DIAG | INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM | JUSTIFICATIVA |
1 | - Manter atitudes calmas e firmes.
- Sentar e conversar com o paciente.
- Encorajar respiração profunda lenta e intencional.
- Facilitar a manifestação da raiva, de forma construtiva, pelo paciente.
- Massagear a fronte do paciente, conforme apropriado.
- Reduzir ou eliminar estímulos geradores de medo ou ansiedade.
- Identificar pessoas significativas cuja presença pode ajudar o paciente.
- Tranquilizar o paciente sobre segurança ou proteção pessoal.
- Permanecer com o paciente.
- Usar atividades lúdicas, conforme apropriado.
| Intervenções realizadas para que o paciente se acalme e relaxe |
2 | - Determinar a percepção das causas da fadiga pelo paciente/pessoa significativa.
- Corrigir déficits na condição fisiológica (p. ex., anemia induzida por quimioterapia) como itens prioritários.
- Selecionar as intervenções para reduzir a fadiga usando combinações de categorias farmacológicas e não farmacológicas,
conforme apropriado. - Determinar quais atividades e quanto são necessárias para desenvolver a resistência.
- Monitorar a ingestão nutricional para garantir recursos energéticos adequados.
- Consultar o nutricionista sobre formas de aumentar a ingestão de alimentos altamente energéticos.
- Negociar horários desejáveis para as refeições que possam ou não coincidir com os horários hospitalares padronizados.
- Monitorar o paciente quanto a evidências de fadiga física e emocional excessiva.
- Monitorar a resposta cardiorrespiratória à atividade (p. ex., taquicardia, outras disritmias, dispneia, sudorese, palidez,
pressões hemodinâmicas, frequência respiratória). - Encorajar exercícios aeróbicos conforme a tolerância.
- Monitorar/registrar o padrão e a quantidade de horas de sono do paciente.
- Monitorar local e natureza do desconforto e da dor durante movimento/atividades.
- Reduzir desconfortos físicos capazes de afetar a função cognitiva e o automonitoramento/regulação das atividades.
| Ações prescritas para amenizar a fadiga do paciente |
3 | - Avaliar a adaptação do paciente a mudanças na imagem corporal, se indicado.
- Avaliar o impacto da situação de vida do paciente nos papéis e nas relações.
- Encorajar o paciente a identificar uma descrição realista da mudança de papel.
- Avaliar a compreensão que o paciente tem do processo de doença.
- Avaliar e discutir respostas alternativas à situação.
- Usar uma abordagem calma e tranquila.
- Proporcionar uma atmosfera de aceitação.
- Ajudar o paciente a fazer uma avaliação objetiva do evento.
- Ajudar o paciente a identificar as informações que ele tem mais interesse em conseguir.
- Oferecer informações reais a respeito do diagnóstico, tratamento e prognóstico.
- Proporcionar ao paciente escolhas realistas sobre alguns aspectos do cuidado.
- Encorajar uma atitude de esperança realista como forma de lidar com os sentimentos de desamparo.
- Avaliar a capacidade de decisão do paciente.
- Buscar entender a perspectiva do paciente a respeito de uma situação de estresse.
- Desencorajar decisões quando o paciente está sob muito estresse.
- Encorajar o domínio gradativo da situação.
- Encorajar a paciência no desenvolvimento de relacionamentos.
- Encorajar relacionamentos com pessoas que têm interesses e metas comuns.
- Encorajar atividades sociais e comunitárias.
- Encorajar a aceitação das limitações dos outros.
- Admitir os antecedentes espirituais e culturais do paciente.
- Encorajar o uso de recursos espirituais, se desejado.
- Investigar conquistas anteriores do paciente.
- Investigar as razões do paciente para a autocrítica.
- Confrontar os sentimentos ambivalentes do paciente (raiva ou depressão).
- Reforçar válvulas de escape construtivas para a raiva e a hostilidade.
- Promover situações que encorajem a autonomia do paciente.
- Auxiliar o paciente a identificar reações positivas dos outros.
