A SAÚDE DA MULHER
Por: Josina Amorim • 25/4/2022 • Trabalho acadêmico • 535 Palavras (3 Páginas) • 100 Visualizações
O estudo permitiu demonstrar um perfil lpreponderante de atuação na gestão das ações dirigidasa saúde da mulher nas Unidades de Saúde da Família doDistrito Sanitário IV, no município de João Pessoa-
Paraíba, com predominância de enfermeiras que atuamhá um grande período de tempo nas USFs contempladasno estudo.Quanto às ações, as atividades desenvolvidaspelas profissionais voltadas especificamente à educaçãoforam as mais enfatizadas e estiveram presentes em todasas faixas etárias. No que concerne à frequência geral derealização de ações para os agravos/período, estasestiveram voltadas em maior número às mulheres noperíodo gravídico-puerperal e em menor no climatério.
Embora entraves tenham ocorrido na estruturação das políticas públicas no Brasil do ano de 2004 até os dias atuais, a literatura e a legislação demonstram os avanços alcançados no campo da saúde da mulher. A jornada que iniciou com os movimentos feministas nos anos 70 e as conquistas na Constituição de 1988 ecoaram trazendo políticas públicas voltadas para a atenção integral da saúde da mulher, incluindo o Pacto pela Redução da Mortalidade da Mortalidade Materna e Neonatal, a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, a Rede Cegonha e a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, dentre outras. Diante das políticas implementadas é perceptível os avanços nos caminhos da universalidade, equidade e integralidade. A mulher que era considerada como objeto das políticas públicas de saúde somente em sua dimensão procriativa, passa a ser vista de forma integral, com ações dirigidas para o atendimento de necessidades específicas. No entanto, ainda existem desafios a serem superados. A efetividade das políticas públicas para as mulheres somente será realizada se houver a institucionalização e articulação dos estados, municípios e as diversas instâncias governamentais, de forma a superar os limites dos programas e projetos dos papéis e transformá-los em ação. Persiste, portanto, a necessidade de considerar a diversidade das mulheres e reconhecer suas necessidades específicas, como também, promover a erradicação da desigualdade de gênero, enfatizando o empoderamento e a autonomia da mulher, contribuindo para a efetivação da cidadania feminina que ainda sofre violações.
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