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PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER

Por:   •  29/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.947 Palavras (8 Páginas)  •  2.845 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

CURSO: ENFERMAGEM                       DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E                              PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER

NOME DO ALUNO: CLÍSSIO SIMÃO DA SILVA

R.A: 0550921                                          POLO: TABATINGA

DATA: 30/03/2022

Disciplina: Propedêutica e Processos de Cuidar da Saúde da Mulher

INTRODUÇÃO

Iniciou-se no dia 15 de Março de 2022, as aulas práticas da disciplina Propedêutica e Processos de Cuidar da Saúde da Mulher do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista (UNIP), com a presença dos alunos no laboratório de enfermagem.

O estudo sobre a Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Mulher é importante na formação do enfermeiro porque busca apresentar os principais aspectos que atualmente são discutidos em relação a saúde da mulher, no Brasil, a fim de proporcionar ao aluno uma visão ampla sobre a atuação do enfermeiro, utilizando diretrizes recomendadas pelo Ministério da Saúde (TORTORA, 4.ed,2004).

A atenção a saúde da mulher, deve ter como características essenciais a humanização e a qualidade. A atenção humanizada e com qualidade depende de que os profissionais utilizem a empatia, saibam ouvir e, além disso, de que as rotinas sejam organizadas de forma que se utilizem apenas procedimentos comprovadamente benéficos para a saúde da mulher, evitando-se intervenções desnecessárias. Para tanto, é fundamental o estabelecimento de relações baseadas nos princípios éticos, garantindo privacidade e autonomia.

De modo conceitual, destacamos que o verbo cuidar apresenta alguns significados, tais como: “reparar, atentar para, prestar atenção em, preocuparse com, responsabilizarse por, tratar da saúde e do bemestar”. Tal palavra nos transmite a responsabilidade do ato, sugere atitude, conhecimento e relacionamento interpessoal.

Com base no que estudou-se na teoria em sala de aula, o professor Sandro Delfino da Cunha, ministrou a aula prática no laboratório de enfermagem, onde foram utilizados modelos anatômicos sintéticos para demonstração e exemplificação  dos assuntos que foram discutidos.

A aula prática foi elaborada em duas etapas, abordando os conteúdos sobre: Anatomia e Fisiologia do Aparelho Reprodutor Feminino, Exame Clínico das Mamas, Exame Clínico dos Órgãos Genitais Externos, Coleta de Material para Citologia Oncótica Cervical, Desenvolvimento Fetal, Exame Físico da Gestante, Cálculos de datas, Períodos Clínicos do trabalho de parto normal, Mecanismo do parto.

AULA PRÁTICA

ROTEIRO I

Anatomia e Fisiologia do Aparelho Reprodutor Feminino

O sistema reprodutor feminino compreende os órgãos responsáveis pela função de reprodução humana e é constituído externamente de vulva, monte pubiano, lábios maiores ou grandes lábios, lábios menores ou pequenos lábios, clitóris, vestíbulo vaginal, introito vaginal, hímen, meato urinário, glândulas parauretrais, glândulas vestibulares maiores, períneo e assoalho pélvico.

No primeiro momento o professor fez a apresentação das peças anatômicas para turma, desse modo utilizou-se o quadro imantado com o aparelho reprodutor feminino explicando as suas respectivas funcionalidades, nos fazendo compreender o papel fundamental na abordagem humanizada prestada pelo profissional de enfermagem com o foco no bem estar da saúde da mulher.

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AULA PRÁTICA

ROTEIRO 2

Exame Clinico das Mamas

Utilizando as peças anatômicas das mamas, o professor conceituou as mamas como órgãos pares, situados na face anterior do tórax, sendo responsáveis por secretar o alimento necessário para a criança nos primeiros meses de vida.

Enfatizou a importância do exame clinico das mamas, pois sabermos que o câncer de mama ainda é o câncer que mais mata as mulheres no Brasil e em todo o mundo.

O exame das mamas divide-se em inspeção estática, dinâmica e palpação. Com a peça anatômica das mamas em mãos, o professor pediu para que avaliássemos através da palpação alguma alteração, desse modo identificamos um pequeno nódulo que na maioria dos casos, não é sinal de câncer de mama, sendo apenas uma alteração benigna, como fibroadenoma ou um cisto, que normalmente não necessitam de tratamento.

Caso encontre um nódulo durante o autoexame da mama, como encontramos na peça, é importante consultar um mastologista e realizar exames como ultrassom ou mamografia, para que o médico identifique se o nódulo é benigno ou maligno e defina o tratamento mais adequado.

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AULA PRÁTICA

ROTEIRO 3

Exame Clínico dos Órgãos Genitais Externos

Para que pudéssemos compreender de forma bem dinâmica a exemplificação do professor com relação ao exame clinico dos órgãos genitais externos, utilizou-se o quadro imantado com aparelho reprodutor feminino. Dessa forma o professor foi explanando como deve-se realizar o exame da genitália externa, pois, coloca-se a mulher adequadamente em posição ginecológica pedindo a ela que deslize para a ponta na mesa de exame até as nádegas ultrapassarem um pouco a margem da mesa. As coxas devem manter-se em flexão, abdução e rotação externa na altura dos quadris, cobrindo a paciente da metade do abdome até os joelhos, e a cabeça apoiada em um travesseiro. Antes de se iniciar o exame, deve-se explicar cada etapa do procedimento, se posiciona sentado de frente para a genitália, com auxílio de foco luminoso já posicionado, mãos enluvadas, evitando movimentos inesperados ou bruscos, agindo sempre de maneira delicada e observando as reações da paciente.

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