- Encorajar a identificação de valores específicos de vida.
- Investigar com o paciente métodos anteriormente usados para lidar com problemas da vida.
- Apresentar o paciente a pessoas (ou grupos) que tiveram sucesso diante das mesmas experiências.
- Dar apoio ao uso de mecanismos de defesa apropriados.
- Encorajar a verbalização de sentimentos, percepções e medos.
- Discutir as consequências de não lidar com a culpa e a vergonha.
| O diálogo e o vínculo de confiança com o paciente é de extrema importância para sua recuperação e enfrentamento da doença. |
4 | - Realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, características, início/duração, frequência, qualidade,
- intensidade e gravidade, além de fatores precipitadores.
- Observar a ocorrência de indicadores não verbais de desconforto, em especial nos pacientes incapazes de se comunicar
- com eficiência.
- Assegurar que o paciente receba cuidados precisos de analgesia.
- Usar estratégias terapêuticas de comunicação para reconhecer a experiência de dor e transmitir aceitação da resposta do
- paciente à dor.
- Investigar o conhecimento do paciente e suas crenças em relação à dor.
- Considerar as influências culturais sobre a resposta à dor.
- Determinar o impacto da experiência da dor na qualidade de vida (p. ex., sono, apetite, atividade, cognição, humor,
- relacionamentos, desempenho profissional e responsabilidades dos papéis).
- Investigar com o paciente os fatores que aliviam/pioram a dor.
- Avaliar experiências anteriores de dor, inclusive histórico individual e familiar de dor crônica ou a incapacidade
- resultante, conforme apropriado.
- Avaliar com o paciente e a equipe de cuidados de saúde a eficácia de medidas passadas utilizadas para controlar a dor.
- Auxiliar o paciente e a família a buscar e obter apoio.
- Utilizar um método de avaliação desenvolvido de modo adequado, que possibilite o monitoramento de alterações na dor
- e auxilie a identificar fatores precipitadores reais e potenciais (p. ex., fluxograma, registro em diário).
- Determinar a frequência necessária para fazer uma avaliação do conforto do paciente e a implementar um plano de
- monitoramento da dor.
- Informar sobre a dor, suas causas, duração e desconfortos antecipados em decorrência dos procedimentos.
- Controlar fatores ambientais capazes de influenciar a resposta do paciente ao desconforto (p. ex., temperatura,
- iluminação, ruídos ambientais).
- Reduzir ou eliminar fatores que precipitam ou aumentam a experiência de dor (p. ex., medo, cansaço, monotonia e falta
- de informação).
- Analisar o desejo do paciente de participar, sua capacidade para isso, suas preferências, apoio de pessoas importantes em
- relação aos métodos e contraindicações ao escolher alguma estratégia de alívio da dor.
- Escolher e implementar uma variedade de medidas (p. ex., farmacológicas, não farmacológicas, interpessoais) para
- facilitar o alívio da dor, conforme apropriado.
- Ensinar os princípios de controle da dor.
- Considerar o tipo e a fonte da dor ao selecionar uma estratégia para seu alívio.
- Encorajar o paciente a monitorar a própria dor e a intervir de forma adequada.
- Ensinar o uso de técnicas não farmacológicas (p. ex., biofeedback, TENS, hipnose, relaxamento, imagem orientada, terapia
- com música, recreação, terapia ocupacional, jogo terapêutico, acupressão, aplicação de calor/frio e massagem) antes,
- durante e após as atividades dolorosas, quando possível; antes que a dor ocorra ou aumente, e juntamente com outras
- medidas de alívio da dor.
- Investigar o uso atual de métodos farmacológicos de alívio da dor pelo paciente.
- Orientar sobre métodos farmacológicos de alívio da dor.
- Encorajar o paciente a usar medicamento adequado para a dor.
- Colaborar com o paciente, pessoa importante e outros profissionais da saúde na seleção e implementação de medidas não
- farmacológicas de alívio da dor, conforme apropriado.
