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AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Por:   •  28/7/2017  •  Monografia  •  8.687 Palavras (35 Páginas)  •  1.174 Visualizações

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Sumário

AGRADECIMENTOS        3

1. INTRODUÇÃO        4

2. DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA        5

3. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO        6

4. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO.        9

5. SINAIS E SINTOMAS DO AVC        12

6. PREVENÇÃO        16

7. TRATAMENTO        17

8. SITUAÇÃO DO AVC NO BRASIL        20

9. SINAIS DE ALERTA E MEDICAÇÃO        23

10. O PAPEL DO CUIDADOR        25

11. CUIDADOS PALIATIVOS        29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        32


AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecemos a Deus, por permitir nosso aprendizado, proporcionando a nós sermos pessoas melhores a cada dia.

Às nossas mães e pais, pela grandiosa paciência e cuidados despendidos a nós quando pequeninas, em alguns casos até mesmo depois de adultos.

A nossos esposos, filhos (as) e às pessoas que de nós dependem, pela paciência, e pelo auxílio enquanto pesquisávamos, e produzíamos este trabalho.

A nossa orientadora Vanessa, pelas instruções que recebemos e pelo conhecimento a nós transferidos.

E aos nossos futuros pacientes, a quem dedicamos este tempo de aprendizado e com os quais aprimoraremos ainda mais nossos conhecimentos.


 1. INTRODUÇÃO

O acidente vascular cerebral pode decorrer tanto de um processo isquêmico devido à oclusão de uma das artérias cerebrais quanto de um hemorrágico por ruptura de um desses vasos. Como consequências da lesão podem ocorrer complicações motoras, cognitivas, sensoriais, de percepção e comunicação (STOKES, 2000). Segundo O´Sullivan; Schmitz (2004), pode ocorrer uma limitação funcional após um comprometimento, ou seja, o indivíduo torna-se incapaz de realizar atividades da mesma forma que as outras pessoas realizam.

 Após o acidente vascular cerebral os pacientes podem apresentar problemas de mobilidade na deambulação, das habilidades e das atividades da vida diária básicas, como tomar banho, vestir-se, alimentar-se e ir ao banheiro. O desempenho funcional é influenciado principalmente pelo comprometimento perceptivo e motor além de perda sensorial, distúrbio de comunicação e desorientação. Há dados suficientes para afirmar que o AVC é uma doença grave no Brasil, geradora de incapacidades crônicas, com perda da independência e, muitas vezes, da autonomia, o que pressupõe a necessidade de alguém que auxilie o paciente nas suas dificuldades de desempenho das atividades diárias.

Programas de reabilitação têm contribuído significativamente para diminuir os danos causados pela doença; porém, para que o êxito seja alcançado, é fundamental que se inicie, o mais cedo possível, medidas de reabilitação como forma de garantir uma recuperação eficaz. A reabilitação deve ser iniciada assim que o quadro clínico estabilizar.

Todavia, a permanência de sequelas incapacitantes, impondo os pacientes às limitações motoras, sensitivas, sensoriais, de compreensão e expressão dos pensamentos pode alterar a dinâmica da vida dessas pessoas, não só pelas sequelas físicas que restringem as atividades da vida diária e tornam-nas, muitas vezes, dependentes de terceiros para movimentar-se e agir com maior ou menor independência, mas também por comprometerem suas possibilidades de administrar a vida pessoal e familiar.  Assim, pode-se afirmar que o AVC é uma doença crônica que causa incapacidade, deficiências e desvantagens.

Esta situação pode constituir-se numa fonte de tensão intrafamiliar. A necessidade de redefinição de papéis entre os membros da família, a “escolha” de alguém para assumir a responsabilidade dos cuidados e, em muitas vezes, a adequação do ambiente visando atender as demandas do familiar doente que retorna ao lar podem causar um impacto econômico e social que alteram a estrutura familiar. Porém, estudos revelam que a família é a fonte mais comum de apoio e cuidados, tanto para o suporte formal como para as tarefas mais específicas de ajuda e somente quando esgotam os recursos é que esta procura o Profissional Cuidador ou uma Institucionalização.

2. DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA

Segundo Teixeira et al (2003) o acidente vascular cerebral (AVC) é relatado como um déficit neurológico causado por uma alteração na circulação sanguínea.

Dependendo da área afetada e sua extensão pode ocorrer problemas cognitivos e sensor motor.

De acordo com O'Sullivan; Schmitz (2004) o AVC decorre de uma restrição sanguínea ou ruptura de algum vaso sanguíneo levando a uma isquemia ou a um extravasamento de sangue na área cerebral.

Incidência e faixa etária:

Para O'Sullivan; Schmitz (2004) a chance de um homem comparado a uma mulher de sofrer AVC é 19% maior, sendo mais comum em negros do que em brancos.

A incidência relaciona-se com a idade, sendo incomum abaixo dos 50 anos, mas duplicando a cada década após 55 anos. (DELISA et al, 2002, p.1227).

Fatores de risco:

De acordo com O Salivam; Schmidt (2004) existem diversos fatores de risco 15 para as doenças cardiovasculares.

Dentre eles, alguns aumentam significativamente a chance de ocorrência de um AVC.

A aterosclerose é um fator importante para ser avaliado, pois devido ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias formam-se as placas de ateroma e de acordo com o tamanho das mesmas poderá ocorrer diminuição ou impedimento da circulação sanguínea, seja pela redução da luz dos vasos ou por obstrução, acarretando o AVC.

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