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O ESTUDO SOBRE O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM E AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE

Por:   •  8/11/2021  •  Artigo  •  1.901 Palavras (8 Páginas)  •  180 Visualizações

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ESTUDO SOBRE O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM E AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE

        Olá

        Você deverá escolher um parceiro ou parceira para elaborar em conjunto esta atividade.

        Após a escolha você deve entender quais são as causas (descrito como fatores relacionados) e propor intervenções específicas para cada diagnóstico determinado. Assinale também a justificativa para a escolha da intervenção a ser seguida.

        OBS: você pode consultar o livro do NIC (que trata sobre Intervenção) ou fazer uma pesquisa livre na internet sobre o assunto. Você deve lembrar que para cada diagnóstico teremos uma ou mais intervenções para serem realizadas com o paciente

        Bons estudos. Só lembrando.... Faça a atividade somente entre as duplas, pois a discussão é muito importante para seu aprendizado. Caso sinta dificuldade leia mais sobre como fazer intervenções nas páginas iniciais do NIC.

RELAÇÃO DE DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM COM PACIENTE PORTADOR DE NEOPLASIA

1) Ansiedade relacionada ao diagnóstico, ao prognóstico, aos tratamentos e às alterações do estado de saúde.

2) Fadiga relacionada aos efeitos colaterais do tratamento, fraqueza devida ao câncer e estresse físico e psicológico.

3) Pesar relacionado à perda potencial e à alteração de seu papel.

4) Dor Crônica relacionada à doença, a metástases, e efeitos da cirurgia e de tratamento.

5) Imagem corpórea perturbada relacionada aos efeitos colaterais do tratamento, à perda de peso e a alteração da aparência.

6) Nutrição desequilibrada: menor do que as demandas corporais relacionadas à perda de apetite, à dificuldade de deglutição, a efeitos colaterais da quimioterapia ou à obstrução pelo tumor.

7) Integridade da Pele Prejudicada e membrana mucosa bucal prejudicada relacionados a déficits imunológicos, a efeitos da quimioterapia e da radioterapia, à má nutrição, à imobilidade e à alteração da flora oral.

PREENCHER ESTA TABELA

DIAG

INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM

JUSTIFICATIVA

1

  • Manter atitudes calmas e firmes.
  • Sentar e conversar com o paciente.
  • Encorajar respiração profunda lenta e intencional.
  • Facilitar a manifestação da raiva, de forma construtiva, pelo paciente.
  • Massagear a fronte do paciente, conforme apropriado.
  • Reduzir ou eliminar estímulos geradores de medo ou ansiedade.
  • Identificar pessoas significativas cuja presença pode ajudar o paciente.
  • Tranquilizar o paciente sobre segurança ou proteção pessoal.
  • Permanecer com o paciente.
  • Usar atividades lúdicas, conforme apropriado.

Intervenções realizadas para que o paciente se acalme e relaxe

2

  • Determinar a percepção das causas da fadiga pelo paciente/pessoa significativa.
  • Corrigir déficits na condição fisiológica (p. ex., anemia induzida por quimioterapia) como itens prioritários.
  • Selecionar as intervenções para reduzir a fadiga usando combinações de categorias farmacológicas e não farmacológicas,

conforme apropriado.

  • Determinar quais atividades e quanto são necessárias para desenvolver a resistência.
  • Monitorar a ingestão nutricional para garantir recursos energéticos adequados.
  • Consultar o nutricionista sobre formas de aumentar a ingestão de alimentos altamente energéticos.
  • Negociar horários desejáveis para as refeições que possam ou não coincidir com os horários hospitalares padronizados.
  • Monitorar o paciente quanto a evidências de fadiga física e emocional excessiva.
  • Monitorar a resposta cardiorrespiratória à atividade (p. ex., taquicardia, outras disritmias, dispneia, sudorese, palidez,

pressões hemodinâmicas, frequência respiratória).

  • Encorajar exercícios aeróbicos conforme a tolerância.
  • Monitorar/registrar o padrão e a quantidade de horas de sono do paciente.
  • Monitorar local e natureza do desconforto e da dor durante movimento/atividades.
  • Reduzir desconfortos físicos capazes de afetar a função cognitiva e o automonitoramento/regulação das atividades.

