Projeto Feridas Crônicas
Por: joaoandre1 • 25/9/2018 • Trabalho acadêmico • 2.563 Palavras (11 Páginas) • 410 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR I
PROFESSOR: ISA RIBEIRO DE OLIVEIRA DANTAS, ADRIANA CRISTINA DE SANTANA
FERIDAS CRÔNICAS
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Patos de Minas
2018
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FERIDAS CRÔNICAS
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Patos de Minas
2018
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO ............................................................................. 04
- OBJETIVO ..................................................................................... 05
- REVISÃO DA LITERATURA ..................................................... 05
- METODOLOGIA .......................................................................... 10
- CONCLUSÃO ............................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
INTRODUÇÃO
A pele é considerada o maior órgão do ser humano e está sujeita a sofrer qualquer tipo de agressão, dentre esses tipos de agressões podemos citar as feridas, que acometem a sociedade de forma geral. (Borges, 2012)
Existem dois tipos de feridas, as crônicas e as agudas, segundo a Clínica Cepelli, entretanto serão abordadas apenas as Feridas Crônicas. (CEPELLI, 2015)
Múltiplos tipos de feridas crônicas são encontrados, porém os mais comuns, de acordo com um artigo publicado pela UNA-SUS/UNIFESP, são de origem: vascular (venosa ou arterial); úlceras por pressão; neuropáticas (como as causadas por diabetes, hanseníase, alcoolismo). (Okamoto,2011)
As feridas crônicas são classificadas em cinco grupos e subgrupos, sendo eles: espessura; etiologia; evolução; infecção presente; comprometimento tecidual. (Zimmeramann, 2009)
O grau de contaminação de uma ferida pode ser dada por três classificações, sendo elas: limpas; limpas-contaminadas; contaminadas; infectadas.(UFRGS; alunos do curso de enfermagem, 2011).
Estas lesões possuem como principais sintomas dor, inchaço, coceira e grande cansaço muscular. Varios fatores de risco são existentes e tais fatores estão diretamente ligados à cicatrização da ferida podendo interferir no seu processo, porém existem medidas que ajudam a contribuir no processo de recuperação. (Dealey, 2001)
O tratamento depende de um acompanhamento de uma equipe qualificada, cujo objetivo final é a cicatrização. (Borges; Saar; Magalhães; Gomes; Lima, 2010 )
OBJETIVO
Pretende-se, portanto, com este estudo mostrar os principais conceitos sobre a definição de ferida, suas classificações e principais formas de tratamento.
REVISÃO DA LITERATURA
Segundo a definição de Fowler (1990) ferida crônica é aquela em que há escassez de tecido consequente de uma lesão ou ulceração longevos ou de recorrência contínua. Tais feridas não possuem uma cicatrização descomplicada e imediata, mesmo com os cuidados de profissionais qualificados como médicos e enfermeiros(as), e sua incidência é maior em idosos ou indivíduos com diferentes problemas sistêmicos. (Dealey,2008)
As feridas crônicas diferem entre si no tamanho e na origem, sendo que algumas podem cicatrizar em meses, enquanto outras nunca chegam a sanar. Há enfermos que possuem feridas durante duas ou três décadas, ademais estima-se que 35% das feridas crônicas não cicatrizam em cinco anos. (Janeiro da Silva, 2012)
Em uma pesquisa realizada na atenção básica da cidade de Teresina
(PI), Brasil, foram encotrados resultados que apontam uma ocorrência maior de casos em que os pacientes mais afetados pelas feridas crônicas são os idosos, na faixa etária de 60 a 70 anos, e que, dos entrevistados, grande parte (cerca de 91,7%) possuíam uma ou mais doenças, sendo as mais prevalentes: hipertensão arterial (70,1%), hipercolesterolemia (31,5%), diabetes mellitus (29,9%), doença cardiovascular (13,8%) e doença vascular periférica (10,3%). (Rev. baiana enferm, 2017)
Tal pesquisa constatou que condições clínicas crônicas aumentam o risco para ocorrência de feridas crônicas, favorecem o aparecimento dessas feridas e também podem influeciar no seu processo de cicatrização. (Rev baiana enferm, 2017)
Os tipos de feridas as mais conhecidos são:
Úlcera por Pressão: também conhecida como lesão por pressão ou úlcera de decúbito. Pode ser caracterizada como uma ferida localizada da pele, causada por fatores externos, como a interrupção do abastecimento sanguíneo para a região (geralmente provocada por pressão, cisalhamento ou fricção, ou até uma combinação dessas razões), ou por fatores internos, como a idade, a mobilidade reduzida, o peso dentre outros. (Dealey, 2008)
Úlcera Venosa: corresponde a, cerca de, 80% das feridas que acometem pernas e pés. É causada pela má circulação sanguínea, resultado – na maioria dos casos – de fatores genéticos. Não é profunda, possui base avermelhada e é mais recorrente acima do maléolo medial. Mulheres, pacientes sedentários e(ou) pessoas que costumam ficar muito tempo em pé apresentam maior risco de desenvolver esse tipo de úlcera. (Dealey, 2008)
Úlceras Arteriais: podem ser chamadas de isquêmicas e são causadas pela obstrução das artérias, o sangue não consegue chegar adequadamente aos tecidos para nutrir e oxigenar as células. Isso resulta em morte celular e, consequentemente, lesões. (Dealey, 2008)
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