ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INTRODUÇÃO

A Educação Física escolar tem um papel fundamental no desenvolvimento das crianças no aspecto cognitivo, aspecto afetivo-social e aspecto motor. As crianças portadoras de Síndrome de Down também devem participar e serem beneficiadas com as atividades ministradas na escola em todas as aulas, inclusive nas aulas de Educação Física, sem serem excluídas ou separadas das demais crianças. Todas numa perspectiva inclusiva, propiciando a oportunidade de conviverem com as diferenças e limitações de cada aluno.

Sendo deficiente ou não, todo e qualquer indivíduo, possui algumas necessidades básicas de sobrevivência, como habitação, alimentação, saúde, vestuário, relação familiar, educação, lazer, cuidado com a natureza e relações humanas, entre outras. Tudo isso para uma boa relação com o mundo.

DESENVOLVIMENTO

A não participação nas aulas de educação física causa ao aluno efeitos muito negativos, como a ausência de senso de aproximação ao grupo. Para os alunos com deficiências, as experiências positivas nas aulas de educação física ocorrem quando o senso de aproximação ao grupo, participação total e possibilidade de benefício está ligado e interage com o programa de atividades propostas pelos professores.

A escola deve dar conta do seu compromisso maior com os alunos em geral, que é: “educar para a liberdade, para a expressão máxima da capacidade de cada um e para a cooperação e o entendimento entre as pessoas” (MANTOAN, 2006).

Os professores de educação física atuantes na região da União Européia relatam falta de suporte e serviços para atender as necessidades de seus alunos com deficiência. Desta forma, a falta de preparação profissional não é um obstáculo presente apenas na realidade educacional brasileira.

A inclusão escolar proporciona a conscientização de que os seres humanos são diferentes e várias são as diferenças, que devem ser entendidas e atendidas, especialmente na escola.

Deve-se reforçar a grande importância do aperfeiçoamento dos discentes envolvidos na educação do aluno com síndrome de down, considerando o conhecimento adquirido e a oportunidade de viver na prática a experiência de ajudar um aluno com a síndrome.

Além do conhecimento científico adquirido, fica evidente a vivência em realizar leituras, reflexões, sínteses, investigações e elaboração de relatórios, o que traz a cada discente uma bagagem acadêmica que seja o diferencial em outros momentos, quando do envolvimento com o mercado de trabalho.

CONCLUSÃO

As ações educativas inclusivas propostas pelas escolas e professores são como eixos para um bom convívio com as diferenças, com a aprendizagem e com a experiência relacional e participativa, que produz sentido para o aluno, pois assim, o aluno consegue contemplar a sua subjetividade, mesmo tendo sido construída no coletivo das salas de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GAIO, R. Para além do corpo deficiente: histórias de vida. Jundiaí: Fontoura, 2006.

GOODWIN, Donna; WATKINSON, Jane. Inclusive Physical Education from the Perspective of Students with Physical Disabilities. Adapted Physical Activity Quartely, Illinois, v. 17, p. 144-163, 2000.