Ações prescritas para amenizar a fadiga do paciente

3

  • Avaliar a adaptação do paciente a mudanças na imagem corporal, se indicado.
  • Avaliar o impacto da situação de vida do paciente nos papéis e nas relações.
  • Encorajar o paciente a identificar uma descrição realista da mudança de papel.
  • Avaliar a compreensão que o paciente tem do processo de doença.
  • Avaliar e discutir respostas alternativas à situação.
  • Usar uma abordagem calma e tranquila.
  • Proporcionar uma atmosfera de aceitação.
  • Ajudar o paciente a fazer uma avaliação objetiva do evento.
  • Ajudar o paciente a identificar as informações que ele tem mais interesse em conseguir.
  • Oferecer informações reais a respeito do diagnóstico, tratamento e prognóstico.
  • Proporcionar ao paciente escolhas realistas sobre alguns aspectos do cuidado.
  • Encorajar uma atitude de esperança realista como forma de lidar com os sentimentos de desamparo.
  • Avaliar a capacidade de decisão do paciente.
  • Buscar entender a perspectiva do paciente a respeito de uma situação de estresse.
  • Desencorajar decisões quando o paciente está sob muito estresse.
  • Encorajar o domínio gradativo da situação.
  • Encorajar a paciência no desenvolvimento de relacionamentos.
  • Encorajar relacionamentos com pessoas que têm interesses e metas comuns.
  • Encorajar atividades sociais e comunitárias.
  • Encorajar a aceitação das limitações dos outros.
  • Admitir os antecedentes espirituais e culturais do paciente.
  • Encorajar o uso de recursos espirituais, se desejado.
  • Investigar conquistas anteriores do paciente.
  • Investigar as razões do paciente para a autocrítica.
  • Confrontar os sentimentos ambivalentes do paciente (raiva ou depressão).
  • Reforçar válvulas de escape construtivas para a raiva e a hostilidade.
  • Promover situações que encorajem a autonomia do paciente.
  • Auxiliar o paciente a identificar reações positivas dos outros.
  • Encorajar a identificação de valores específicos de vida.
  • Investigar com o paciente métodos anteriormente usados para lidar com problemas da vida.
  • Apresentar o paciente a pessoas (ou grupos) que tiveram sucesso diante das mesmas experiências.
  • Dar apoio ao uso de mecanismos de defesa apropriados.
  • Encorajar a verbalização de sentimentos, percepções e medos.
  • Discutir as consequências de não lidar com a culpa e a vergonha.

O diálogo e o vínculo de confiança com o paciente é de extrema importância para sua recuperação e enfrentamento da doença.

4

  • Realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, características, início/duração, frequência, qualidade,
  • intensidade e gravidade, além de fatores precipitadores.
  • Observar a ocorrência de indicadores não verbais de desconforto, em especial nos pacientes incapazes de se comunicar
  • com eficiência.
  • Assegurar que o paciente receba cuidados precisos de analgesia.
  • Usar estratégias terapêuticas de comunicação para reconhecer a experiência de dor e transmitir aceitação da resposta do
  • paciente à dor.
  • Investigar o conhecimento do paciente e suas crenças em relação à dor.
  • Considerar as influências culturais sobre a resposta à dor.
  • Determinar o impacto da experiência da dor na qualidade de vida (p. ex., sono, apetite, atividade, cognição, humor,
  • relacionamentos, desempenho profissional e responsabilidades dos papéis).
  • Investigar com o paciente os fatores que aliviam/pioram a dor.
  • Avaliar experiências anteriores de dor, inclusive histórico individual e familiar de dor crônica ou a incapacidade
  • resultante, conforme apropriado.
  • Avaliar com o paciente e a equipe de cuidados de saúde a eficácia de medidas passadas utilizadas para controlar a dor.
  • Auxiliar o paciente e a família a buscar e obter apoio.
  • Utilizar um método de avaliação desenvolvido de modo adequado, que possibilite o monitoramento de alterações na dor
  • e auxilie a identificar fatores precipitadores reais e potenciais (p. ex., fluxograma, registro em diário).
  • Determinar a frequência necessária para fazer uma avaliação do conforto do paciente e a implementar um plano de
  • monitoramento da dor.
  • Informar sobre a dor, suas causas, duração e desconfortos antecipados em decorrência dos procedimentos.
  • Controlar fatores ambientais capazes de influenciar a resposta do paciente ao desconforto (p. ex., temperatura,
  • iluminação, ruídos ambientais).
  • Reduzir ou eliminar fatores que precipitam ou aumentam a experiência de dor (p. ex., medo, cansaço, monotonia e falta
  • de informação).
  • Analisar o desejo do paciente de participar, sua capacidade para isso, suas preferências, apoio de pessoas importantes em
  • relação aos métodos e contraindicações ao escolher alguma estratégia de alívio da dor.
  • Escolher e implementar uma variedade de medidas (p. ex., farmacológicas, não farmacológicas, interpessoais) para
  • facilitar o alívio da dor, conforme apropriado.
  • Ensinar os princípios de controle da dor.
  • Considerar o tipo e a fonte da dor ao selecionar uma estratégia para seu alívio.
  • Encorajar o paciente a monitorar a própria dor e a intervir de forma adequada.
  • Ensinar o uso de técnicas não farmacológicas (p. ex., biofeedback, TENS, hipnose, relaxamento, imagem orientada, terapia
  • com música, recreação, terapia ocupacional, jogo terapêutico, acupressão, aplicação de calor/frio e massagem) antes,
  • durante e após as atividades dolorosas, quando possível; antes que a dor ocorra ou aumente, e juntamente com outras
  • medidas de alívio da dor.
  • Investigar o uso atual de métodos farmacológicos de alívio da dor pelo paciente.
  • Orientar sobre métodos farmacológicos de alívio da dor.
  • Encorajar o paciente a usar medicamento adequado para a dor.
  • Colaborar com o paciente, pessoa importante e outros profissionais da saúde na seleção e implementação de medidas não
  • farmacológicas de alívio da dor, conforme apropriado.
  • Oferecer ao indivíduo um excelente alívio da dor mediante a analgesia prescrita.
  • Implementar o uso de analgesia controlada pelo paciente (PCA), se apropriado.
  • Usar medidas de controle da dor antes de seu agravamento.
  • Medicar o paciente antes de atividades, para aumentar sua participação, mas avaliar o risco da sedação.
  • Assegurar analgesia pré-tratamento e/ou estratégias não farmacológicas antes de procedimentos dolorosos.
  • Verificar o nível de desconforto do paciente, registrar as mudanças no prontuário e informar os demais profissionais de
  • saúde que trabalham com o paciente.
  • Avaliar a eficácia das medidas de controle da dor por meio de uma avaliação contínua da experiência de dor.

