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Virus da imunodeficiencia humana - HIV

Por:   •  21/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.614 Palavras (15 Páginas)  •  326 Visualizações

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RESUMO

A infecção com o HN é a causa da Aids. Essa epidemia mundial está, atualmente, disseminando-se de modo alarmante, em especial por meio dos contatos heterossexuais em países menos desenvolvidos. O HN é um retrovírus envelopado que se replica nas células do sistema imune. A penetração viral requer a presença de CD4 e de um receptor de quimiocina particular, e o ciclo viral depende de fatores de transcrição encontrados nas células T ativadas. A infecção pelo HN causa perda das células T CD4 e viremia aguda que cede rapidamente à medida que as respostas das células T citotóxicas se desenvolvem, mas a infecção pelo HN não é eliminada por essa resposta imune. As células não infectadas tomam-se ativas e subsequentemente morrem, o que é uma característica-chave para distinguir o HN das infecções naturais não patogênicas que ocorrem nos primatas africanos pelos vários SNs. O HN estabelece um estado de infecção persistente no qual o vírus se replica continuamente nas células recém-infectadas. O atual tratamento consiste em combinações de inibidores da protease viral e análogos de nucleosídeos que inibem a transcriptase reversa, causando rápida diminuição nos níveis virais e lento aumento nas contagens de células T CD4. O principal efeito da infecção pelo HN é a destruição das células T CD4, que ocorre por meio dos efeitos citopáticos diretos do HN e da morte pelas células T CD8 citotóxicas. À medida que as contagens de células T CD4 diminuem, o corpo torna-se progressivamente mais suscetível às infecções oportunistas. Por fim, a maioria dos indivíduos infectados pelo HN desenvolve Aids e morre; uma pequena minoria (3 a 7% ), entretanto, permanece sadia por muitos anos, sem nenhum sinal de doença aparente pela infecção. Espera-se aprender, com esses indivíduos, como a infecção pelo HN pode ser controlada. A existência dessas pessoas e de outras que parecem ser naturalmente imunizadas contra a infecção dá esperanças de que será possível desenvolver uma vacina eficaz contra o HIY.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Ciclo. 9

Figura 2 - Sarcoma de Kaposi . 11

Figura 3 - Candidiase Oral 13

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 DESENVOLVIMENTO 7

REFERÊNCIAS 17

1 INTRODUÇÃO

Síndrome da imunodeficiência adquirida

O caso mais extremo de imunossupressão causada por patógeno é a Aids, que é

causada pela infecção com o HIV. A infecção pelo HIV leva à perda gradual de imunocompetência, permitindo infecções por organismos que não são normalmente

patogênicos. O primeiro caso documentado de infecção por HIV em humanos foi

reportado em uma amostra de soro em Kinshasa (República Democrática do Congo), que estava armazenada desde 1959. Portanto, somente em 1981 o primeiro caso de Aids foi oficialmente registrado. A doença caracteriza-se por suscetibilidade à infecção por patógenos oportunistas ou pela ocorrência de uma forma agressiva de sarcoma de Kaposi ou linfoma de células B, acompanhado de profunda diminuição do número de células T CD4.

Como a doença parecia se disseminar pelo contato com líquidos corporais, inicialmente se suspeitou que ela fosse causada por um novo vírus, e, em 1983, o vírus responsável, o HIV; foi isolado e identificado. Atualmente, está claro que existem pelo menos dois tipos de HIV - HIV-1 e HIV-2 -, os quais estão intimamente relacionados.

O HIV-2 é endêmico na África Ocidental e atualmente está se disseminando na Índia. Porém, a maioria dos casos de Aids em todo o mundo é causada pelo HIV-1, o mais virulento. Ambos os vírus parecem ter se disseminado em humanos a partir de outras espécies de primatas, sendo que a melhor evidência dessa relação sugere que o HIV-1 foi transmitido aos humanos em, no mínimo, três ocasiões independentes a partir do chimpanzé Pan troglodytes, e o HIV-2, a partir do macaco preto Cercocebus atys.

O HIV-1 apresenta notável variabilidade genética e é classificado de acordo com sua sequência nucleotídica em três grupos: M (main), O (outlier) e N (non-M, non-0).

Esses grupos são pouco relacionados, e, por isso, acredita-se terem sido transmitidos dos chimpanzés para o homem por transmissões independentes. O grupo M é a principal causa de Aids mundial e apresenta-se geneticamente diversificado em uma série de subtipos, algumas vezes conhecidos como clados, que são designados por letras que vão de A até K; em diferentes partes do mundo, diferentes subtipos predominam. A partir de árvores filogenéticas, tem sido possível obter pistas de um ancestral comum para o HIV-1 do grupo M, sendo bastante provável que a evolução dos subtipos de vírus M tenha ocorrido dentro de populações humanas após a transmissão original do vírus de um chimpanzé, o qual apresenta o vírus da imunodeficiência símia (SIV cpz' do inglês simian immunodeficiency virus) relacionado.

Estima-se que o ancestral comum do grupo M do HIV possa datar entre os anos de 1915 e 1941, e, caso isso esteja correto, o HIV-1 já infecta os humanos há muito mais tempo do que se imagina.

A infecção pelo HIV não causa a Aids de maneira imediata, e os aspectos de como e quando os pacientes infectados pelo vírus progredirão para a expressão da doença permanecem controversos. Contudo, acumulam-se evidências que implicam claramente o crescimento do vírus nas células T CD4, e a resposta imune a ele, como a chave do enigma da Aids. O HIV é uma pandemia mundial, e, embora grandes esforços tenham sido feitos para a compreensão da patogénese e da epidemiologia da doença, o número de pessoas infectadas continua a crescer em um ritmo alarmante, podendo-se prever a morte de muitas pessoas por Aids nos próximos anos. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que mais de 25 milhões de pessoas morreram de Aids desde o início da epidemia, e que, atualmente, há cerca de 33,5 milhões de pessoas infectadas pelo HIV (Fig. 13.19). A maioria delas vive na África Subsaariana, onde as taxas de prevalência para a infecção são de cerca de 5,2% entre os adultos. Em alguns países dessa região, como Suazilândia e Botsuana, cerca de 25% dos adultos estão infectados. Existem crescentes

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