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GERENCIAMENTO DE SAÚDE COLETIVA

Por:   •  16/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  292 Visualizações

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FACULDADE PARANAENSE - FAPAR

ANE ROSE DIAS TRINDADE

DENISE RIBAS

ELZA DE OLIVEIRA

GISELE LACERDA

ROBERTO DA COSTA

PAULO CHEVALIER

TAÍS CUNHA

SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:

Crianças com HIV

CURITIBA

2014

ANE ROSE DIAS TRINDADE

DENISE RIBAS

ELZA DE OLIVEIRA

GISELE LACERDA

ROBERTO DA COSTA

PAULO CHEVALIER

TAÍS CUNHA

 

 

 

GERENCIAMENTO DE SAÚDE COLETIVA:

Saúde da Mulher na Atenção Primaria

 

 

Trabalho de obtenção de nota do curso de graduação em Enfermagem apresentado à Faculdade Paranaense - FAPAR.

   

 Orientador: Prof.ª Rosele Paschoalick

 

   

 CURITIBA

2014

SUMÁRIO :

1 INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------4

2 ENFOQUE DE GENERO ------------------------------------------------------------------------------4

3 SITUAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA---------------------------------------------------5

4 SITUAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER NO BRAS ----------------------------------5

5 EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER -----6

6 A PNAISM E SUAS IMPLICAÇÕES  ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM- --9

7 CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------10

REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------11

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda a saúde da mulher enfocando os aspectos de gênero, o qual, afeta diretamente as condições de saúde das mulheres, diante do domínio masculino e submissão feminina.

Buscou-se na perspectiva da evolução das políticas públicas voltadas para a saúde da mulher desenvolver a metodologia com pesquisa bibliográfica através de livros, artigos científicos, sites universitários para pesquisas, no período de 28/10 a 07/11/2014, encontrados a partir dos descritores: saúde da mulher, Assistência integral à saúde da mulher, , cuidados de enfermagem, política de saúde.

2 ENFOQUE DE GENERO

As históricas desigualdades de poder entre homens e mulheres implicam forte impacto nas condições de saúde, as questões de gênero, as quais se referem ao conjunto de relações, atributos, papéis, crenças e atitudes que definem o que significa ser homem ou ser mulher as expõem a padrões distintos de sofrimento, adoecimento e morte.

Assim como nas identidades, atitudes e comportamentos das pessoas. As desigualdades de gênero tendem a aprofundar outras desigualdades sociais e a discriminação de classe, raça, casta, idade, orientação sexual, etnia, deficiência, língua ou religião, dentre outras (HERA, 1995).

Da mesma maneira que diferentes populações estão expostas a variados tipos e graus de risco, mulheres e homens, em função da organização social das relações de gênero, também estão expostos a padrões distintos de sofrimento, adoecimento e morte. Partindo-se desse pressuposto, é imprescindível a incorporação da perspectiva de gênero na análise do perfil epidemiológico e no planejamento de ações de saúde, que tenham como objetivo promover a melhoria das condições de vida, a igualdade e os direitos de cidadania da mulher.

Nas concepções mais restritas, o corpo da mulher é visto apenas na sua função reprodutiva e a maternidade torna-se seu principal atributo. A saúde da mulher limita-se à saúde materna ou à ausência de enfermidade associada ao processo de reprodução biológica. Nesse caso estão excluídos os direitos sexuais e as questões de gênero (COELHO, 2003).

3 SITUAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA

As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do SUS. A população brasileira é de 190.755.799 habitantes, sendo que as mulheres representam 51,03% desta população (IBGE, 2010).

A expectativa de vida passou de 65,7 em 1980 para 76,4 em 2007; consequentemente aumentaram a incidência e a prevalência de agravos relacionados com a ocorrência da menopausa; como os de aparelho circulatório,n(hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, acidente cerebrovascular, locomotor osteoporose doenças reumáticas e outros (Brasil 2007 –IBGE 2012)

A escolaridade 59,9℅ da população feminina estudou 11 anos ou mais, entre os homens situou-se 51,9℅. O rendimento das trabalhadoras com nível superior alcançou 60℅ do recebido pelos homens com a mesma escolaridade (IPEA 2008).

4 SITUAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER NO BRAS

Considerando a heterogeneidade que caracteriza o País, seja em relação às condições socioeconômicas e culturais, seja em relação ao acesso às ações e serviços de saúde, compreende-se que o perfil epidemiológico da população feminina apresente diferenças importantes de uma região a outra do País.

Em 2006 mais de 2 milhões de 10 a 49 anos foram internadas nos hospitais do SUS por problemas de saúde; 373 mil (16,4%) mil internações  ocorreram por doenças do parelho geniturinário; 242 mil (10,5%) doenças do aparelho digestivo; 200 mil  (8,8%) por câncer; 166 mil (7,3%) doenças infecciosas e parasitarias; 154 mil (6,8%) aparelho circulatório; 150 mil (6,6%) por transtornos mentais; 120 mil (5,3%) por causas externas relacionadas com a violência (Brasil 2007).

Na Região Norte a mortalidade por câncer do colo do útero é duas vezes maior do que na Região Sul e a incidência e quase o dobro (INCA 2009). Entre as mulheres com menos de 1 ano de escolaridade menos de 30℅ realizaram mamografia uma vez na vida, entre as mulheres com 15 anos de escolaridade mais de 70℅ já realizaram o exame (Brasil 2007). A razão de mortalidade materna expressa em mortes de decorrência de gestação, parto e puerpério sobre cem mil 75/1000.000 nascidos vivos em (OMS). Entre as doenças emergentes  destaca-se a AIDS. Em 1986 para cada 15 casos novos de AIDS nos homens contava-se uma mulher. Em 2008 foram aproximadamente 10 mulheres para cada homem.

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