Como desenvolver a intersetorialidade na construção de políticas públicas que favoreçam a implantação da Estratégia Município Saudável.
Por: JANICE OLIVIA Galvane • 9/4/2015 • Trabalho acadêmico • 584 Palavras (3 Páginas) • 605 Visualizações
CURSO: Qualificação de Gestores do SUS – São Paulo[pic 1]
Aluno (a) : JANICE OLIVIA GALVANE Data: 21/07/2013
Parte/Capítulo: Parte IV/ Cap 12
Tutor: LEONARDO
Atividade: ( X ) Primeiro envio ( ) Reenvio
Como desenvolver a intersetorialidade na construção de políticas públicas que favoreçam a implantação da Estratégia Município Saudável. Qual sua proposta?
A gestão da Secretaria da Saúde do município de São Paulo está dividida em 5 Coordenadorias de Saúde (CRS), Norte, Sul , Leste, Sudeste e Centro Oeste, cada Coordenadoria possui uma população de aproximadamente 2500 mil habitantes está subdividida em 5 Supervisões Técnicas de Saúde( STS). A área de abrangência de cada STS corresponde a uma subprefeitura exceto 3 STSs que abrangem 2 subprefeituras. Cada STS possui uma população aproximada de 500 mil habitantes. Todas CRS são unidades de dotação orçamentária ou seja tem recursos financeiros para realizar compras e contratos para unidades e programas sob sua gestão. O modelo de gestão adotado pelo município de São Paulo é por parceria com Organizações Sociais( OS, a SMS passa o recurso para as OSs que tem o contrato de gestão de algumas unidades.
Apesar das STSs na sua maioria terem a mesma área de abrangência que as subprefeituras sob sua responsabilidade não têm vinculação hierárquica, administrativa e orçamentária na gestão do território o que dificulta a execução das políticas públicas afins necessárias para população.
Diante de um munícipio das dimensões geográficas e populacionais como é o de São Paulo, consideramos que a estrutura atual de gestão dificulta o desenvolvimento da intersetorialidade na construção das políticas publicas. Consideramos que se cada subprefeitura detivesse a gestão de todos as Secretarias, educação, ambiental, transporte, infraestrutura, verde, saúde e outras e houvesse um investimento na valorização dos saberes técnicos envolvidos na formulação e implementação de políticas, com investimento em recursos humanos conduzindo-os a uma atuação articulada; no incremento da participação e organização social seria um facilitador para integração dos setores e da participação popular formando um único conselho popular da região para que a construção das politicas publicas fossem melhor discutidas e adequadas as necessidades do território. A estratégia de ação intersetorial implica, assim, na construção de uma “nova teia de relações” que viabilize novas práticas entre os diversos setores da administração pública e dos segmentos da sociedade.
Outra proposta seria o investimento em unidades modelo Estratégia Saúde da Família ( ESF) no município de São Paulo apenas 40% da população tem assistência neste modelo. A Estratégia de Saúde da Família tem sido considerada uma alternativa para a reorientação do modelo de atenção, com ênfase na promoção da saúde. Ao centrar a atenção na família dentro de um contexto físico e social particular, o possibilitaria uma compreensão ampliada do processo saúde doença e permitiria aos profissionais o reconhecimento da necessidade de intervenções para além das práticas curativas. (SENNA et al, 2002:190)
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