto prescrição médica tanto para perca de peso quanto para controle do diabetes. Embora tenha procurado “espontaneamente” nossos trabalhos afirma ser sedentário, não gostar de atividades físicas e vê a doença, o diabetes, “uma bobagem dos médicos”. Relata também que não segue o tratamento á risca e que faz a aplicação de insulina somente quando algum sintoma se manifesta.
ATUAÇÃO: Feita uma entrevista prévia, avaliações e recomendações médicas passamos a analisar as especificidades dos diabéticos. Onde:
Quanto se tem um aluno portador de diabetes, que objetiva a melhoria da saúde e ainda a perda de peso, essa atenção deve ser redobrada, principalmente para se observar as peculiaridades desse caso, que traz algumas limitações, e ainda para atentar para a importância da qualidade e continuidade dos exercícios físicos com forma de tratamento da doença.
Nesse sentido, Ferreira (p.307) indica algumas das especialidades para portadores de diabetes:
“As orientações para atividade física devem ser individualizadas, uma vez que diversos aspectos devem ser considerados como o tipo de diabetes, idade do indivíduo, objetivos do programa de atividade física, presença de descompensação glicêmica, complicações crônicas e comorbidades.”
Assim, considerando as observações necessárias para pessoas com diabetes tipo 2, que o aluno esta com sobrepeso, que deseja perder peso e melhorar qualidade de vida, que seu índice de glicemia recomenda a pratica de exercícios, que o mesmo faz aplicação de insulina no abdome e outras especificidades sugerimos o um plano de treinamento, na Academia de Ginástica, com espaço e aparelhos para atividades aeróbias e musculação (exercícios resistidos); prescrevendo (atividades aeróbias) + Musculação (exercícios resistidos), com frequência de 4 a 6 vezes por semana, com duração 40 min de atividades aeróbias (nos dias exclusivamente dedicados aos exercícios aeróbios) e 30 min de atividades aeróbias + musculação.
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