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Processo de Enfermagem ITU Pediatria

Por:   •  19/7/2019  •  Seminário  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  245 Visualizações

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Relatório caso clínico - Tutoria 5

Data: 10/06/2019

  1. Dados de identificação

Aluno coordenador: Nilton José dos Santos

Aluna secretária: Danielly Cardoso de Mesquita

  1. Caso clínico
  • Termos desconhecidos: nenhum.
  • Problemas: ausência de choro ao nascer; padrão respiratório irregular; material necessário para reanimação incompleto; frequência cardíaca menor que 60bpm; carrinho de emergência sem lacre, medicamentos e material para intubação inadequado para neonatos.
  • Chuva de ideias:

 - O carrinho de emergência deve ser lacrado e checado diariamente;

 - A presença de mecônio não é sinal para reanimação;

 - Reanimar com frequência cardíaca menor que 60 bpm;

  • Objetivos:

O1. Identificar as principais causas de parada cardiorrespiratória no neonato, no recém-nascido e na criança, e associar aos agravantes gestacionais do problema de acordo com a American Heart Association (AHA).

O2. Conhecer os protocolos de reanimação neonatal, do recém-nascido e da criança.

O3. Elencar os materiais necessários para reanimação cardiorrespiratória.

O4. Identificar os cuidados de enfermagem nas paradas cardiorrespiratórias.

        RESPOSTAS DO OBJETIVO

  1. A parada cardiorrespiratória na criança raramente é um evento inesperado, sendo tipicamente o resultado final da deterioração progressiva das funções respiratória e/ou circulatória (choque), levando à insuficiência cardiopulmonar com hipoxemia e acidose, culminando em parada cardíaca (atividade elétrica sem pulso ou assistolia). A sobrevida na ressuscitação após PCR na infância é muito ruim (7 a 11%), parte com sequelas neurológicas graves.  Quando a ressuscitação é por parada respiratória sem assistolia, a sobrevida alcança 75 a 90%, se o atendimento é rápido e bem executado, na maior parte das vezes, não há danos neurológicos. O trauma é a principal causa de morte das crianças maiores de um ano de idade e dos adolescentes. Como já visto, a parada cardíaca por distúrbios do ritmo na infância é menos comum; pode, entretanto, ocorrer e deve ser considerada, especialmente, nas crianças portadoras de cardiopatias congênitas, miocardites, miocardiopatias dilatadas, intervalo QT prolongado, síndrome de Wolff-Parkinson-White, e em uso de drogas cardioativas ou cardiotóxicas.  Ritmos chocáveis:

Taquicardia ventricular sem pulso (TV) é a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares, que podem levar a deterioração hemodinâmica, chegando à ausência de pulso arterial palpável: sendo assim considerada uma modalidade de parada cardíaca devendo ser tratada com a mesmo vigor da fibrilação ventricular. Fibrilação ventricular (FV é a contração incoordenada do miocárdio em consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas, resultando na ineficiência total do coração em manter rendimento de volume sanguíneo adequado).

Ritmos não chocáveis: Atividade elétrica sem pulso (AESP): e caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica, com exclusão de taquicardia ou FV. Assistolia (ausencia de atividade elétrica): é a cessação de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos ventrículos. No eletrocardiograma (ECG) caracteriza-se pela ausência qualquer atividade elétrica ventricular observada em, pelo menos, duas derivações.

 

Referencia: Ressuscitação cardiopulmonar pediátrica Jornal de Pediatria. http://www.jped.com.br/conteudo/99-75-S159/port.asp

  1. Em anexo.

  1. A ressuscitação cardiopulmonar compreende suporte básico e suporte avançado de vida. O suporte básico de vida inclui a abertura das vias aéreas, ventilação boca-a-boca e compressão torácica externa. O suporte avançado de vida implica no acréscimo ao suporte básico de manobras invasivas para garantir ventilação e circulação, como ventilação com bolsa-valva-máscara, intubação traqueal, cricotireoidotomia, desfibrilação e administração de medicações. Check- list do material necessário:

Material para avaliação:

  • Estetoscópio neonatal
  • Oxímetro de pulso com sensor neonatal
  • Monitor Cardíaco com 3 vias e os eletrodos
  • Bandagem elástica para fixar o sensor do oxímetro e os eletrodos

Material para aspiração:

  • Sondas traqueais e gástricas curtas
  • Seringas

Material para ventilação:

  • Balão autoinflável com volume máximo de 750ml, reservatório de O2 e válvula de escape com limite de 30-40 cmH2O e/ou manômetro)

Material para intubação traqueal:

  • Laringoscópio infantil com lâmina
  • Cânulas traqueais sem balonete.

  1. Cuidados na utilização do DEA com crianças

Em crianças de 1 a 8 anos, deve-se utilizar um sistema atenuador de carga pediátrico, se disponível;

• Caso o DEA não possua o sistema atenuador pediátrico, deve-se usar um DEA padrão;
• Para crianças com menos de 1 ano de idade, prefira o desfibrilador manual. Caso não haja um disponível, utilize o DEA com atenuação de carga pediátrica. Caso não tenha nenhum dos dois disponíveis, utilize um sem atenuador de carga;
• A carga ideal de desfibrilação em pacientes pediátricos não é conhecida, porém pode se considerar uma carga inicial de 2 J/kg;
• Nos choques subsequentes, os níveis de energia devem ser de, no mínimo, 4 J/kg, podendo ser considerados níveis de energia mais altos, desde que não excedam 10 J/kg ou a carga máxima para adultos.

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