ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA SALA DE EMERGENCIA
Por: Janerthome • 21/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.544 Palavras (11 Páginas) • 460 Visualizações
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
GENIJOCIANE RODRIGUES THOME
O ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA SALA DE EMERGÊNCIA
Marília
2015
GENIJOCIANE RODRIGUES THOME
O ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA SALA DE EMERGÊNCIA
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade de Marília como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Saúde do Adulto 02, sob orientação do Prof.ªDrª. Tereza Laís Menegucci Zutin.
MARÍLIA
2015
LISTA DE ABREVIATURAS
EP – Exame Primário
COREN – Conselho Regional de Enfermagem
ES - Exame Secundário
SUMARIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................03
1. A ENFERMAGEM NA EMERGÊNCIA........................................................................04
1.1 A ASSISTÊNCIA INICIAL...............................................................................................05
1.2 Reavaliação........................................................................................................................07
1.3 Tratamento Definitivo........................................................................................................08
1.4 A liderança de Enfermagem com Instrumento de Gerenciamento..................................... 09
1.5 Capacitações e Cuidado.....................................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................16
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................17
III
INTRODUÇÃO
O trabalho foi desenvolvido com base em revisão literária, através de livros e site, onde será abordado o atendimento da enfermagem na sala de emergência.
Diante da diversidade de situações que podem ser encontradas nos atendimentos realizados na sala de emergência, se torna cada vez mais importante definir e compreender o papel que cada profissional executa diante de tais situações, visto que nestas unidades os profissionais se deparam com quadros clínicos que envolvem diretamente risco de vida, exigindo assim uma intervenção imediata e de forma eficaz.
IV
- A ENFERMAGEM NA EMERGÊNCIA
O atendimento de emergência nas Unidades Hospitalares tem importante papel na recuperação e manutenção da saúde do indivíduo. Recuperar a saúde e mantê-la se estabelece com uma assistência à saúde de qualidade e uma equipe multidisciplinar voltada para o indivíduo como um todo na sua integralidade, atentando para aspectos que envolvem a atuação eficiente e rápida aliando destreza com conhecimento clínico e científico.
O enfermeiro emergencialista deve basear suas ações e recomendações nos aspectos éticos e legais devendo estes ser considerados importantes e exercidos de maneira transparente, assim como recomenda o Código de Ética de Enfermagem e a Lei 7.498 de 25 de Junho de 1986 (CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM) que dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional de enfermagem; cabendo privativamente ao enfermeiro, dentre outras funções: planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de assistência de enfermagem.
Ao atuar no setor de cuidados emergenciais, o enfermeiro deve manter o domínio do que está acontecendo e ter consciência do que está fazendo e o que esta sendo delegado, pois ao atender casos emergenciais, ele deve ter em mente que não pode haver falhas, visto que a principal característica de uma unidade de emergência é o atendimento a situações que exercem riscos eminentes sobre a vida.
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V
1.1 A Assistência Inicial
O atendimento inicial de todos os pacientes dentro de uma sala de emergência, segundo preconização do colégio americano de cirurgiões, apresentado em seu curso Advancend Trauma Life Support (ATLS), envolvem as seguintes etapas: planejamento, triagem, avaliação primária, restabelecimento dos sinais vitais, avaliação secundária (exame minucioso), reavaliação, tratamento definitivo (GONÇALVES et al., 2007).
A atuação do enfermeiro junto à equipe multidisciplinar é primordial para os serviços de saúde no tocante à promoção à saúde dos pacientes que são assistidos nestes serviços.
Segundo Tacsi e Vendruscolo (2004), a atuação do enfermeiro implica na organização, e sequencia lógica das ações emergenciais e delegação de funções para que cada membro da equipe atue de forma sincrônica, especialmente naqueles procedimentos que são fundamentais para manter uma ventilação adequada.
Diante desta afirmação observa-se que a primeira função do enfermeiro e atuar na realização do exame primário (EP) com base na aplicação da avaliação mnemônica do abcde, onde a fase A consiste em manutenção da permeabilidade das vias aéreas com proteção da coluna cervical efetuando a realização das manobras de “chin lift” (elevação do queixo) e “jaw thrust” (tração da mandíbula), seguido da fase B onde e mantido a adequada ventilação e respiração com a realização da inspeção, percussão, palpação e ausculta da região torácica buscando identificar lesões ou alterações nesta região que possivelmente afetariam a respiração.
Concomitante com esta avaliação, o enfermeiro pode ir delegando outras funções de menor complexidade para sua equipe de enfermagem como a preparação de material para instalação de cateter venoso, material para colocação de sondas, se necessário, e preparar medicações a serem administradas conforme prescrição medica.
Ainda com base no atendimento inicial que deve ser realizado na sala de emergência, o enfermeiro também é responsável pela avaliação da circulação e controle da hemorragia observando sinais de possíveis irregularidades volêmicas, como face acinzentada e extremidades esbranquiçadas, alem de avaliar a perfusão periférica.
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