- Oferecer ao indivíduo um excelente alívio da dor mediante a analgesia prescrita.
- Implementar o uso de analgesia controlada pelo paciente (PCA), se apropriado.
- Usar medidas de controle da dor antes de seu agravamento.
- Medicar o paciente antes de atividades, para aumentar sua participação, mas avaliar o risco da sedação.
- Assegurar analgesia pré-tratamento e/ou estratégias não farmacológicas antes de procedimentos dolorosos.
- Verificar o nível de desconforto do paciente, registrar as mudanças no prontuário e informar os demais profissionais de
- saúde que trabalham com o paciente.
- Avaliar a eficácia das medidas de controle da dor por meio de uma avaliação contínua da experiência de dor.
| Amenizar a dor do paciente. |
5 | - Monitorar as declarações de autovalorização do paciente.
- Determinar o lócus de controle do paciente.
- Determinar a confiança do paciente no próprio julgamento.
- Encorajar o paciente a identificar os pontos fortes.
- Encorajar o contato com os olhos na comunicação com os outros.
- Reforçar os pontos positivos pessoais identificados pelo paciente.
- Proporcionar experiências que aumentem a autonomia do paciente, conforme apropriado.
- Ajudar o paciente a identificar reações positivas dos outros.
- Evitar críticas negativas.
- Evitar provocações.
- Transmitir confiança na capacidade do paciente para lidar com a situação.
- Levar em conta a cultura do paciente ao promover atividades de autocuidado.
- Levar em conta a idade do paciente ao promover atividades de autocuidado.
- Informar o paciente sobre as roupas disponíveis para seleção.
- Oferecer as roupas de modo que o paciente tenha acesso a elas (p. ex., junto ao leito).
- Disponibilizar as próprias roupas, conforme apropriado.
- Estar disponível para ajudar a vestir o paciente, se necessário.
- Facilitar que o paciente penteie o cabelo, conforme apropriado.
- Facilitar ao paciente o barbear-se, conforme apropriado.
| Fazer o paciente se sentir bem consigo mesmo e elevar sua automestima. |
6 | - Monitorar a capacidade de deglutir do paciente.
- Identificar a dieta prescrita.
- Arrumar a bandeja com os alimentos e a mesa de maneira atrativa.
- Criar um ambiente agradável durante as refeições (p. ex., esconder comadres, urinol e equipamento de sucção).
- Garantir a posição adequada do paciente para facilitar a mastigação e a deglutição.
- Oferecer assistência física, se necessário.
- Oferecer alívio adequado à dor antes das refeições, conforme apropriado.
- Providenciar higiene oral antes das refeições.
| Orientar e alimentar o paciente conforme dieta prescrita pelo nutricionista. |
7 | - Evitar o uso de roupa de cama com textura áspera.
- Limpar com sabonete bactericida, conforme apropriado.
- Vestir o paciente com roupas folgadas.
- Tirar esparadrapo e resíduos.
- Oferecer suporte a áreas edemaciadas (p. ex., travesseiro debaixo dos braços e apoio escrotal), conforme apropriado.
- Aplicar lubrificante aos lábios hidratados e mucosa oral sempre que necessário.
- Esfregar costas/nuca, conforme apropriado.
- Trocar o cateter com preservativo, conforme apropriado.
- Aplicar protetores aos calcanhares, conforme apropriado.
- Aplicar talcos secantes a dobras de pele profundas.
- Iniciar serviços de consulta do enfermeiro em terapia enterostomal sempre que necessário.
- Aplicar curativo oclusivo transparente (p. ex., Tegaderm® e Duoderm®) sempre que necessário.
- Aplicar antibiótico tópico à área afetada, conforme apropriado.
- Aplicar agente anti-inflamatório tópico à área afetada, conforme apropriado.
- Aplicar emolientes à área afetada.
- Aplicar agente antifúngico tópico à área afetada, conforme apropriado.
- Aplicar agente desbridante tópico à área afetada, conforme apropriado.
| Cuidados com a pele do paciente. |