A DEPRESSÃO GESTACIONAL
Por: marcosbsb • 23/12/2019 • Projeto de pesquisa • 2.741 Palavras (11 Páginas) • 297 Visualizações
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA
CENESPE
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE À DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Brasília
2019
CENESPE
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE À DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Brasília
2019
RESUMO
A depressão pós-parto envolve um grande problema de saúde pública. Atualmente é definido com os critérios de depressão maior do Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM IV), aplicando-os no período do puerpério. O diagnóstico adequado é importante para detectar os pacientes que necessitam de tratamento farmacológico e reduzir os riscos de morbidade associados a esta doença, tanto para a mãe quanto para o filho em desenvolvimento. Objetivo deste trabalho é compreender os aspectos assistenciais do enfermeiro na detecção e tratamentos da depressão pós-parto. Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo, com embasamento teórico-científico publicados em um período entre, 2014 a 2019. A depressão é uma doença comum em mulheres adultas, sejam em idade reprodutiva, menopausa, gravidez e puerpério, o dobro comparando-se com os homens na puberdade e nos estágios reprodutivos. A depressão em mulheres em idade reprodutiva é muito comum e sua prevalência não parece ser maior no estágio puerperal.
1. INTRODUÇÃO
O puerpério é o período entre o término do parto e o retorno do organismo feminino ao seu estado pré-gravídico normal. Dura aproximadamente 6 a 8 semanas. O período pós-parto é caracterizado por um aumento das tensões fisiológicas e psicológicas vivenciadas pela mãe. Esta revisão abordará principalmente a depressão pós-parto como parte de distúrbios afetivos, sendo esta a complicação psiquiátrica pós-parto com maior significado clínico (1).
A depressão pós-parto (DPP) é a complicação psiquiátrica mais frequente do pós-natal e, dadas as suas potenciais repercussões no bem-estar da mãe e do bebê, sua abordagem correta deve ser uma prioridade na Saúde Pública. Além disso, oferece uma oportunidade especial de prevenção, pois é precedida por um marcador definido no nascimento de uma criança (2).
Depressão pós-parto está entre a tristeza e a psicose puerperal, tanto em gravidade quanto em incidência. Afeta uma em cada seis mães, os primeiros sintomas aparecem como os de uma tristeza puerperal que foi além, embora possam levar algum tempo para se desenvolver. Normalmente, é mais evidente entre quatro e seis meses após o parto (3).
A depressão pós-parto é um problema comum que algumas mulheres sofrem após o parto. Nesse sentido, a enfermagem tem papel primordial por meio de diferentes intervenções que aumentam a segurança e a autoestima. É trabalho de enfermagem, junto com o restante dos profissionais de saúde, resolver esse problema, apoiando e colaborando com a nova mãe, para que ela possa superar a ansiedade (4).
É importante que as intervenções de enfermagem sejam direcionadas à prevenção de complicações, mas ao mesmo tempo á adaptação física e psicologica à nova condição e educação em saúde. Isso permitirá que a mulher cuide de si mesma e de seu filho, mas também assumir as responsabilidades de ser mãe (5).
Logo é notório que a depressão durante a gravidez, ou depressão depois do parto, é um transtorno de humor, assim como a depressão clínica. Os transtornos do humor são doenças biológicas que envolvem alterações na química do cérebro. Durante a gravidez, as alterações hormonais podem afetar os produtos químicos em seu cérebro, diretamente relacionados à depressão e à ansiedade.
O trabalho se justifica quanto ao interesse do tema ao mostrar que a É a complicação mais comum no pós-parto, os transtornos depressivos não tratados pode levar a má nutrição, consumo de álcool, tabagismo e comportamento suicida, o que pode causar parto prematuro, baixo peso ao nascer e problemas de desenvolvimento.
Diante da realidade apresentada acerca de uma patologia de suma importância e grande interesse para a sociedade. Justificando-se pela frequência de casos da doença que acomete a população feminina. Sendo de grande relevância para o meio acadêmico e o mesmo apresenta uma grande demanda de referências disponíveis para pesquisa. Em contra partida, os sintomas depressivos durante a gravidez aparecem como resultado da combinação de diferentes fatores, as flutuações hormonais que ocorrem durante a gravidez no pós-parto podem alterar a concentração de diferentes substâncias encontradas no cérebro, responsáveis por controlar, entre outras coisas, as emoções.
Embargo que, episódios de depressão pós-parto mais substanciais também são comuns e podem causar perturbações consideráveis às mulheres e suas famílias. A forma mais grave de transtorno do humor pós-parto é o início agudo de uma psicose maníaca, mista ou depressiva no período imediatamente após o parto.
Qual a importância da atuação do profissional de enfermagem na detecção precoce e tratamento da depressão pós-parto?
Compreender os aspectos assistenciais do enfermeiro na detecção e tratamentos da depressão pós-parto. Conceituar a depressão no pós-parto; Contextualizar os fatores de risco, bem como, os tratamentos ofertados a puérpera com depressão pós-parto; Discorrer sobre a assistência de enfermagem nos cuidados a puérpera com depressão pós-parto;
Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo, no qual através das obras de vários autores encontrarão os fomentos necessários para a elaboração teórica deste trabalho. Objetivando principalmente, encontrar as respostas mais efetivas na literatura para ajudar a compreender os aspectos assistenciais do enfermeiro na detecção e tratamentos da depressão pós-parto.
Será realizada uma pesquisa em periódicos e plataformas eletrônicas, utilizando como palavras chaves: depressão pós-parto, fatores de riscos, tratamentos, assistência de enfermagem, nas bases de dados SCIELO, REDALYC, LILACS, MEDLINE, PUBMED, SCOPUS, para a obtenção de dados com embasamento teórico-científico publicados em um período entre, 2014 a 2019.
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