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RESUMO DE UM CAPITULO DO LIVRO COLEÇÃO LUTERO PARA HOJE: ECONOMIA E ÉTICA

Por:   •  25/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  141 Visualizações

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Centro de Educação, Filosofia e Teologia

RESUMO DE UM CAPITULO DO LIVRO COLEÇÃO LUTERO PARA HOJE: ECONOMIA E ÉTICA – COMÉRCIO E USURA.

José Nailton da S Bernardo

MAT. 31480578

SÃO PAULO

2014

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Centro de Educação, Filosofia e Teologia.

RESUMO DE UM CAPITULO DO LIVRO COLEÇÃO LUTERO PARA HOJE: ECONOMIA E ÉTICA – COMÉRCIO E USURA.

SÃO PAULO

2014

Este artigo é de suma importância, principalmente para os dias atuais para que cada ser humano possa viver em sociedade de forma honesta. Visando também demonstrar a importância da ética perante a sociedade, entendendo que os seres humanos nascem e passam pelos caminhos de descobertas no mundo, vivendo e convivendo em sociedade, interagindo com questões sociais e culturais nas quais a ética se faz presente. Esse trabalho é parte de uma pequena porção da Coletânea Lutero para Hoje – “Economia e ética: Comércio e Usura”. Neste livro Lutero reflete sobre as relações econômicas e suas consequências para a vida das pessoas. O fato é que este documento foi escrito há mais de quatrocentos anos atrás. Lutero buscava denunciar as práticas econômicas da época, ele exigia atitude, por parte dos mercadores e dos pastores da Igreja, para que não se calassem ante aos abusos financeiros daquela época. Este período foi marcado por grandes mudanças no âmbito da economia, colocavam-se, então, as bases do que hoje chamamos de capitalismo. Foi então que Lutero buscou se ocupar com o assunto da economia, ele não abandonou à sua vocação de teólogo, pelo contrário ele tentava ajudar as pessoas dentro de suas possibilidades e, por isso, aprofundou uma análise da economia da época.

Depois desses acontecimentos Lutero então resolveu publicar abras sobre a economia e a ética em quase todas as etapas de sua trajetória intelectual. Em 1520 ele pregou um sermão sobre Usura, onde apresenta e avalia o sistema de crédito, quatro anos depois, reeditou o texto, antepôs a ele um capitulo sobre as relações comerciais. A compilação recebeu o titulo de Economia e ética correspondente à primeira parte desse livro. Desde 1520, Lutero ocupa-se com temas voltados à ética em geral, seja por necessidades pessoais ou por pressões oriundas de seu ambiente. Partindo de abordagens mais generalistas, como a interpretação dos Dez Mandamentos, Lutero vai focando suas aproximações em temas éticos mais concretos. Seus temas envolvem a realidade do casamento e da família, da prática de juros, da obediência devida, ou não, à autoridade secular, do envio de crianças para escola (em especial de meninas) e da manutenção das mesmas pelos governantes, entre outros tantos. No que se refere à usura, Lutero denuncia as concessões às necessidades práticas feitas pelos canonistas. Com tal código de ética, Lutero naturalmente verifica que os progressos característicos de sua geração o comércio de luxo com o Oriente, finanças internacionais, especulação nos câmbios, consórcios e monopólios. Seria de supor que Lutero, com seu ódio aos apetites econômicos, aclamasse como aliado às restrições pelas quais, pelo menos em teoria, aqueles apetites teriam sido controlados. Na realidade, é claro, sua atitude para com o mecanismo da jurisprudência e disciplina eclesiásticas era o oposto. Era uma atitude não meramente de indiferença, mas de repugnância. Para Lutero uma coisa, e apenas uma, é necessária para a vida, a justificação e a liberdade cristã; e esta é a palavra mais sagrada de Deus, o Evangelho de Cristo. Para Lutero, a ganância e a usura (agiotagem ou especulação), teriam se instalado de forma tal a encobrir sua maldade e assumir a forma de justiça e igualdade. A fixação à propriedade e a ânsia por aumentá-la teriam levado à sérias discrepâncias sociais e jurídicas, como a fome e miséria (para os pobres e desempregados), o empobrecimento progressivo das famílias de baixa renda, e o enriquecimento de poucos como comerciantes e financistas. Ele se pergunta sobre a maneira cristã de agir em relação à propriedade, aos bens e ao dinheiro. Apesar de seu grande conhecimento financeiro, Lutero, trata o problema econômico como teólogo e professor de Bíblia. Ele percebe as mudanças econômicas, como pré-capitalismo, mas com sinais dos fins dos tempos. Na crítica ao comércio, Lutero levanta três pontos como principais que geravam vários desdobramentos, são esses: 1- o fato de cada um quer vender suas mercadorias o mais caro possível; 2 – a pratica de fiança por terceiros; e 3 – a prática da usura. Lutero ainda faz predicas semanais a respeito de Mateus 5-7 e 6.19-21, 24, contra a usura e escreve aos pastores que preguem contra a usura.

No século XVI, período em que viveu Lutero, foi marcado por transição nas formas de organizar a produção e a reprodução de subsistência material. Havia o surgimento de novos mercados. A manufatura e o comércio eram atividades predominantemente atividades urbanas, mas também havia a agropecuária, a mineração e o trabalho dos artesãos. As empresas eram voltadas à fabricação de tecidos e armas, à produção de seda, vidro e metalurgia. A energia hidráulica e os maquinários começam a sobressair, por causa da produção em série. Por conta do avanço comercial houve um grande acúmulo de capital, em parte reinvestido na produção. Nesse período, intensifica-se a forma de trabalho assalariada.

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