A INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM PARA MELHORAR A ADESÃO AO TRATAMENTO PELO CLIENTE
Por: 654651621 • 27/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.690 Palavras (7 Páginas) • 337 Visualizações
CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
SÂMILA RAÍNE OLIVEIRA DE MELO
DPOC – Doença pulmonar obstrutiva crônica
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM PARA MELHORAR A ADESÃO AO TRATAMENTO PELO CLIENTE
CRUZEIRO DO SUL-AC
2020
SÂMILA RAÍNE OLIVEIRA DE MELO
DPOC – Doença pulmonar obstrutiva crônica
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM PARA MELHORAR A ADESÃO AO TRATAMENTO PELO CLIENTE
Portfólio descritivo apresentado ao Curso de Graduação Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Claretiano, a ser utilizado como diretrizes para obtenção de aprovação no trabalho de conclusão do 1° semestre da disciplina de Psicologia Aplicada à Saúde.
Orientador(a): Prof. Neemyas Keer Batalha dos Santos.
CRUZEIRO DO SUL-AC
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Descrição do Caso
3.2 Atuação do Enfermeiro diante do caso exposto
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
Com base em algumas literaturas, observou-se o grande aumento de doenças respiratórias que acometem os pacientes pelo mundo, entre elas a que mais se destaca é a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), sendo estimada pela organização mundial de saúde como a terceira maior causa de morte no mundo no ano de 2020. Na maioria das vezes os pacientes se encontram debilitados necessitando de oxigenoterapia e enfrentando o medo constante da morte. Tanto os pacientes quanto os seus familiares necessitam de uma assistência humanizada para lidar com essa fase da vida.
A principal causa de DPOC é a inalação prolongada de substâncias tóxicas contidas na fumaça do cigarro e mais raramente outras substâncias como fuligem, fumaça de lenha e irritantes. A consequência disto pode ser uma inflamação crônica dos brônquios e a destruição dos alvéolos em aproximadamente 15% dos indivíduos. No qual, a DPOC tem grande impacto negativo tanto clínico como socioeconômico, sendo tão grave como o diabetes e as doenças cardiovasculares. O paciente com DPOC frequentemente possui falta de ar e tosse porque seus pulmões e suas vias aéreas (brônquios) estão doentes. (BRASIL, 2017).
Sendo assim, a equipe de enfermagem necessita estar apta física e mentalmente para prestar uma assistência adequada a esses pacientes dentro dos preceitos éticos. Diante disso, é fundamental a discussão sobre o resgate da valorização da humanização da assistência de enfermagem, em toda área de atuação desses profissionais que constituem grande parte na área do cuidado em saúde.
2. OBJETIVO
O ponto principal é identificar, as principais intervenções e cuidados que o profissional de enfermagem no caso, enfermeiro(a) poderá estar executando afim de contribuir para adesão e continuidade ao tratamento. Como também, proporcionar um cuidado humanizado e digno ao paciente acometido com essa patologia. Ofertando apoio aos seus familiares afim de favorecer um relacionamento de confiança e a obtenção de bons resultados para assistência com qualidade.
3. REFERÊNCIALTEÓRICO
A DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é definida por SMELTZER e BARE, 2015) como uma patologia que limita o fluxo de ar, essa limitação por sua vez é habitualmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória do pulmão a partículas ou gases nocivos. Apesar de poder se agravar, a DPOC é prevenível e tratável, no entanto, o processo inflamatório crônico pode produzir alteração nos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar).
O tabagismo é sua principal causa. O substrato fisiopatológico da DPOC envolve bronquite crônica e enfisema pulmonar, os quais geralmente ocorrem de forma simultânea. Os principais sinais e sintomas são tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos. A DPOC está associada a um quadro inflamatório sistêmico, com manifestações como perda de peso e redução da massa muscular nas fases mais avançadas. De acordo com a Associação Brasileira de Portadores de DPOC (2017), estima-se que no Brasil a doença atinja mais de 7 milhões de pessoas, e que no mundo todo aproximadamente 210 milhões de pessoas tenham DPOC.
A Região Sul e sudeste do Brasil apresenta as maiores taxas de internações, provavelmente por conta das temperaturas mais baixas e do clima seco. O número de óbitos por DPOC variou em torno de 33.000 mortes anuais de 2000 a 2005. A DPOC encontra-se entre a quinta e sexta das principais causas de morte no Brasil. O custo estimado por paciente por ano com DPOC é de US$ 1.522,00, quase três vezes o custo per capita da asma. (BRASIL, 2010). Diante desses números, é indiscutível a necessidade de se elaborar um plano de cuidados para atender aos pacientes com tal diagnóstico.
Segundo o COREN (2016), os enfermeiros necessitam estar aptos para atuar profissionalmente e compreender a natureza humana em suas dimensões, desenvolvendo ações de prevenção de doenças, promoção, proteção e reabilitação da saúde, incorporando a ciência e a arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional, tanto em nível individual quanto coletivo, realizando seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e
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