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Resenha Crítica de Caso Erros Médicos Estão Mais Frequentes

Por:   •  19/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.100 Palavras (5 Páginas)  •  410 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Resenha Crítica de Caso Erros Médicos Estão Mais Frequentes, diz Pesquisa;

Nome da aluna: Susiane Czenvimski Ferreira

Trabalho da disciplina Comunicação em Saúde

                                                                     Tutor: Prof. BEATRIZ ACAMPORA

Gravataí

2020


ERROS MÉDICOS ESTÃO MAIS FREQUENTES, DIZ PESQUISA

Referências: Erros médicos estão mais frequentes, diz pesquisa Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/errosmedicos-estao-cada-vez-mais-frequentes-diz-pesquisa

Reis Cláudia Tartaglia, Martins Mônica, Laguardia Josué. A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado de saúde: um olhar sobre a literatura. Ciênc. saúde coletiva  [Internet]. 2013  July [cited  2020  Feb  18] ;  18( 7 ): 2029-2036. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000700018&lng=en.  https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000700018.

O presente estudo de caso baseia-se no artigo da revista Veja intitulado: Erros Médicos Estão Mais Frequentes, Diz Pesquisa. O autor do artigo trás dados de um estudo que analisou incidentes entre os anos de 2002 a 2008, refere que apesar de todos os protocolos e procedimentos padrões que visam a segurança dos pacientes acontecem e com uma frequência alta erros médicos muitas vezes irreparáveis ou que levam ao óbito. O estudo foi baseado em dados de seguradoras no Colorado/ EUA que incluía 27.370 incidentes, relatados por seis médicos, esses médicos de plano de saúde recebem incentivos para expor eventos adversos rapidamente. O estudo mostra 25 operações no paciente errado além de 107 procedimentos em parte errada do corpo, sendo que muitas vezes as confusões já iniciam no consultório do clínico geral. As estimativas sugerem que ocorra 1 erro para cada 110 mil procedimentos, mas segundo o principal autor do artigo, essa estimativa pode ter aumentado.

Dentre o assunto abordado temos os seguintes questionamentos para estudo:

Como podemos relacionar a comunicação entre os profissionais de saúde com o quadro apresentado no artigo? A efetividade da comunicação entre profissionais de saúde e com o próprio paciente é fundamental para evitar erros muitas vezes irreparáveis. A comunicação é um processo complexo no qual ocorre à emissão, a recepção e a compreensão da mensagem, ocorre que há a questão interpessoal e para a comunicação ser efetiva todos precisamos entender da mesma forma a mensagem. No caso apresentado, os erros muitas vezes ocorrem por falta de comunicação entre profissionais e com o próprio paciente desde a consulta inicial. Os problemas na comunicação podem gerar atos inseguros, além de deixar que informações importantes não sejam coletadas ou transferidas.

Assim passamos para a segunda questão: Quais ações poderiam ser feitas para que tais erros fossem evitados? Há vários protocolos e estratégias que já são utilizados, como por exemplo, padronização e divulgação dos processos, procedimentos e protocolos. Prescrição de medicamentos e checagem eletrônica, evitando assim letra ilegível e equívocos, usar pulseiras ou outros métodos de identificação de procedimentos e alergias.  Utilizar a comunicação efetiva entre profissionais e com pacientes, estimular questionários e utilizar a educação permanente com a equipe de saúde. Mas o ponto principal a ser elencado nesse questionamento é a valorização do compromisso social da equipe de saúde visando o trabalho multidisciplinar e o incentivo dos corretos registros e preenchimentos dos documentos.  A base de comunicação em saúde é a empatia, tratar o paciente como gostaríamos de ser tratado, nos colocar na posição do outro, independente da verticalidade técnica do procedimento.

Vamos para a terceira questão: Qual o papel do gestor em saúde diante de situações similares e que tipos de estratégias de comunicação podem ser implantados? O principal papel do gestor é criar ferramentas para que não aconteçam situações similares, mas acontecendo, o principal é reconhecer o erro e ser responsável por ele, evitando mais danos ao paciente. Quanto às estratégias de comunicação algumas já foram citadas na segunda questão, procurando sempre ferramentas para uma comunicação sem ruído e efetiva.

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