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Livro: Saúde Coletiva Processo de Saúde e Doença

Por:   •  1/4/2020  •  Artigo  •  1.302 Palavras (6 Páginas)  •  214 Visualizações

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Livro: Saúde Coletiva

Processo de saúde e doença

A saúde é definida como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Dizer que há saúde não é o mesmo que dizer que não há doença e vice-versa; esses termos tratam de coisas diferentes e ao mesmo tempo indissociáveis.

A saúde é definida como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Dizer que há saúde não é o mesmo que dizer que não há doença e vice-versa; esses termos tratam de coisas diferentes e ao mesmo tempo indissociáveis.

3 Dimensões:

„ Bem-estar físico: significa que não há apenas a saúde de um órgão, mas sim do todo, completa;

„ Bem-estar social: é o ajuste às exigências do meio, fundamentalmente das condições socioconômicas, do local onde se vive, da distribuição de riquezas e das oportunidades oferecidas ao indivíduo;

„ Bem-estar mental: o ser humano precisa estar bem ajustado às condições de vida, dentro do ambiente em que vive; com entendimento, equilíbrio, tolerância e compreensão dos indivíduos; a saúde mental são as respostas psíquicas ajustadas com boa adaptação. A saúde torna-se a capacidade que o ser humano tem de gastar, consumir a própria vida. Entretanto, é importante destacar que a vida não admite a reversibilidade, ela aceita apenas reparações. Cada vez que o indivíduo fica doente, está reduzindo o poder que tem de enfrentar outros agravos.

Outra parte importante da saúde é a promoção da saúde, que é um conceito multidisciplinar e tem como definição o processo de “capacitar” as pessoas para aumentarem o controle sobre a sua saúde e para melhorá-la.

Qualidade de vida e saúde

A qualidade de vida é um método utilizado para avaliar as condições de vida dos indivíduos. Envolve o bem espiritual, físico, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. A Saúde está incluída nessa medida, que auxilia os pesquisadores a melhorarem a vida das populações, pois consegue avaliar domínios da vida das pessoas. Dentro das avaliações de qualidade de vida é possível também avaliar os anos de vida ajustados pela qualidade de vida (do inglês, QualityAdjusted Life Years, QALY), que é um índice simples que combina a mortalidade e a morbidade.

DOENÇAS

Além disso, esse modelo mostrou que, para prevenir as doenças, era ne-cessário controlar os agentes patogénicos, por exemplo, controlando a sua mobilidade através da construção de sistemas de esgotos e de distribuição de água potável e da gestão de migrações, ou destruindo esses agentes com o tratamento das águas de consumo, e finalmente, já bem dentro do presente século, produzindo vacinas. Quando essas medidas falham, aplica-se a medicina curativa que, a partir de meados do século XX, encontrou nos antibióticos um auxiliar eficaz na destruição desses microorganismos. A partir dos sinais das doenças, o desenvolvimento da anatomia patológica tornou-se um dos principais alicerces da medicina moderna e a doença passou a ser considerada uma patologia (BATISTELLA, 2007).

Assim, essas descobertas levaram os profissionais da saúde a alterar o estilo de vida da população. A modificação de alguns comportamentos, tais como deixar de fumar, cuidar da alimentação, controlar o stress, praticar exercício regularmente, dormir um número de horas adequado, verificar periodicamente a saúde, permitiria reduzir drasticamente a mortalidade dos pacientes. À medida que as doenças passaram ser acompanhadas estatisticamente, locais de atendimento em saúde também se transformam em espaços de pro-dução de conhecimento e de ensino. A clínica passou a buscar uma linguagem objetiva e os sintomas passam a representar a linguagem do corpo. Dessa forma, a busca pela doença passou a ser no corpo e não fora dele. Para facilitar a classificação das doenças, a OMS criou uma lista conhecida como Classificação Internacional de Doenças (CID), que é uma ferramenta epidemiológica que fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. Essa classificação foi criada a partir de uma necessidade de classificar as doenças, e a partir de outras tentativas de organizar o conhecimento sobre as doenças.

Dentro das questões de doenças, faz-se necessário compreender o processo saúde-doença que surge a partir de diferentes dimensões: „ Microestrutural – molecular ou celular; „ Microsistêmica – metabolismo ou tecido; „ Subindividual (órgão ou sistema) – processos fisiopatológicos; „ Clínica individual – casos; „ Epidemiológica – população sob risco; „ Interfaces ambientais – ecossistemas; „ Simbólica – semiológica e cultural.

Saúde: determinada pela própria biologia humana, pelo ambiente físico, social e econômico ao qual o indivíduo está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou prejudiciais. A boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. „ Sociedade: o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes e que interagem entre si, constituindo uma comunidade. „ Cultura: é um conjunto de valores, costumes, regras e leis que interferem em vários aspectos da vida.

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