ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA AS GESTANTES CONFORME POLÍTICAS PÚBLICAS

Introdução: A gestação é um fenômeno fisiológico que envolve mudanças físicas, sociais e emocionais(1)Em alguns casos podem ocorrer complicações tanto maternas como infantis(1). Desta forma em 2011 foi desenvolvido a rede cegonha que estratifica as gestantes levando em consideração as condições de risco, são acompanhadas pela atenção primária a saúde e pelos serviços de pré natal de alto risco(2). Objetivos: Verificar a correlação das características das gestantes de alto risco e risco intermediário com alguns pressupostos da estratificação de risco. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, realizado com 50 gestantes atendidas no ponto de referência para as gestantes de alto risco e risco intermediário. Os dados foram coletados em 2015, por entrevistas semiestruturas e após analisados com o auxílio da estatística inferencial no software R. Resultados: Observado correlação indireta entre anos de estudo com o número de gestação (S= 30390, p= <0,001), e entre idade e as gestantes estratificadas de alto risco e risco intermediário (S= 30127, p= 0,001147). Não foi encontrado correlação entre: condições clínicas pré-existentes, intercorrências clínicas com a escolaridade (S= 23006, p= 0,4692). Conclusão: O atendimento realizado no centro de referência, revela correlação com a estratificação de risco como a escolaridade e idade. Contribuições para enfermagem: Descrever as características das gestantes atendidas em um centro de referência de alto risco se revela como possibilidade de os enfermeiros estarem atentos para estratificarem as gestantes de forma adequada.

Descritores: Enfermagem; Gestantes; Grupos de risco.

1. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. Brasília; 2012.

2. Fortuna CM, Mesquita LPD, Matumoto S, Monceau G. A análise de implicação de pesquisadores em uma pesquisa-intervenção na Rede Cegonha: ferramenta da análise institucional. Cad saúde pública. 2016;32(9):1-10

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