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EPIDEMIOLOGIA HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

AGENIRA BARRETO DOS SANTOS

BRUNA SAIURY PEREIRA PISSANGO

DELLYS DAYANNE FELIZARDO FARIAS

GLENDA MARTINS SALES

IRANILDA DOS SANTOS AGUIAR

ROSINEIDE MARIA MARINHO CASTILHO

TATIANA DE ALMEIDA MACEDO

        

EPIDEMIOLOGIA

HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana

MANAUS

2015


AGENIRA BARRETO DOS SANTOS

BRUNA SAIURY PEREIRA PISSANGO

DELLYS DAYANNE FELIZARDO FARIAS

GLENDA MARTINS SALES

IRANILDA DOS SANTOS AGUIAR

ROSINEIDE MARIA MARINHO CASTILHO

TATIANA DE ALMEIDA MACEDO

EPIDEMIOLOGIA

HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana

             

Trabalho apresentado à Professora Patrícia Defáveri da disciplina Epidemiologia da turma, EN1A/B34 turno matutino do curso de enfermagem.

     

MANAUS

2015

Sumário

Introdução....................................................................................................................4

Conceito ......................................................................................................................4

Agente Etiológico.........................................................................................................4

Mecanismo de Contaminação......................................................................................5

Sinais e Sintomas.........................................................................................................6

Métodos de Prevenção.................................................................................................7

Conclusão.....................................................................................................................8

Bibliografia ...................................................................................................................9


Introdução

A sigla AIDS significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. É uma doença causada pelo vírus humano de imunodeficiência, conhecida como HIV. Inicialmente, e às vezes por muitos anos, a pessoa pode não apresentar sintomas de estar doente e aparecer perfeitamente saudável. Você não pode dizer se uma pessoa tem o HIV simplesmente olhando para ela. Uma pessoa pode estar infectada com HIV e nem mesmo saber. Depois que uma pessoa contraiu HIV, até mesmo antes de o teste ser confirmado positivo, ela já pode transmitir a infecção a outros.

Conceito

O vírus da imunodeficiência humana, causador da AIDS ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Demora seis meses após estar infectado pelo HIV para que os testes possam mostrar se alguém é HIV soro-positivo. As células mais atingidas são os linfócitos T e depois dessas células se multiplicarem elas rompem os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. O diagnóstico da pessoa muda de HIV soro-positivo à AIDS quando suas células T caem abaixo de 200, ou quando uma infecção vence o sistema imunológico enfraquecido, chamada infecção oportunista.

Agente Etiológico

O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam, para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do hospedeiro. Embora não se saiba ao certo qual a origem do HIV-1 e 2 , sabe-se que uma grande família de retrovírus relacionados a eles está presente em primatas não-humanos, na África subsaariana. Todos os membros desta família de retrovírus possuem estrutura genômica semelhante, apresentando homologia em torno de 50%. Além disso, todos têm a capacidade de infectar linfócitos através do receptor CD4.

Mecanismo de Contaminação

Para se desenvolver a doença, o vírus precisa ter contato com a circulação sanguínea. Portanto, o simples contato com a pele não é suficiente para a transmissão da doença. A pele é o nosso principal organismo de defesa, funcionando como uma armadura, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao interior do nosso organismo. O simples contato de sangue na pele não é suficiente para se contrair o HIV, contanto que a mesma esteja íntegra, ou seja, sem feridas. As mucosas, como a glande do pênis, o ânus e a mucosa da vagina apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque frequentemente apresenta feridas. Portanto, a principal via de transmissão do HIV é através das mucosas dos órgãos sexuais. Toda relação sexual causa micro traumas nestas mucosas, muitas vezes invisíveis ao olho nu, facilitando a contaminação pelo vírus que está presente nas secreções genitais. O HIV é transmitido toda vez que um fluído contaminado entra em contato com alguma área do corpo vulnerável a invasões. O sexo oral ativo (receber o pênis ou a vagina na boca) pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas, etc. Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus presente nas secreções genitais. O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto é mais fina que a vaginal, e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Quanto mais ferida estiver a mucosa, mais fácil é para o vírus invadi-la. Os fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal e, obviamente, o sangue.

Sinais e Sintomas

Na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático. Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarréia, suores noturnos e emagrecimento.

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