Amenizar a dor do paciente.

5

  • Monitorar as declarações de autovalorização do paciente.
  • Determinar o lócus de controle do paciente.
  • Determinar a confiança do paciente no próprio julgamento.
  • Encorajar o paciente a identificar os pontos fortes.
  • Encorajar o contato com os olhos na comunicação com os outros.
  • Reforçar os pontos positivos pessoais identificados pelo paciente.
  • Proporcionar experiências que aumentem a autonomia do paciente, conforme apropriado.
  • Ajudar o paciente a identificar reações positivas dos outros.
  • Evitar críticas negativas.
  • Evitar provocações.
  • Transmitir confiança na capacidade do paciente para lidar com a situação.
  • Levar em conta a cultura do paciente ao promover atividades de autocuidado.
  • Levar em conta a idade do paciente ao promover atividades de autocuidado.
  • Informar o paciente sobre as roupas disponíveis para seleção.
  • Oferecer as roupas de modo que o paciente tenha acesso a elas (p. ex., junto ao leito).
  • Disponibilizar as próprias roupas, conforme apropriado.
  • Estar disponível para ajudar a vestir o paciente, se necessário.
  • Facilitar que o paciente penteie o cabelo, conforme apropriado.
  • Facilitar ao paciente o barbear-se, conforme apropriado.

Fazer o paciente se sentir bem consigo mesmo e elevar sua automestima.

6

  • Monitorar a capacidade de deglutir do paciente.
  • Identificar a dieta prescrita.
  • Arrumar a bandeja com os alimentos e a mesa de maneira atrativa.
  • Criar um ambiente agradável durante as refeições (p. ex., esconder comadres, urinol e equipamento de sucção).
  • Garantir a posição adequada do paciente para facilitar a mastigação e a deglutição.
  • Oferecer assistência física, se necessário.
  • Oferecer alívio adequado à dor antes das refeições, conforme apropriado.
  • Providenciar higiene oral antes das refeições.

Orientar e alimentar o paciente conforme dieta prescrita pelo nutricionista.

7

  • Evitar o uso de roupa de cama com textura áspera.
  • Limpar com sabonete bactericida, conforme apropriado.
  • Vestir o paciente com roupas folgadas.
  • Tirar esparadrapo e resíduos.
  • Oferecer suporte a áreas edemaciadas (p. ex., travesseiro debaixo dos braços e apoio escrotal), conforme apropriado.
  • Aplicar lubrificante aos lábios hidratados e mucosa oral sempre que necessário.
  • Esfregar costas/nuca, conforme apropriado.
  • Trocar o cateter com preservativo, conforme apropriado.
  • Aplicar protetores aos calcanhares, conforme apropriado.
  • Aplicar talcos secantes a dobras de pele profundas.
  • Iniciar serviços de consulta do enfermeiro em terapia enterostomal sempre que necessário.
  • Aplicar curativo oclusivo transparente (p. ex., Tegaderm® e Duoderm®) sempre que necessário.
  • Aplicar antibiótico tópico à área afetada, conforme apropriado.
  • Aplicar agente anti-inflamatório tópico à área afetada, conforme apropriado.
  • Aplicar emolientes à área afetada.
  • Aplicar agente antifúngico tópico à área afetada, conforme apropriado.
  • Aplicar agente desbridante tópico à área afetada, conforme apropriado.

Cuidados com a pele do paciente.

...

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