O Protocolo de Saúde da Mulher
Por: susi1 • 28/4/2023 • Relatório de pesquisa • 1.598 Palavras (7 Páginas) • 147 Visualizações
PROPEDÊUTICA E PROCESSOS CUIDAR SAÚDE DA MULHER
Introdução
A propedêutica é o conjunto de procedimentos e técnicas usados pelos profissionais de saúde para realizar a avaliação diagnóstica e acompanhamento de pacientes. O processo de cuidar da saúde da mulher envolve a realização de exames ginecológicos, como o Papanicolau, o exame de colposcopia, a mamografia e o ultrassom pélvico. Esses exames são importantes para identificar precocemente condições como câncer de colo de útero, câncer de mama e endometriose, que são mais comuns em mulheres.
De acordo com o Ministério da Saúde “a atenção obstétrica e neonatal, prestada pelos serviços de saúde, deve ter qualidade e a humanização. É dever dos serviços e profissionais de saúde acolher com dignidade a mulher e o recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos” (p. 7, 2005). Além dos exames, também é importante realizar avaliações clínicas periódicas para verificar a saúde geral da mulher, incluindo a saúde reprodutiva, a saúde mental e o risco de doenças crônicas. A propedêutica e o processo de cuidar da saúde da mulher são essenciais para prevenir e detectar precocemente condições de saúde específicas das mulheres, como explicito nos tópicos seguintes:
1. Exame clínico das Mamas
O exame clínico das mamas é um procedimento realizado pelo médico ou profissional de saúde para avaliar a presença de alterações ou anormalidades nas mamas. O objetivo é identificar precocemente qualquer sinal de câncer de mama ou outras condições que possam afetar a saúde mamária. Durante o exame, o médico também pode avaliar a textura, o tamanho e a forma das mamas, bem como a presença de dor ou desconforto. Se for detectada alguma alteração, pode ser necessário realizar exames adicionais, como mamografia ou ultrassom das mamas.
2. Aplicação do cálculo de Naegele
O cálculo de Naegle é uma técnica usada para estimar a data provável do parto (DPP) de uma mulher grávida. O cálculo é baseado na duração média do ciclo menstrual, que é de 28 dias, e na data da última menstruação. Para calcular a data provável do parto usando a técnica de Naegle, é preciso seguir as seguintes etapas: Identifique o primeiro dia da última menstruação; adicione 7 dias a essa data; subtraia 3 meses do resultado; adicione 1 ano ao resultado. Por exemplo, se a última menstruação começou em 1º de janeiro, o cálculo de Naegle ficaria assim: O primeiro dia da última menstruação é 1º de janeiro; adicione 7 dias a essa data: 1º de janeiro + 7 dias = 8 de janeiro; subtraia 3 meses do resultado: 8 de janeiro - 3 meses = 8 de outubro; adicione 1 ano ao resultado: 8 de outubro de 2023. É importante lembrar que esse cálculo é apenas uma estimativa e que o parto pode ocorrer algumas semanas antes ou depois da data prevista.
3. Prática sobre IG, DPP, através da Dum e da USG
A prática de IG, DPP através da DUM e da USG envolve a estimativa da idade gestacional, data provável do parto e avaliação do crescimento fetal através de diferentes métodos. A DUM é a data do primeiro dia da última menstruação da mulher grávida e é usada como ponto de partida para calcular a idade gestacional. A partir da DUM, é possível estimar a idade gestacional em semanas e, consequentemente, a data provável do parto (DPP). Já a USG é uma técnica que utiliza ondas sonoras para produzir imagens do feto no útero da mulher grávida. A USG pode ser usada para confirmar a idade gestacional estimada pela DUM, bem como para avaliar o crescimento fetal e a saúde do feto. A IG é a idade do feto em semanas, contadas a partir da DUM ou da USG. A DPP é a data estimada para o nascimento do bebê, calculada a partir da IG. O ATR (avaliação do crescimento fetal) é a avaliação da evolução do crescimento fetal, feita através da medição do tamanho do feto e do monitoramento do seu desenvolvimento ao longo da gestação. Essas práticas são importantes para o acompanhamento da gestação, permitindo identificar possíveis complicações e tomar medidas para garantir a saúde do feto e da mãe.
4. Avaliação da Altura Uterina (AU), na gestação
AU é a medida da distância entre o topo do útero e a sínfise púbica da mulher grávida, e é usada para estimar a idade gestacional e avaliar o crescimento fetal. Durante a gestação, a altura uterina aumenta gradualmente em função do crescimento do feto e do útero. A medição da AU é feita com uma fita métrica, geralmente a partir da 20ª semana de gestação. Além disso, a AU é uma importante ferramenta para avaliar o crescimento fetal e detectar possíveis problemas, como retardo no crescimento intrauterino.
5. Interpretação do resultado de APGAR, no RN
Índice de APGAR é uma avaliação rápida e simples do estado físico do recém-nascido, realizado logo após o nascimento e repetido após 5 minutos. É composto por cinco itens: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, reflexo de irritabilidade e cor da pele. Cada item recebe uma pontuação de 0 a 2, totalizando um máximo de 10 pontos. A interpretação do resultado do índice de Apgar é feita com base na pontuação obtida pelo recém-nascido. Uma pontuação de 7 a 10 indica um recém-nascido saudável, com adaptação adequada ao ambiente extrauterino. Uma pontuação de 4 a 6 indica que o recém-nascido precisa de ajuda para respirar ou estimulação para se adaptar ao ambiente externo. Uma pontuação abaixo de 4 indica um recém-nascido em condição crítica, que precisa de reanimação imediata. É importante ressaltar que o índice de Apgar é apenas uma avaliação inicial do estado do recém-nascido e não deve ser usado como único indicador de sua saúde. Outros exames e avaliações clínicas são necessários para uma avaliação completa do recém-nascido.
Objetivos:
Geral: Analisar os casos clínicos para identificar possíveis falhas na realização de cada procedimentos de saúde estudados.
Específicos: resolver casos clínicos específicos dos temas exame clínico das mamas, cálculo de Naegele, prática do IG, DPP através da DUM e da USG e APGAR, para entender na prática como cada um funciona.
Materiais e métodos
Este relatório foi de um estudo em laboratório, no qual foi resolvido alguns casos clínicos. Os equipamentos utilizados foram: roteiro de apoio, peito, bancadas.
Resultados e discussão
Em
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